Tópicos | Eletroquímica

Uma das estratégias adotadas pelos professores, diante da ansiedade dos candidatos do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a menos de um mês para a prova, é a criação de paródias. Por meio de versões de canções nacionais e até mesmo internacionais, educadores relacionam assuntos cobrados no processo seletivo às letras das composições, proporcionando momentoS de descontração.

O professor de química Valter Júnior é um dos adeptos das paródias. Em sua trajetória musical e educativa, ele já gravou versões de MC Loma, MC Bruninho, do embalo de “Malemolência”, entre outras. Agora, em sua mais recente produção, Valter se inspirou na cantora baiana Claudia Leitte para explicar, de maneira descontraída, um dos assuntos mais frequentes no Exame: pilhas.

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“Vale tudo pela educação. A minha inspiração foi Salvador e esta grande musa, Claudia Leitte. Na explicação, você tem um metal que sofre oxidação e que vai perder elétrons, e outro metal que sofre redução, passando a receber elétrons. Eletroquímica sempre está na prova do Enem”, explica o professor. Confira, a seguir, a paródia produzida pelo LeiaJá em parceria com o Vai Cair No Enem:

A parte de química do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é bastante estudada entre feras e professores em sala de aula. Além de abordar figuras e gráficos complexos, o Exame conta com um grande quantitativo de fórmulas e nomenclaturas. De acordo com professores, é essencial que os alunos respondam questões das edições passadas, pois, na maioria das vezes, assuntos anteriormente abordados costumam ser novamente apresentados aos feras.

Segundo a professora Rafaela Sales, o vestibulando deve estar concentrado e não ter medo de questões mais elaboradas. “O aluno deve se ater ao que a questão está pedindo e não ter medo de figuras e gráficos complicados, pois, normalmente os gráficos grandes, como são abordados em química orgânica, só querem saber qual é a função de algum composto. Ler a prova com cuidado também é uma boa dica, a falta de interpretação pode dificultar o entendimento, por isso, é necessário o máximo de atenção”, destacou.

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As últimas provas mostram semelhanças quanto à abordagem dos assuntos. Pensando nisso, o LeiaJá selecionou os cinco assuntos mais recorrentes na prova de química do Enem. São eles:

Química Orgânica

No Enem, é certo cair uma ou duas questões de funções orgânicas, e para responder acertadamente, os alunos devem identificar qual a função do composto. Lembrando que muitos compostos têm várias funções e o Enem costuma pedir que fera especifique qual composto é o resultado da função. Ter em mente as nomenclaturas é essencial para o desenvolvimento da questão.

Estequiometria

A estequiometria é dividida em cinco tópicos:

Questões de casos gerais;

Rendimento;

Impureza;

Reações sucessivas;

Reagente em excesso.

No Exame, é comum as questões de estequiometria virem com um grande texto contendo informações que serão necessárias para montar uma equação. Na maioria das vezes, a prova oferece a equação balanceada, mas caso não aconteça, é preciso que o fera saiba fazer o balanceamento. Resumidamente, os passos para responder uma questão de estequiometria são: transformar em mol, equacionar e balancear a equação e transformar mol em gramas ou litros.

Eletroquímica

Aprofundar os estudos em reação e oxirredução é essencial para resolver as questões de eletroquímica, que costumam ser complexas, pois envolvem o uso da eletricidade para obtenção de substâncias. Na maioria das vezes é abordada com exemplos de pilhas e baterias.

Meio Ambiente

Além de químicos, o assunto engloba elementos geográficos e biológicos. No Enem, as questões costumam tratar sobre radioatividade, relatando as principais modalidades de radiações, como alfa, beta e gama.

Termoquímica

Trata de troca de energia, reações químicas e mudanças de estado. É necessário que o vestibulando esteja atento ao processo endotérmico, que absorve calor, e exotérmico, que libera calor. Vale ressaltar que as questões envolvendo entropia são bastante abordadas no Enem.

Exemplo:

Gás hidrogênio (H2) reage com óxido férrico (F2 O3) a uma temperatura elevada para formar vapor d’água e ferro. Para produzir 280 gramas de ferro, em presença suficiente de hidrogênio, a massa de óxido férrica necessária será: (Dados: massas atômicas H=1, O=16 e Fe=56)

a) 150g              (2.36) + (3.16) = 160g                  (2.56) = 112g

b) 400g              (1 Fe 2 O3(n) ) + 3H2(g)              (2 Fe/ o) + 3 H2O (g)

c) 200g                         ?                                           280g

d) 180g                             

e) 160g                1 mol Fe2 O3               2 mol Fe     

                                  160g                         112 g

                                     x                             280 g

                                  112.x             =        160.280

                                           x           =        448000

                                                                     112

                                                   x = 400g

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