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Nesta quarta-feira (6), a UPE divulgou o listão com os classificados nos Sistema Seriado de Avaliação (SSA 3). O primeiro lugar geral, o estudante Thiago Melo, de 17 anos, garantiu sua vaga com a melhor pontuação entre todos os feras, para o curso de engenharia da computação. O jovem recebeu a notícia logo cedo, na manhã de hoje, e correu para a Reitoria da universidade, no bairro de Santo Amaro para comemorar.

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Thiago estava na praia de Muro Alto quando, por volta das 9h30 de hoje, recebeu uma ligação do reitor Pedro Falcão lhe informando sobre sua colocação no SSA. "Fiquei muito feliz porque é gratificante ver o esforço sendo recompensado", disse o estudante. Ele, que foi aluno do Colégio Fazer Crescer, comentou que é preciso estabelecer uma rotina e metas para alcançar o sucesso: "O segredo é ter foco, ter um horário de estudo e saber abrir mão de certas coisas". 

*Com informações de Camilla de Assis

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Estão abertas, até o dia 31 de julho, as inscrições para o mestrado acadêmico em engenharia da computação, oferecido pela Universidade de Pernambuco (UPE), através da sua Escola Politécnica. Os interessados devem se inscrever na secretaria do mestrado, no Bloco C, no 2º piso, da própria unidade, localizada na rua Benfica, 455, no bairro da Madalena, no Recife, no horário das 8h às 12h e das 13h às 16h30h.

O curso, coordenado pelo professor da UPE Fernando Buarque, oferece uma área de concentração, em ciência da computação, e duas linhas de pesquisa: engenharia de software e computação inteligente. A seleção terá análise de documentação e entrevista com os candidatos.

A lista com os nomes dos aprovados será divulgada após o dia 10 de agosto. As matrículas acontecem nos dias 13 e 14 desse mesmo mês, no horário das 8h às 12h e das 13h às 16h. A aula inaugural está prevista para o dia 15 de agosto. Mais informações através do telefone 81 3184-7548, do e-mail mestrado@ecomp.poli.br ou do site.

Documentação necessária para a inscrição:

1. Formulário de inscrição preenchido, com indicação de três projetos de pesquisa na ordem de preferência do candidato;

2.Documento com a nota obtida no exame POSCOMP*;

3.Duas fotos 3x4;

4.Cópia do documento de Identidade e do CPF ou do registro nacional de estrangeiro; 

5.Históricos Escolares de graduação e pós, quando for o caso;

6.Curriculum Vitae (Plataforma Lattes do CNPq) impresso, com documentação comprobatória (inclusive de conhecimento da língua inglesa);

7.Cópia autenticada dos diplomas de curso superior ou certificados equivalentes**;

8. Duas cartas de recomendação em formulário específico para professores ou pesquisadores com quem tenha estudado ou trabalhado;

9.Prova de estar em dia com as obrigações militares e eleitorais, no caso de o candidato ser brasileiro;

10.Caso for manter vínculo empregatício mas vir a ter alguma liberação pelo empregador para participar do Programa, anexar uma declaração informando quais serão os termos dessa;

11.Declaração da IES de origem, atestando a inclusão do candidato em programa institucional de capacitação docente ou técnico, se for o caso;

12.Comprovante de pagamento da taxa de inscrição.

* O desempenho no POSCOMP é opcional e poderá apenas ajudar o aluno;

** Para alunos no último semestre do curso é suficiente uma declaração do coordenador do curso atestando que, se aprovado nas disciplinas em que está matriculado, o aluno colará grau antes da data da matrícula conforme calendário desta seleção.

A era tecnológica nos trouxe muitos benefícios, mas tivemos que nos moldar e aperfeiçoar o nosso dia a dia para encarar a mudança para o mundo digital. A procura por curso de formação que dê uma base ou aprofunde melhor o conhecimento dos alunos nesse novo campo impulsionou a criação de cursos específicos da área. Entre as graduações, a engenharia da computação é a mais nova. 

