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Começa à 0h desta sexta-feira (30), a Operação Ano Novo 2023, da Polícia Rodoviária Federal (PRF). A ação, que ocorre em todas as estradas federais do país, segue até as 23h59 de domingo (1º). Com o aumento do tráfego por causa dos deslocamentos de fim de ano, o objetivo é garantir segurança viária e a preservação de vidas nas rodovias.

Segundo a PRF, além do aumento do fluxo de veículos, as festividades estão associadas ao consumo de bebidas alcoólicas, o que torna ainda mais relevante a fiscalização. O enfrentamento à embriaguez ao volante é uma das principais ações da operação.

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Também estão previstas medidas de controle da velocidade, fiscalização de ultrapassagens proibidas, uso do cinto de segurança, dispositivos de retenção para crianças e uso de telefone celular, entre outras. Serão realizadas ainda atividades de educação para o trânsito.

Natal Balanço da PRF da Operação Natal 2022 revela que houve redução de 65% no número de acidentes graves, 82% no número de feridos e 38% no total de mortes registradas em relação ao mesmo período de 2021. A ação foi realizada de 22 a 25 de dezembro e contou com 18% a mais de efetivo do que no ano anterior.

Foram feitas 85.668 fiscalizações de pessoas e abordagem de 60.953 veículos. Também foram realizados 45.764 testes de bafômetro, um número 51% maior do que em 2021. Houve 1.541 autos de infração para motoristas sob influência de álcool e 95 deles foram presos por crime de embriaguez ao volante.

Orientações Antes de pegar a estrada, a PRF orienta que sejam tomadas algumas ações preventivas. Ela listou seis medidas de verificação de veículos: estado de conservação dos pneus, incluindo o estepe; alinhamento e balanceamento; funcionamento do sistema de iluminação; limpadores de para-brisa; prazo de validade do filtro e óleo do motor; e documentação do veículo e do condutor.

O número de mortes em rodovias federais do País teve redução de 28% no Natal deste ano, em comparação com o mesmo período de 2018, segundo balanço parcial da Polícia Rodoviária Federal (PRF), divulgado nesta quinta-feira (26). Neste feriado, radares móveis voltaram a ser usados após determinação judicial.

Foram registradas 50 mortes e 962 pessoas ficaram feridas em 759 acidentes desde o final da noite de sexta-feira (20) até o início da madrugada desta quinta (26). No ano passado, a operação Natal durou um dia a menos.

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A PRF não tinha o número total de multas aplicadas através das imagens captadas pelos radares, mas balanço parcial indica que ao menos 3 mil motoristas foram autuados por excesso de velocidade. Ainda segundo a PRF, apesar da queda no número de mortes, alguns Estados tiveram registros maiores que no ano anterior.

O uso de radares móveis na fiscalização das rodovias federais havia sido suspenso em 15 de agosto por resolução do governo federal. A medida deixou 16 Estados que não têm radares fixos sem nenhuma fiscalização dos limites de velocidade. A volta dos equipamentos, a partir do último dia 23, foi determinada pela Justiça Federal do Distrito Federal. A PRF informou que a fiscalização por radar móvel e portátil foi feita em 500 trechos críticos de 10 km cada nas 27 unidades da federação.

Conforme dados parciais, a Bahia registrou 6 mortes, número igual ao do ano passado, mas houve queda em acidentes com feridos. Foram flagrados 15 motoristas embriagados ao volante e, desses, seis foram presos. No Distrito Federal, 4 pessoas morreram - 2 a mais que no ano passado - e 37 ficaram feridas em 29 acidentes. Só nas rodovias do entorno de Brasília, foram aplicadas 985 multas e quatro pessoas foram presas por embriaguez.

Em Pernambuco, a PRF registrou 90 acidentes com 76 feridos e 5 mortos. No ano passado, tinham sido 103 acidentes, com 52 feridos e 7 mortes. No Espírito Santo, o número de acidentes aumentou 16% - foram 59 -, enquanto o de feridos permaneceu estável em 84 pessoas, mas o de mortes subiu de 4 para 5. Na Paraíba, não houve mortes nas estradas e o número de feridos caiu 25%. Mesmo assim, a PRF aplicou 1.042 multas por infrações de trânsito.

