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Três pessoas foram presas na tarde desta quinta-feira (30), em Bauru, município do interior de São Paulo, por falsidade na exportação de esmeraldas. A Receita Federal e a Polícia Federal (PF) apreenderam 2,5 quilos das pedras preciosas que seriam enviadas ao exterior. Os agentes apontaram indícios de interposição fraudulenta - quando "laranjas" são usados para ocultar os reais compradores e vendedores das pedras.

De acordo com a Receita Federal, a apreensão foi feita após análise da carga registrada no Porto Seco de Bauru. O auditor fiscal responsável pela liberação das pedras suspeitou do valor declarado: 10,8 milhões de dólares, o equivalente a aproximadamente R$ 60 milhões.

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O fiscal verificou que o exportador não dispunha de capacidade econômica para aquisição das mercadorias e que o comprador no exterior, um brasileiro residente no México, tampouco poderia fazer uma compra desse valor.

O gemólogo credenciado pela Receita Federal avaliou que as pedras têm valor comercial de no máximo R$ 417 mil, cem vezes menor do que o declarado. Diante do flagrante da fraude, o exportador e o despachante, que mora no Rio de Janeiro, foram presos. Uma terceira pessoa envolvida no suposto esquema e estava presente no momento da operação também foi detida pelas autoridades.

Foto: Divulgação/Receita Federal

Uma blitz da Polícia Rodoviária Federal de São Paulo (PRF/SP), realizada na tarde da última quarta-feira (27), prendeu um casal que transportava 500 esmeraldas avaliadas em R$ 4 milhões. O flagrante foi realizado na altura do km 204 da rodovia Presidente Dutra, município de Arujá, região metropolitana da capital do estado. A dupla pode responder pelo crime de usurpação de bens da União.

O casal seguia em um veículo no sentido Rio de Janeiro da rodovia quando foi abordado pelos agentes da PRF/SP. Durante averiguação de rotina para verificar a documentação do carro e do condutor, o motorista apresentou nervosismo e os policiais optaram por revistar as dependências do carro. No porta-malas, uma mochila abrigavas as pedras preciosas separadas em pequenos sacos plásticos.

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A dupla, natural do município de Capão da Canoa, no Rio Grande do Sul, alegou ter adquirido as esmeraldas em Belo Horizonte, capital de Minas Gerais. Ainda segundo o casal, as pedras não tinham valor comercial e estavam sendo levadas para lapidação em Arujá. Para tentar se livrar da detenção, o homem apresentou uma nota fiscal no valor de R$ 500 mil, salva como arquivo no celular da esposa. Ao verificar a documentação, os policiais descobriram que o destino final do minério era o estado do Tocantins.

O material foi aprendido e passará por perícia para confirmação de autenticidade. A dupla foi levada à sede da Polícia Federal na zona oeste de São Paulo.

A Polícia Civil, durante ação da 1ª Delegacia de Polícia de Sapucaia do Sul, nesta segunda-feira (15), realizou em Canoas uma grande apreensão de pedras preciosas durante a Operação Garimpo. A ação ocorreu no bairro Niterói, quando foram apreendidos dois quilos de esmeraldas, cujo valor estimado pode chegar até três milhões de reais.

Segundo a delegada Luciane Bertolletti, após diligências investigativas nos últimos dois meses, os policiais civis identificaram um suspeito e prenderam em flagrante um homem de 46 anos de idade, pelo crime contra a ordem econômica. “Ele ingressava em sua residência no bairro Niterói, em Canoas, com dois quilos de esmeraldas. Ações no combate à ordem econômica são de suma importância e continuarão a serem executadas com maior frequência na região”, disse a delegada.

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O diretor da 2ª Delegacia de Polícia Regional Metropolitana de Canoas, delegado Mario Souza, afirmou que a ação, sem precedentes na Polícia Civil do RS, pela linha de investigação é rota de um tráfico internacional de pedras preciosas. As pedras foram periciadas por órgão competente e atestada sua veracidade.

