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Susane Martins da Silva, apontada como suspeita de enviar os doces que causaram a morte de Lindaci Viegas de Carvalho, foi presa nessa quarta-feira (24), em Acari, na Zona Norte do Rio de Janeiro. A vítima morreu no dia do aniversário, no último sábado (19), depois de comer um bombom envenenado. 

O caso é acompanhado pela delegacia de Vila Isabel, que acredita que o crime foi motivado por ciúmes. O ex-marido de Susane teria um relacionamento amoroso com a vítima, de 54 anos. 

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Entregador se apresenta às autoridades

Lindaci recebeu flores e bombons de um mototaxista identificado como Lucas Bernardes. Ele se apresentou na delegacia nessa quarta (24), após ver a repercussão do caso na imprensa. 

Em seu depoimento, Lucas disse que um garoto o havia entregado os "presentes" para que levasse até a casa do namorado da vítima, em Vila Isabel. O motoboy chegou a reconhecer o menor por fotos e comentou que ele não aparentava sinais de nervosismo. 

Após comer o doce, Lindaci passou mal. Ela foi socorrida para o Hospital Federal do Andaraí, mas já chegou morta na unidade. 

O oligarca russo Roman Abramovich, proprietário do Chelsea, e negociadores ucranianos apresentaram sintomas de um possível envenenamento após uma reunião em Kiev no início de março, de acordo com informações publicadas nesta segunda-feira (28) por "The Wall Street Journal".

De acordo com o periódico norte-americano, que citou algumas fontes, os responsáveis pelo suposto ataque podem ter sido representantes de Moscou que queriam sabotar as negociações para acabar com a guerra na Ucrânia.

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Após a cúpula na capital ucraniana, Abramovich teria apresentado sintomas que incluíam olhos vermelhos e descamação da pele no rosto e nas mãos, segundo as fontes ouvidas pelo veículo de comunicação.

A saúde de Abramovich e dos outros negociadores ucranianos melhorou com o tempo e aparentemente não estão em perigo de vida.

Um grupo de especialistas que está investigando o incidente acredita ser difícil determinar se os sintomas foram causados por um agente químico ou biológico, ou até mesmo se foi um ataque com radiação eletromagnética.

Os Estados Unidos e diversas outras nações europeias promoveram sanções contra o oligarca russo em virtude da guerra em território ucraniano. O governo britânico, por exemplo, congelou os bens de Abramovich no Reino Unido e tirou o direito dele de viajar ao país.

Da Ansa

O ex-ministro da Secretaria Geral, Gustavo Bebianno, avisou que iria comprovar que não mentiu com relação a ter dito que tinha conversado com o presidente Jair Bolsonaro (PSL) "durante três vezes" um dia antes da crise envolvendo o seu nome ganhar as redes sociais. Na ocasião, um dos filhos de Bolsonaro, o vereador Carlos Bolsonaro, chegou a dizer que era “mentira absoluta” que Bebianno tivesse falado com o pai.

Nesta terça-feira (19), um dia após ele ser exonerado, a revista Veja divulgou uma sequência de mensagens escritas e ao menos treze gravações de áudios entre Bebianno e Jair Bolsonaro.

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Em uma delas, Bolsonaro questiona uma das agendas do então ministro com o vice-presidente de Relações Institucionais do Grupo Globo, Paulo Tonet Camargo. “Gustavo, o que eu acho desse cara da Globo dentro do Palácio do Planalto: eu não quero ele aí dentro. Qual a mensagem que vai dar para as outras emissoras?”, questionou o presidente.

Em outro, Bolsonaro diz a Bebianno que não está “incitando a saída” dele do governo. “Você conhece muito bem a imprensa, melhor do que eu. Agora: você não falou comigo nenhuma vez no dia de ontem. Ele [Carlos Bolsonaro] esteve comigo 24 horas por dia. Então não está mentindo, nada, nem está perseguindo ninguém”, o que abriu uma conversa sobre o que significa falar com alguém.

Com os ânimos mais acirrados, Bebianno afirma que só prega a paz o tempo inteiro. “Ontem eu falei com o senhor três vezes, sim. Falamos pelo WhatsApp. O que é que tem demais? Não falamos nada demais. A relevância disso… Tanto assunto grave para a gente tratar. Tantos problemas. Eu tento proteger o senhor o tempo inteiro. Por esse tipo de ataque? Por que esse ódio? O que é que eu fiz de errado, meu Deus?”, rebate o então auxiliar.