A situação das rodovias brasileiras piorou em relação ao ano passado (2016), reflexo direto da redução de investimentos públicos em manutenção das estradas federais. De acordo com a pesquisa de rodovias realizada pela Confederação Nacional do Transportes (CNT), 61,8% das estradas do País estão em condições regular, ruim ou péssima.

Chama a atenção a situação das estradas nos Estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Pará, donos dos maiores rebanhos e áreas de plantio do País.

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O levantamento foi realizado por 24 equipes, que durante 30 dias percorreram 542 estradas federais e algumas estaduais, somando 106 mil quilômetros avaliados. De acordo com o levantamento, a piora mais acentuada foi no quesito sinalização, no qual a classificação como boa ou ótima caiu de 48,3% para 40,8%.

Os dados da 21.ª edição da pesquisa apontam piora na qualidade das estradas nacionais em relação ao ano passado, quando 58,2% apresentaram problemas. São avaliadas as condições de pavimento, sinalização e geometria da via. Em 2017, 38,2% dos trechos foram classificados como em bom ou ótimo estado, abaixo dos 41,8% em 2016.

Na qualidade do pavimento, a extensão classificada como regular, ruim ou péssima saiu de 48,3% para 50%. Sobre a geometria, o índice de baixa qualidade repetiu os números do ano passado, em 77,9% em condições regular, ruim ou péssima.

Orçamento

Para a CNT, a precariedade das estradas reflete a queda nos investimentos federais e a recessão dos últimos anos. Em 2011, o governo injetou R$ 11,2 bilhões nas estradas, volume que caiu para R$ 8,61 bilhões em 2016 - mesmo nível de 2008. Neste ano, de janeiro a junho, foram R$ 3,01 bilhões.

Segundo a entidade, apenas 12% da malha total de 1,735 milhão de quilômetros do País é pavimentada. "Dizem que o Brasil é rodoviarista, mas a realidade é que o Brasil não tem infraestrutura", diz Flávio Benatti, presidente da seção de transporte rodoviário de cargas da CNT.

O Plano CNT de Transporte e Logística aponta que seriam necessários R$ 293,8 bilhões de investimentos na infraestrutura rodoviária para adequá-la à demanda nacional.

Pior trecho

O trecho das estradas entre Natividade (TO) e Barreiras, no oeste da Bahia, foi classificado como o pior do País. O traçado engloba BA-460, BA-460, BR-242, TO-040 e TO-280. No ranking da CNT, o trecho ficou na 109.ª posição, a pior do levantamento. A melhor estrada foi o trecho que liga São Paulo a Limeira (SP), entre SP-310, BR-364 e SP-348.

Em Mato Grosso, só 25,3% das estradas são consideradas ótimas ou boas, ante 74,7% em situação regular, ruim ou péssima. Em Mato Grosso do Sul, 34,2% estão em boas ou ótimas condições, enquanto 65,8% foram classificadas como regular, ruim ou péssima.

Em 2016, ocorreram 96.362 mil acidentes nas estradas do País policiadas, com 6.398 mortes. Apesar de as condições gerais das estradas terem piorado, o total foi inferior ao de 2015, quando ocorreram 121 mil acidentes, com 6.837 mortes. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Nos quatro dias da Operação Independência, da Polícia Rodoviária Federal (PRF), 92 pessoas morreram em acidentes nas estradas federais. Além disso, de acordo com balanço divulgado nesta terça-feira (8), 69.548 veículos foram flagrados pelos radares fixos e portáteis com velocidade acima da permitida. O alto índice de registros, segundo a corporação, demonstra urgente necessidade de mudança de comportamento por parte dos motoristas.

