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Campeão brasileiro à frente do Palmeiras, o técnico Luiz Felipe Scolari afirmou nesta segunda-feira que tem uma proposta para assumir a seleção da Colômbia e "precisa pensar" sobre o seu futuro. O treinador palmeirense fez a declaração na cerimônia de premiação do troféu Bola de Prata, concedido pela ESPN Brasil aos melhores do Campeonato Brasileiro. Ele foi premiado como o melhor técnico do torneio.

"Tenho convite, sim, mas é um assunto que, agora, quando termina o campeonato, a gente vai pensar com muita clareza. Nos últimos 20, 25 anos, devo ter passado 80% do tempo fora do Brasil. Tem o aspecto da minha família e também outra família, que é a família palmeirense", disse o técnico.

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Felipão indicou que o apoio recebido da torcida do Palmeiras desde que fez seu retorno ao clube terá grande peso em sua futura decisão. "A forma como me tratam e como me receberam, essa identificação entre os palmeirenses e minha pessoa. Tenho que pensar. Tenho que saber que estar num lugar onde sou muito bem reconhecido muitas vezes vale mais do que valores ou outras situações", explicou.

O técnico chegou a ser homenageado pela torcida em um mosaico no Allianz Parque antes do triunfo por 3 a 2 sobre o Vitória, neste domingo, pela rodada final do Brasileirão. "A homenagem te faz pensar um pouco diferente de algo que tenhas preparado, de situações que podem acontecer na tua vida. Você vê que está em um clube que te recebe de braços abertos, que é uma casa para ti, onde tens identidade", completou Felipão, que tem contrato com o Palmeiras até o fim de 2020.

O técnico Luiz Felipe Scolari não quer encarar o jogo diante do Vitória, neste domingo (2), pela última rodada do Campeonato Brasileiro, apenas como uma partida festiva pela entrega do troféu de campeão. O treinador do Palmeiras decidiu fechar o treino desta sexta-feira (30) à presença da imprensa, deve fazer o mesmo com a preparação de sábado (1°) e cobra seriedade dos jogadores na partida diante da equipe baiana, que já está rebaixada. As entrevistas exclusivas, comuns no início da semana, foram vetadas.

"Nós já somos campeões, mas queremos a vitória. Temos de encarar o rival com respeito. É importante para o clube, para nosso torcedor e também para coroar essa campanha, que foi muito boa, principalmente no segundo semestre", disse o atacante Dudu ao Estado.

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Após a conquista do título, o time de Felipão busca novos recordes no Campeonato Brasileiro. Com 22 jogos de invencibilidade, a equipe pode igualar no próximo domingo a marca do Palmeiras em 1993/1994, quando a equipe ficou 23 jogos sem perder.

A maior sequência invicta da história do Palmeiras foi conquistada com 26 partidas entre 1972 e 1973. Era o time da Segunda Academia. Mas, para alcançar o feito, o time atual terá de continuar invencível nas próximas rodadas do torneio no ano que vem.

Os últimos dois dias foram de festa para o elenco. Em vídeo que circula nas redes sociais, o próprio técnico Felipão foi flagrado cantando funk ao lado do atacante Deyverson em uma comemoração restrita ao elenco e familiares que foi realizada na noite de quarta-feira. Nos últimos dois treinos, os jogadores fizeram atividades leves, apenas com partidas de futevôlei.

O presidente do Palmeiras, Mauricio Galiotte, disse que o trabalho do técnico Luiz Felipe Scolari foi decisivo para conduzir a equipe ao título do Campeonato Brasileiro. O dirigente afirmou na saída do vestiário do estádio de São Januário, no Rio de Janeiro, onde o time bateu o Vasco e garantiu a conquista, que o experiente treinador teve atuação fundamental para lidar com o ambiente do elenco.

Segundo Galiotte, a vinda de Felipão foi essencial para a equipe se sagrar campeã. "Em muitos momentos ele foi criticado, porque o futebol é cruel. Felipão chegou a fez com que esse vestiário tivesse outro espírito. Todos estamos de parabéns, principalmente nosso torcedor", disse em entrevista à ESPN Brasil. O técnico de 70 anos foi contratado em agosto para a vaga de Roger Machado.