Bebianno também chega a dizer, em um dos últimos áudios revelados, que o militar “estava envenenado”. “Depois a gente conversa pessoalmente, capitão, tá? Eu tô vendo que o senhor está bem envenenado. Mas tudo bem, a minha consciência está tranquila, o meu papel foi limpo, continua sendo”, disparou.

O ex-ministro ainda se defende das acusações de que teria financiado candidaturas laranjas enquanto presidiu o PSL. “Se o Bivar escolheu candidata laranja, é um problema dele, político. E é um problema legal dela explicar o que ela fez com o dinheiro. Da minha parte, eu só repassei o dinheiro que me foi solicitado por escrito. Eu tenho tudo registrado por escrito. Então é ótimo que a Polícia Federal esteja, é ótimo que investigue, é ótimo que apure, é ótimo que puna os responsáveis. Eu não tenho nada a ver com isso”, defendeu-se.

Piotr Verzilov, ativista do grupo russo Pussy Riot, foi "muito provavelmente vítima" de um envenenamento com uma substância desconhecida, mas está fora de perigo, afimaramm seus médicos em Berlim, onde está hospitalizado desde domingo.

Os exames médicos feitos em Berlim e em Moscou sugerem "muito provavelmente um caso de envenenamento", indicou Kai-Uwe Eckardt, um médico do Hospital Beneficente de Berlim.

A substância utilizada permanece desconhecida e o hospital se recusou a especular sobre as circunstâncias da intoxicação.

"Não podemos falar nada sobre a maneira como a substância entrou em seu corpo, este não é nosso trabalho", afirmou o diretor do hospital, Karl Max Einhäupl.

"Está fora de perigo", acrescentou Eckardt, embora continue em tratamento intensivo. O paciente está consciente e consegue falar.

O ativista de 30 anos, que também tem nacionalidade canadense, chegou a Berlim em um estado classificado de "grave", a bordo de um avião ambulância na madrugada de domingo. Estava acompanhado por membros de sua família, procedente de um hospital de Moscou.

Seu entorno denunciou uma tentativa de envenenamento por ter invadido o gramado durante a final da Copa do Mundo na Rússia.

A hospitalização de Verzilov acontece no momento em que o caso Skripal provoca um conflito entre os países ocidentais e a Rússia.

O governo britânico acusa duas pessoas, que apresenta como agentes do serviço de inteligência russo, pelo envenenamento em março do ex-espião russo Serguei Skripal e sua filha em Salisbury (Reino Unido). Moscou nega as acusações.

Segundo Eckardt, "os sintomas que sofre podem ter sido provocados por uma incrível diversidade de substâncias", entre elas plantas, ou diversos tipos de drogas.

A possibilidade de conseguir determinar a natureza dessas substâncias "não é muito elevada", admitiu, já que as análises foram realizadas seis dias depois do envenenamento.

O diretor do hospital descartou a possibilidade de uma overdose provocada pelo próprio paciente.

"Este tipo de substância é muito raro em ambientes de droga e não temos indícios de que (Verzilov) tivesse um problema com drogas", completou.

"Se alguém toma drogas em tais quantidades, seria unicamente com tendências suicidas. E não temos nenhum indicação de que este é o caso".

Piotr Verzilov ficou doente em Moscou, pouco depois de comparecer a uma audiência judicial após a recente detenção de dois simpatizantes do Pussy Riot.

Durante alguns dias ficou em coma e perdeu temporariamente a vista e não conseguia falar. Em Moscou foi internado em uma unidade Toxicologia.

Sua mulher, Nadeja Tolokónnikova, da qual está separado, denunciou uma tentativa de assassinato.

"Parto do princípio de que foi vítima de um ato de intimidação, incluindo uma tentativa de assassinato por envenenamento", declarou ao jornal "Bild".

A jovem é uma das figuras mais conhecidas do Pussy Riot, um grupo de punk rock feminista que se tornou um movimento de contestação na Rússia. Vários integrantes já foram condenados pela justiça russa.

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