Os dados mostram que mais de 129 mil veículos foram fiscalizados entre os dias 4 e 7 de setembro. A PRF fez 38.912 testes de etilômetro, popularmente conhecido como bafômetro. No período, 1.056 pessoas foram impedidas de dirigir por estarem sob efeito de álcool e 151 foram presas por embriaguez.

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Um dos destaques divulgados foi registrado no município de Altos (PI), onde um motociclista foi abordado por estar sem capacete e no acostamento da contramão de direção. Ao ser submetido ao teste do bafômetro, foi constatado o índice de 1,81 miligrama (mg) de álcool por litro de ar expelido – valor 45 vezes superior ao permitido em lei.

A corporação ressaltou ainda que, dez meses após o aumento da penalidade por ultrapassagens indevidas, 6.777 ocorrências desse tipo foram flagradas durante a operação. Essas manobras em locais proibidos são a principal causa de colisões frontais, tipo de acidente que, segundo a PRF, apresenta baixa incidência, mas altíssima letalidade.

Além disso, durante o feriado prolongado, 384 motociclistas foram flagrados sem capacete, 336 crianças, sem a cadeirinha e 2.609 motoristas e passageiros, sem o cinto de segurança.

Em meio aos acidentes mais graves, dois deles foram responsáveis por quase 14% das mortes registradas pela PRF. Em Goiás, na BR-070, no município de Montes Claros de Goiás, quatro adultos e três adolescentes morreram na noite de domingo (6), quando uma caminhonete invadiu a pista contrária e bateu de frente com uma picape. Os veículos pegaram fogo.

Em Grão Mogol, norte de Minas Gerais, na sexta-feira (4), um acidente entre um caminhão cegonheira e um carro de passeio matou seis pessoas da mesma família. O caminhão trafegava na BR-251 quando invadiu a contramão e colidiu com o veículo. Dois adultos, dois adolescentes e duas crianças, que ocupavam o carro, morreram no local.

Um acidente deixou uma pessoa morta na BR-232, km 386, no município de Calumbi, no Sertão de Pernambuco. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), um homem de 46 anos estava em uma moto, quando colidiu com uma carreta e acabou não resistindo à gravidade do acidente, ocorrido nesse sábado (1º). O nome da vítima não foi divulgado pela PRF.

A polícia ainda registrou, nas últimas 24 horas, 16 acidentes e 21 feridos. Foram fiscalizadas ainda 504 pessoas, 187 multas aplicadas, 128 testes de alcoolemia realizados e uma multa aplicada. Não houve prisão por alcoolemia, segundo a PRF.

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Bombeiros - O Corpo de Bombeiros encerrou o plantão com 84 ocorrências atendidas, com destaque para a queda de uma aeronave de pequeno porte próximo à estrada de Mangue Seco, Igarassu, na Região Metropolitana do Recife (RMR). Os Bombeiros ainda realizaram 56 atendimentos preventivos nas praias de Pernambuco.

Um raio X detalhado e inédito da situação das estradas federais mostra que 88.979 acidentes foram registrados na malha rodoviária no primeiro semestre deste ano - ao todo, 3.165 pessoas morreram no período, ou mais de 17 por dia. As estatísticas são da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e constam de um novo aplicativo para celular e internet que destrincha o perfil dos acidentes viários nas artérias que cortam o Brasil. Há dados disponíveis desde o primeiro semestre de 2007.

Entre janeiro e junho deste ano, 46.584 pessoas ficaram feridas em ocorrências nas rodovias federais, revela a ferramenta. O trecho mais crítico vai do quilômetro 200 ao 210 da BR-101, em Santa Catarina.

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Ali, a PRF anotou 718 acidentes, com 302 feridos e 4 mortes.

No caso do Estado de São Paulo, a Via Dutra, que passou para a administração da iniciativa privada em 1996, é a mais perigosa entre as federais. Em solo paulista, existem outras estradas da União, como a Fernão Dias e a Régis Bittencourt, que, na prática, é a continuação da BR-116, a mesma designação federal que recebe a Via Dutra.