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O ex-técnico foi demitido depois de uma derrota para o Fluminense, no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro. Depois disso, a equipe não perdeu mais e soma agora 22 jogos de invencibilidade. O Palmeiras garantiu o título com uma rodada de antecedência, a exemplo de 2016, quando também garantiu a taça na 37.ª rodada da competição.

"Foi um ano em que lutamos por Libertadores e Copa do Brasil. Conquistamos um título importantíssimo, o decacampeonato. Para nós é um orgulho muito grande", afirmou Galiotte. No último sábado, o presidente ganhou a eleição no clube ao bater Genaro Marino Neto com a preferência de 60% dos votos dos sócios. No próximo dia 15 ele toma posse para mais três anos de mandato.

Galiotte prometeu que nas próximas semanas cuidará para não perder peças do time durante a janela de transferências. "Vamos manter o máximo de todos que temos no nosso departamento de futebol. Queremos um time forte. A diretoria quer que todos permaneçam", comentou o presidente.

Na entrevista que deu após o jogo com o Vasco, o técnico do Palmeiras, Luiz Felipe Scolari, procurou dividir os méritos da conquista do Campeonato Brasileiro com seu grupo de jogadores. Ele negou que o título nacional, assegurado com o triunfo por 1 a 0 em São Januário, sirva como uma espécie de resposta aos críticos que lembram a derrota da seleção por 7 a 1 na Copa de 2014, diante da Alemanha, quando ele era o técnico da equipe nacional.

"Não, não precisava disso (resposta) não. Quando a gente terminou o campeonato mundial a gente sabia, sabe que um resultado daqueles marca nossa vida e da seleção", disse Scolari. "As pessoas pensam ou imaginam que aquilo vai ficar marcado pro resto da minha vida. Não vai ficar."

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Felipão afirmou ainda que não se incomoda com os que o chamam de ultrapassado. "Não sou ultrapassado. Não sou o melhor, não sou o pior, eu sou um bom técnico, tenho métodos iguais aos outros. Mas só que, quando vejo as pessoas comentando que o método de treinamento é ultrapassado... Primeiro lugar que desde que estou no Palmeiras ninguém assiste meus treinamentos. Mas eu fico ouvindo e deixo falar", comentou.

O treinador também comentou sobre como o Palmeiras mudou a partir de sua chegada à equipe, na reta final do primeiro turno do Brasileirão. "Eu diria que uma palavra um pouco mais forte no vestiário, uma cobrança mais incisiva em alguns detalhes, um trabalho bem feito pelas pessoas que trabalham a parte física, técnica e de fisiologia do Palmeiras."

Felipão disse ainda que o grupo precisou entender que era preciso "cumprir ordens". E, nesse momento, fez referência ao presidente eleito Jair Bolsonaro. "Precisava da vontade deles (dos jogadores), da determinação em cumprir ordens. E cumprir ordens a gente trilha caminhos muito bons. Espero que nosso Brasil também cumpra ordens sob nossa nova presidência, e aí vamos trilhar um caminho melhor", comentou o técnico campeão brasileiro.

Quatro anos e quatro meses depois de amargar a tristeza da goleada de 7 a 1 sofrida diante da Alemanha, na Copa do Mundo de 2014, o técnico Luiz Felipe Scolari está prestes a escrever mais um capítulo da história do futebol brasileiro, agora com um recorde positivo. Aos 70 anos, ele conduz o Palmeiras neste domingo contra o Paraná e está muito perto do feito de se tornar o mais velho treinador campeão do Campeonato Brasileiro. O recorde atual é de Antônio Lopes, auxiliar de Felipão no Mundial de 2002. Lopes tinha 64 anos quando ganhou o Brasileirão de 2005 com o Corinthians.

A campanha quase perfeita do Palmeiras no torneio nacional sob o comando de Felipão mostra o potencial do técnico em superar críticas e desconfianças. A goleada sofrida para a Alemanha em 2014 fez o futebol nacional passar por um momento de análise, com foco principalmente na qualidade dos treinadores e no questionamento sobre a necessidade de atualização dos profissionais.

