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A escola de idiomas Wizard publicou um comunicado oficial em seu site, nesta quarta-feira (30), para ressaltar que desde 2014 pertence ao grupo Pearso e não ao empresário Carlos Wizard, que é ouvido na CPI da Covid. Ele é apontado como integrante de um gabinete paralelo que aconselhou o presidente Jair Bolsonaro durante a pandemia da Covid-19.

"Desde 2014, a Wizard by Pearson faz parte da maior empresa de aprendizagem do mundo, a Pearson. Naquele ano, a multinacional britânica adquiriu a totalidade dos direitos e do controle sobre a marca, passando a ser sua única proprietária e encerrando por completo qualquer vínculo entre a rede de escolas de idiomas e o seu ex-dono, o empresário Carlos Martins", diz o comunicado da Wizard. A escola de idiomas também afirma que possui "posicionamento muito diferente" do ex-dono.

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A rede também chama a atenção para o fato de que, apesar de continuar usando a palavra 'Wizard' no nome, o empresário é concorrente da marca. "Em 2017, três anos depois de vender a Wizard para a Pearson, ele tornou-se sócio de outra rede de escolas de inglês, a Wise Up, inclusive, por vezes, passando a associar o seu nome a nova rede de escolas da qual é sócio atualmente", esclarece.

A escola de idiomas também se posicionou a favor da ciência, alegando que tomou todas as medidas para respeitar os protocolos sanitários. "Lamentamos as centenas de milhares de vidas que se foram, nos solidarizamos com a dor de todas as famílias que perderam pessoas queridas e seguimos na esperança de dias melhores", declarou.

Com habeas corpus do Supremo Tribunal Federal (STF), Carlos Wizard está exercendo seu direito de se manter em silêncio durante as inquirições dos senadores da CPI. O empresário faltou ao primeiro depoimento agendado na CPI, tendo a comissão pedido a condução coercitiva e apreensão do passaporte dele.

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