No primeiro semestre, houve 435 acidentes e 5 mortes entre os km 220 e 230, em Guarulhos, na Grande São Paulo, o que coloca a Via Dutra na nona posição do ranking de trechos mais violentos das federais no País. Outros dois trechos no Estado estão entre os 50 mais perigosos do Brasil: o que vai do km 210 ao 220, também em Guarulhos, e o do km 140 ao 150, em São José dos Campos.

Esses são justamente dois dos três pontos da rodovia onde tradicionalmente costumam haver congestionamentos, por causa do excesso de veículos - o outro fica na chegada a São João do Meriti, na Região Metropolitana do Rio.

Lentidão

O anda e para frequente dos horários de pico ajuda a explicar boa parte dos acidentes da rodovia. Segundo a PRF, o tipo mais comum de ocorrências no trecho mais crítico, em Guarulhos, são as batidas traseiras. Elas respondem por quase metade dos acidentes naquela altura da estrada.

Dono de um guincho há mais de 30 anos, Edson Correia de Araújo, de 59, reconhece a imprudência do motorista como o maior fator de colisões. "Ninguém quer assumir. Todos falam que foram fechados por um caminhão. A gente até brinca que nunca encontraram esse caminhão", diz.

Pelos dados da PRF, a falta de atenção é a principal causa de acidentes. O chefe do Departamento de Medicina de Tráfego Ocupacional da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet), Dirceu Rodrigues Alves Júnior, explica que celulares e aparelhos de GPS podem distrair o motorista em trechos congestionados. "A lentidão também pode levar ao estresse, que tira a vigília."

A concessionária CCR Nova Dutra atribui os acidentes ao excesso de veículos nos três trechos. Entre os km 220 e 230, por exemplo, são 239 mil veículos por dia, nos dois sentidos.

Régis

O trecho mais problemático da Régis Bittencourt em São Paulo fica perto da divisa com o Paraná, em Barra do Turvo, entre os km 560 e 570. De acordo com a PRF, foram registrados 219 acidentes, com 55 feridos e uma morte. No mesmo período do ano passado, houve 257 ocorrências no local, marcado por curvas sinuosas e aclives e declives, nos dois sentidos.

Segundo a concessionária Autopista Régis Bittencourt, os acidentes mais comuns nesse trecho são capotamentos, saídas da pista e colisões com objetos fixos, "com maior incidência de ocorrências em pistas molhadas".

A empresa divulgou, em nota, que "neste trecho trabalham dez veículos operacionais para inspeção da rodovia e atendimentos às ocorrências de acidentes e incidentes, com monitoramento 24 horas".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) manterá a Operação Rotas da Fé até sexta-feira (2). A ação está sendo realizada desde o dia 15 de julho devido a Jornada Mundial da Juventude, encerrada no último domingo (28) e que contou com a presença do papa Francisco.

De acordo com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, a PRF fiscalizou 9.787 ônibus em cerca de 50 mil quilômetros de rodovias federais de todo o Brasil. Esse esforço de fiscalização resultou em 2.779 autuações, sendo 2.449 para veículos nacionais e 330 para estrangeiros. Nas fronteiras do Brasil, 87 ônibus foram impedidos de entrar em território brasileiro. Cerca de 95 ônibus nacionais foram retidos pela PRF por descumprimento do Código de Trânsito Brasileiro e à legislação de transporte interestadual de passageiros.

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Não foram registrados acidentes nas viagens de ida para JMJ. A atenção da PRF se volta agora para o retorno dos peregrinos. Três acidentes foram registrados, mas sem vítimas. A PRF recomenda que os motoristas redobrem a atenção, principalmente durante a noite, em condições adversas - como chuva e neblina, e nas áreas urbanas, por causa do tráfego local. A PRF também aconselha atenção especial para as ultrapassagens.

Segurança - Ao todo, 10 mil agentes da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, e Força Nacional trabalharam para manter a ordem e reforçar a segurança durante o evento e nas estradas. Eles usaram 670 viaturas, 300 motos, cinco helicópteros, duas lanchas, dois botes flexíveis e dois jet skis.