“Em valores de atacado a apreensão pode chegar a três milhões de reais, sendo R$ 4.000 cada pedra no atacado e até R$ 20.000 reais no varejo”, explicou Souza.

A cantora Tiê vem ao Recife, no próximo domingo (2), para apresentar seu novo disco, Esmeraldas. Abrindo a noite, o público vai poder conferir a apresentação do projeto solo de André Whoong, guitarrista e parceiro de composição de Tiê, que mostra seu álbum 1985 e também da multinstrumentista Naná Rizinni, com repertório do disco La Na Nana. Os shows serão no Estelita, às 19h.

Tiê tem sido considerada uma das grandes novidades da nova música popular brasileira. A cantora iniciou sua carreira em 2009 e já tem três discos lançados. Sua última música de trabalho, A Noite, está na trilha sonora da novela I love Paraisópolis como tema do casal protagonista, Marizete (interpretada por Bruna Marquezine) e Benjamin (Mauricio Destri). 

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O disco Esmeraldas tem produção de Adriano Cintra e participações especiais como a de André Whoong, da artista visual Rita Wainer, o letrista David Byrne (Talking Heads), Guilherme Arantes e ainda Jesse Harris (conhecido pela autoria da faixa Dont´know why, cantada por Norah Jones). 


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Serviço

Tiê

Domingo (2) | 19h

Estelita (Rua Saturnino de Brito, 385 - Cabanga)

R$ 40 (1º lote) e R$ 50 (2º lote)

Na infância da cantora e compositora Tiê, os corredores de sua casa eram tomados por trilhas infantis como Saltimbancos, mas também por Milton Nascimento, Caetano, Gil. Nas festas de Natal na casa da avó Vida Alves, atriz que protagonizou o primeiro beijo na TV, a criançada era escalada para peças que tinham a família de plateia. "Eu escrevia textos, coisas simples e colocava netos e sobrinhos para encenar", conta Vida.

Tiê aproveitava aquelas oportunidades para exercitar seus dotes artísticos, mas nunca com pretensões de segui-los profissionalmente. "Sempre achei que ela tinha facilidade de comunicação", diz Vida, já identificando, à época, o potencial da neta.

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E Tiê explorou esse potencial de várias formas. Montou uma banda com amigos de classe, que ganhou o primeiro lugar no festival do colégio, em 1997. E ela, o prêmio de melhor cantora. Mais tarde, com um amigo da faculdade de Relações Públicas, tocou em todo tipo de lugar, até em lançamento de ração de cachorro em churrascaria.

Em 2000, partiu para Nova York e ficou um ano por lá. Quando voltou, continuou cantando. Mas ainda se perguntava: por que quero cantar? A guinada em sua vida aconteceu quando abriu o Café Brechó, ao lado do antigo prédio da MTV. O compositor Toquinho aproveitou o intervalo de gravação em um estúdio nas proximidades para almoçar naquele lugar. "Ali fiquei sabendo que uma das sócias cantava muito bem. Convidei-a para ir ao estúdio onde eu estava gravando. Fiquei impressionado com a delicadeza da sua voz", lembra Toquinho.

Durante dois anos, ela acompanhou o músico em seus shows. Até que resolveu dar um tempo para si, pegar um caderninho e compor. Foi quando, finalmente, se deu conta do sentido de ser cantora: interpretar o próprio repertório. Aconselhada pelo produtor Plínio Profeta, aprendeu a tocar violão. Trancafiou-se em casa e só saiu quando estava tinindo no instrumento.

Estava pronta para entrar em estúdio. O mesmo Profeta produziu seu belo, denso e independente primeiro disco, Sweet Jardim, de 2009. Em 2011, veio o ensolarado O Coração e A Coruja, já com aporte de uma gravadora e com direito à música Piscar o Olho na trilha da novela Cheias de Charme. Agora, Tiê lança seu terceiro disco, Esmeraldas, cujas canções se mantêm impregnadas por suas vivências pessoais - e com um reforço e tanto: o músico escocês David Byrne. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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