O curso forma um profissional capacitado para criar e compreender sistemas de computação completos, levando em consideração elementos de software, hardware e comunicação, o grande diferencial entre as outras formações (ciências da computação e engenharia elétrica, por exemplo). Como um aprofundamento matemático e físico específico, a graduação prepara o engenheiro para atuar em áreas que envolvam processamento digital de sinais (em comunicação de dados e em processamento de voz e imagens, por exemplo), sistemas de controle, automação industrial, computação gráfica e sistemas de software de alto desempenho, que exijam uma interação profunda com o hardware e o sistema de comunicação da máquina.

O coordenador do bacharelado em engenharia da computação da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Aluizio Fausto, explica que o profissional da área tem um vasto campo de trabalho, podendo se aperfeiçoar em qualquer assunto que englobe três temas: computação, comunicação e controle. O professor esclarece, ainda, uma dúvida muito comum entre os alunos: a diferença entre engenharia da computação e ciências da computação. “A engenharia estuda a comunicação e controle, coisa que a ciência não aborda profundamente. O curso de engenharia pode ser classificado como uma junção dos cursos de ciências da computação com engenharia elétrica, já que estuda disciplinas das duas graduações”, explica Fausto. 

Atualmente, em Pernambuco, a Universidade de Pernambuco (UPE) e a UFPE são as únicas a oferecerem o curso, de acordo com o Ministério da Educação. Segundo dados da UFPE, os alunos são, em sua maioria, homens. Já as mulheres correspondem somente a 18% do total de alunos em sala. A estudante Vanessa Larize, do 8° período da UFPE, é uma das poucas jovens vistas pelos corredores do prédio. Ela afirma que foi incentivada a fazer o curso pela facilidade obtida com matérias exatas, no ensino médio, e diz não ter nenhuma restrição na graduação por ser mulher. “Acho que as meninas ficam inibidas por ser uma formação onde se encontram mais homens no mercado de trabalho, mas acho que isso vem mudando. De dois anos pra cá, o número de mulheres aqui cresceu muito”, conta.

Para os estudantes Caio Araújo e José Ivson Soares, a identificação pelo curso veio com a tecnologia. Segundo eles, o que chamou a atenção foi o mundo os jogos. Com uma forcinha da matemática e da física, que já dominavam, ficou mais fácil se interessar cada vez mais pela profissão. “O que me atraiu mais foi a possibilidade de inovar e inventar, fazer algo que eu acredito e gosto”, declarou Caio. Para José Ivison, é uma ótima opção para o mercado de trabalho, pois “nos dias de hoje, não se faz nada sem um computador, sem uma rede de comunicação, e é nisso que trabalhamos, tentamos inovar.”

Os formados nessa área não costumam ter dificuldades para entrar no mercado. Com a expansão do parque industrial brasileiro, muitas máquinas automatizadas e operadas por sistemas computacionais passaram a ser usadas, aumentando a demanda pelos profissionais. Porém, a maioria das empresas exige o inglês fluente e, em alguns casos, boa aptidão num terceiro idioma, devido ao grande número de expressões e nomes específicos em línguas estrangeiras. Uma ótima oportunidade para entrar com tudo no mercado e aperfeiçoar o idioma são as grandes multinacionais, como é o caso de Rafael Bezerra, formado em engenharia da computação pela UPE. Rafael faz parte do “Projeto Motorola”, cujo trabalho é testar, programar e aperfeiçoar produtos da marca. “Essa iniciativa das empresas estrangeiras é muito boa, mas temos que sempre nos aperfeiçoar”, declara. 

O avanço tecnológico é uma área que se torna difícil de acompanhar, por esta razão Rafael aconselha a sempre estar antenado com as novidades do mercado. “Precisamos estar atentos a cursos de Tecnologia da Informação e outros que possam ser um diferencial na hora de conseguir uma vaga. O profissional não pode deixar de se atualizar”, recomenda o engenheiro. Confira mais dicas no vídeo abaixo.


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