As Forças Armadas também enviaram 13.723 militares ao Rio de Janeiro e à Aparecida, em São Paulo. Eles utilizaram 22 embarcações da Marinha e 11 aeronaves da Força Aérea. “Não houve perturbação da ordem e garantimos a segurança [do papa] sem constrangimentos”, avaliou o ministro da Defesa, Celso Amorim. Ele classificou como excelente a gestão compartilhada entre os órgãos responsáveis pela segurança da JMJ.

O número de mortos em acidentes nas estradas federais no feriado de Páscoa deste ano foi 10% menor do que o registrado no ano passado. Em 2013, segundo balanço da Operação Semana Santa, da Polícia Rodoviária Federal, foram 108 óbitos, contra 120 na operação do ano passado.

Também foram constatados menos acidentes nas rodovias federais. Entre zero hora da quinta-feira (28) e meia noite do domingo (31), foram 2.429 acidentes, redução de 9% em comparação com o feriado de 2012 (2.674 acidentes). Já o número de feridos teve queda ainda maior, de 20%: 1.371 em 2013 e 1.721 em 2012.

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As estradas federais mineiras foram as que apresentaram os maiores índices neste ano, com 348 acidentes, 215 feridos e 23 mortos. Rio de Janeiro (12), Mato Grosso do Sul e Paraná (7 cada um) completam a lista de Estados com mais óbitos.

Depois de Minas, os Estados que tiveram mais acidentes foram Paraná (281), Santa Catarina (270), Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul (193). Em relação aos feridos, a lista de Estados com mais ocorrências é formada por Minas Gerais, Paraná (160), Santa Catarina (143), Rio Grande do Sul (116) e Rio de Janeiro (85).

A Polícia Rodoviária Federal afirma que direcionou, neste ano, a fiscalização para as ultrapassagens, quando ocorrem colisões frontais, considerada a ocorrência mais letal.

São Paulo

Nas rodovias federais que cortam o Estado de São Paulo, houve uma leve redução de 2,15% no número de acidentes (182 em 2013 contra 186 em 2012) e de 11% no de feridos (72 em 2013 e 81 em 2012). Já o número de mortes manteve-se estável, com dois casos em cada ano.

O número de acidentes, mortos e feridos em rodovias federais durante o Carnaval 2013 apresentou uma redução no comparativo com as ocorrências registradas no ano passado. A informação foi anunciada nesta quinta-feira (14) pelo Departamento da Polícia Rodoviária Federal. A operação foi realizada entre os dias 8 e 13 de fevereiro.

Em números absolutos, a PRF registrou 3.149 acidentes (-10%), que causaram 157 mortes (-18%) e deixou 1.793 pessoas feridas (-19%). Ao todo, foram realizados 530.647 procedimentos de fiscalização, que terminaram em 607 prisões, 1.937 autuações e 2.013 carteiras recolhidas. Em 2012, a PRF contabilizou 3.499 acidentes, com 192 mortes e 2.207 feridos.

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Do total de mortes em 2013, 70 ocorreram em colisões frontais, 17 em colisões transversais, 14 em atropelamentos e 13 em capotamentos. Entre as principais causas estão a falta de atenção, a ultrapassagem proibida, o excesso de velocidade, a desobediência à sinalização e ingestão de álcool.

Para o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, é difícil mensurar o que mais contribuiu para a queda no número de ocorrências, já que vários fatores podem ser considerados. "Primeiro, a população está mais consciente depois do aumento do rigor da Lei Seca. Também tivemos uma mudança na maneira como fazemos a fiscalização, porque antes o efetivo era distribuído de maneira aleatória e desta vez concentramos o trabalho nos pontos mais críticos. Além disso, fizemos um trabalho integrado com as forças estaduais, ampliando ainda mais a ação", destacou.

Segundo ele, a forma correta de analisar a redução é cruzando os dados com a frota de veículos, que hoje é de 76,1 milhões. Quando essa comparação é feita, o balanço da Operação Carnaval 2013 mostrou uma queda de 24% no número de vítimas fatais, 25% no total de feridos e de 17% no quantitativo de acidentes. O índice é o menor em dez anos.

