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Alunas e professoras do Ensino Médio de escolas estaduais já podem se inscrever para o projeto Futuras Cientistas.  A iniciativa, que é do Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste (Cetene), visa selecionar dez alunas e cinco professoras para conhecer as áreas de nanotecnologia, biotecnologia e microeletrônica. Para se inscrever é necessário preencher a ficha que se encontra no site do Cetene e enviar para o endereço futurascientistas@cetene.gov.br até o dia 28 de outubro.

Cada escola pode inscrever cinco estudantes com as melhores notas e apenas 10, do total de 154 escolas, vão ser escolhidas. No caso das professoras o critério para seleção será avaliação curricular (pontuação dos currículos). Os selecionados irão ganhar uma bolsa de R$ 200 para custeio de despesas. Para mais informações acessar o edital do projeto

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O projeto tem como objetivo estimular a produção científica sobre relações de gênero e a participação das mulheres nas ciências e carreiras acadêmicas. Todas as participantes vão trabalhar em um dos cinco laboratórios do centro (biocombustíveis, biofábrica, microcomponentes eletrônicos, nanotecnologia e circuitos integrados) cada uma orientada por pesquisadores do Cetene. 

Futuras Cientistas - Projeto com foco no desenvolvimento do pensamento e de atividades científicas das Ciências da Natureza e suas Tecnologias nas áreas de química, física, matemática, biologia e engenharias, é voltado para alunas e professoras de ensino médio das escolas estaduais. As áreas de atuação são Biotecnologia, Nanotecnologia e Microeletrônica.

 

O secretário executivo do Ministério das Comunicações, Cezar Alvarez, avalia como “acertada” a estratégia do governo de querer ampliar o acesso à internet de alta velocidade na zona rural por meio da frequência de 450 mega-hertz (MHz), em vez do uso de satélites. Ele disse que o Estado tem “uma dívida com o Brasil rural” por ainda não ter concretizado a inclusão digital nessas áreas e acenou com a possibilidade de o governo criar mecanismos para as aproximar lan houses das escolas públicas e dos cursos técnicos promovidos pelo Sebrae.

Ele credita esse atraso a uma decisão estratégica do governo, que optou pela migração da frequência de rádio usada pela Polícia Federal (450 MHz) a fim de abrir espaço para a interiorização da internet. “Atrasarmos em dois anos [aguardando a liberação da frequência, pela PF, e a licitação para uso] com o objetivo de evitar preços maiores na transmissão de internet por satélites”, disse Alvarez. O governo ainda está aguardando a migração da PF para outra faixa de frequência para abrir a licitação da faixa de 450 MHz.

Ele acenou também com a possibilidade de usar os recursos do Fundo de Universalização de Serviços de Telecomunicações (Fust) para facilitar o acesso de mais de 15 milhões de pessoas do meio rural à banda larga.

O secretário propôs, ainda, a ampliação dos telecentros e a qualificação das lan houses para torná-las um ambiente de acesso ao conhecimento e à informação. “As lans muitas vezes são vistas de forma preconceituosa, como ambiente de jogo. Isso pode ser mudado e elas podem, inclusive, prestar serviços para o Sistema S”, disse Alvarez. O Sistema S é um conjunto de entidades que representam o interesse de categorias econômicas como comércio, indústria e transportes.

Alvarez acrescentou que estão sendo analisadas parcerias com o Ministério da Educação com o objetivo de incluir as lan houses no Programa Nacional de Tecnologia Educacional (ProInfo), para usar dessas estruturas na rede pública de ensino.

O Ministério da Educação (MEC) vai distribuir tablets - computadores pessoais portáteis do tipo prancheta, da espessura de um livro - a escolas públicas a partir do próximo ano. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (1) pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, durante palestra a editores de livros escolares, na 15ª Bienal do Livro. O objetivo, segundo o ministro, é universalizar o acesso dos alunos à tecnologia.

Haddad afirmou que o edital para a compra dos equipamentos será publicado ainda este ano. "Nós estamos investindo em conteúdos digitais educacionais. O MEC investiu, só no último período, R$ 70 milhões em produção de conteúdos digitais. Temos portais importantes, como o Portal do Professor e o Portal Domínio Público. São 13 mil objetos educacionais digitais disponíveis, cobrindo quase toda a grade do ensino médio e boa parte do ensino fundamental."

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O ministro disse que o MEC está em processo de transformação. "Precisamos, agora, dar um salto, com os tablets. Mas temos que fazer isso de maneira a fortalecer a indústria, os autores, as editoras, para que não venhamos a sofrer um problema de sustentabilidade, com a questão da pirataria."

Haddad não soube precisar o volume de tablets que será comprado pelo MEC, mas disse que estaria na casa das "centenas de milhares". Ele destacou que a iniciativa está sendo executada em parceria com o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT).

"O MEC, neste ano, já publica o edital de tablets, com produção local, totalmente desonerado de impostos, com aval do Ministério da Fazenda. A ordem de grandeza do MEC é de centenas de milhares. Em 2012, já haverá uma escala razoável na distribuição de tablets."

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