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A Document Foundation anunciou, nesta terça-feira (14), a versão 3.5 do LibreOffice, considerada o terceiro maior update da suíte de escritório de código aberto, derivado da base de dados do OpenOffice. O software recebe apoio de companhias como a Google e a Red Hat.

A desenvolvedora superou grandes obstáculos até chegar ao LibreOffice 3.5, “o melhor pacote gratuito que já existiu”, garantiu o blog oficial da companhia. “Herdamos um código-fonte de 15 anos no qual recursos não tinham sido implementados e bugs não tinham sido resolvidos, e isso foi a origem de grande parte do débito técnico”, escreveu Caolán McNamara, desenvolvedor da Red Hat e cofundador da Document Foundation.

Usuários mais ansiosos devem fazer o download da versão 3.5, entretanto os “mais conservadores” devem continuar no release 3.4, afirmou o grupo. “[É altamente recomendável que] usuários corporativos implantem o LibreOffice com suporte profissional feito por uma companhia que possa auxiliar nessa migração, treinamento de usuários, suporte e manutenção”. Os novos recursos incluem um verificador de gramática para inglês, um filtro para bases de dados PostgreSQL e um de importação para ilustrações do Microsoft Visio.

Juntamente com outras melhorias, os desenvolvedores limparam substancialmente o código do pacote e construíram um suíte de testes automáticos, conforme afirmou Michael Meeks, co-fundador do Documento Foundation. Mesmo com muito trabalho ainda pela frente, o software deve agradar os usuários que ficaram insatisfeitos com a instabilidade do programa, adicionou.

O LibreOffice recebe apoio de companhias como a Google e a Red Hat. A Document Foundation foi formada em setembro de 2010 por alguns membros da comunidade OpenOffice.org, depois que a Oracle adquiriu o software após comprar a Sun Microsystems. A Oracle, mais tarde, deixou de vender a versão comercial do suíte e disponibilizou o código para a Apache Software Foundation.

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