De acordo com a diretora-geral do Departamento da PRF, Maria Alice Nascimento de Souza, a operação deste ano foi montada através de um plano estratégico. "Analisamos os principais locais onde ocorriam os acidentes e concentramos nosso efetivo nesses pontos críticos, trabalhando conjuntamente com as polícias estaduais. Pelo que estamos vendo, deu certo", frisou. Os pontos mais críticos localizam-se nas regiões litorâneas. No total, 1.110 agentes trabalharam durantes os seis dias da operação.

Lei Seca - Durante os seis dias de folia, a PRF realizou 86.224 testes do bafômetro, o que representa um aumento de 183% em relação a 2012. No total, 1.932 condutores foram autuados e tiveram suas carteiras de habilitação recolhidas. Destes, 607 foram presos em flagrante por crime de trânsito. O maior número de prisões foi registrado em Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Goiás, Bahia, Rio Grande do Norte, Ceará e Paraíba.

O número de acidentes registrado durante o carnaval teve uma redução de 22,4% em todo o País em comparação com o mesmo período do ano passado. É o que mostra balanço da Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgado hoje em Contagem (MG) segundo o qual foram registradas 3.345 ocorrências nas rodovias federais brasileiras este ano, contra 4.312 no carnaval de 2011.

Os dados foram comemorados pela PRF, pois, além da redução na quantidade de ocorrências, também foi constatada queda no número de mortes, que passou de 216 no ano passado para 176 no último feriado (redução de 18,5%), e de feridos, que caíram de 2.690 para 2.001 (25,6% a menos).

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O Estado que apresentou maior redução foi Minas Gerais, onde os acidentes passaram de 905 em 2011 para 495 este ano (queda de 45,3%). Em São Paulo, foi registrada diminuição de 17,6% nas ocorrências, que caíram de 278 no ano passado para 229 em 2012. Os dados levam em conta os seis dias da Operação Carnaval em ambos os anos.

Segundo a diretora-geral da PRF, a inspetora Maria Alice Nascimento Souza, a redução é resultado de uma ação conjunta da PRF com as polícias rodoviárias estaduais, além do próprio policiamento feito nas cidades pelas polícias militares e até por guardas municipais. Isso porque, segundo ela, esses órgãos atuam nas saídas das cidades, além de pontos de confluência de rodovias federais e estaduais.

Outro ponto destacado por Maria Alice foi a intensificação das blitze da Lei Seca, que reduzem o número de motoristas alcoolizados nas rodovias. Segundo a PRF, 30.425 pessoas passaram pelo teste do bafômetro nas rodovias durante o carnaval, sendo que 1.410 foram reprovados e, destes, 494 foram presos porque apresentavam concentração de álcool superior a 0,30 miligramas por litro de sangue.

Brasília - Acidentes nas rodovias federais brasileiras provocaram, neste feriadão, a morte de 133 pessoas. Número 27% menor que o do feriado do ano passado, quando foram registradas 148 mortes em quatro dias de operação. A diferença é ainda mais significativa quando se leva em consideração o fato de que, em 2010, a operação foi feita em quatro dias (de sexta-feira a segunda-feira), enquanto este ano a contagem se refere a um período de cinco dias (de sexta-feira a terça-feira). O balanço da Operação Proclamação da República foi divulgado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Segundo a PRF, os principais fatores para esta redução foram o aumento da fiscalização nas estradas consideradas mais perigosas e o período chuvoso, que fez com que muitos motoristas antecipassem a viagem de volta.

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A operação, que terminou à meia-noite de ontem (15), fiscalizou em todo país 80 mil veículos. Dos mais de 8 mil motoristas que fizeram o teste do bafômetro, 506 foram multados por consumo de bebida alcóolica e perderam a carteira de habilitação. No total, o número de multas aplicadas chegou a 29 mil, quase 1,7 mil carros foram retidos e 665 carteiras de habilitação foram recolhidas.

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