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O rótulo de ultrapassado pairou sob a geração de Felipão. Após a Copa de 2014, o técnico dirigiu o Grêmio por cerca de 10 meses e convivia nos estádios brasileiros com os gritos de "7 a 1" vindos das torcidas adversárias. O treinador decidiu, então, aceitar o desafio de trabalhar na China. No Guangzhou Evergrande foram três anos, sete títulos, idolatria da torcida e o plano de não voltar mais ao Brasil.

Porém, em julho deste ano, em uma madrugada, o telefone dele tocou. Felipão dormia na sua casa em Cascais, em Portugal. O convite do Palmeiras soou como convocação. "O Palmeiras precisa de mim. Eu me sinto em casa aqui", disse o técnico ao ser apresentado.

Embora analisasse convite para dirigir algumas seleções, como a da Coreia do Sul, pesou o desejo de retornar para onde gostava, sem se importar que no futebol brasileiro ainda pudesse ser lembrado mais pelo 7 a 1 do que pelos outros títulos obtidos na carreira. "Eu posso estar mais experiente, mas consigo fazer as mesmas coisas de 20 anos atrás", afirmou na chegada.

De fato, o estilo dele continua o mesmo. O técnico arrumou a defesa e uniu o grupo. Assim, Felipão superou críticas e desconfianças. A primeira atitude foi conseguir dar rodagem ao elenco ao criar dois times para a disputa simultânea do Brasileirão, da Copa do Brasil e da Copa Libertadores. "Ele conseguiu fazer com que todos os jogadores ficassem motivados. Mesmo quem está de fora se sente parte do grupo", elogiou o zagueiro Edu Dracena.

O Brasileirão passou a ser disputado por uma formação alternativa. Aos poucos o Palmeiras se reergueu, ao sair da sexta posição e chegar ao jogo deste domingo diante do já rebaixado Paraná como virtual campeão. Sob o seu comando, o Palmeiras foi eliminado da Copa do Brasil e da Libertadores, mas não perdeu um único jogo no Nacional. Já são 19 rodadas de invencibilidade, número que iguala o recorde obtido pelo Corinthians no ano passado. A marca, portanto, pode aumentar.

Felipão conquistou elenco e torcida pelo currículo vitorioso e pela personalidade agregadora. Dono de cinco taças no Palmeiras em duas passagens anteriores (Copa do Brasil em 1998 e em 2012, Rio-São Paulo em 2000, Libertadores em 1999 e Mercosul em 1998), resta agora coroar todo esse processo com o seu primeiro título do Brasileirão no clube para reconquistar parte da credibilidade arranhada depois do vexame de 2014.

A proximidade do título do Campeonato Brasileiro não mexeu com a tranquilidade do técnico Luiz Felipe Scolari, do Palmeiras. Em entrevista nesta quarta-feira, depois de bater o Fluminense por 3 a 0, no estádio Allianz Parque, em São Paulo, o treinador pediu para o elenco não se empolgar com a vantagem sobre os principais adversários, que têm mais quatro rodadas para tentar tirar o título da equipe alviverde.

O Palmeiras chegou a 70 pontos e abriu nesta quarta-feira oito de vantagem sobre o Internacional, 10 para o Flamengo e 12 para Grêmio e São Paulo. "São 12 pontos em disputa. Ao mesmo tempo em que o título está próximo, ele está longe. Temos que respeitar nossos adversários. Os jogadores sabem disso e temos que continuar com os pés no chão", afirmou o técnico.

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A equipe pode garantir o título já neste domingo se vencer o Paraná, em Londrina (PR), e os resultados desta quinta-feira contribuírem. Para isso, é necessário o Internacional não vencer o América-MG, em Porto Alegre, e o Botafogo, no Rio de Janeiro, no domingo. Já o Flamengo só se manterá vivo na disputa se vencer os dois próximos compromissos - contra o Santos, no estádio do Maracanã, e o Sport, no Recife.

Felipão afirmou que a situação confortável do time é uma demonstração de que, apesar das críticas sobre o futebol não ser vistoso, o Palmeiras tem demonstrado poder de decisão. "Nós tínhamos um projeto e estamos chegando lá. Se não estamos jogando de uma forma brilhante para alguns, estamos jogando de forma concreta para chegar no objetivo. Eu sempre fui treinador de resultado, nunca me escondi atrás de outra carapuça. Eu jogo pelo resultado", afirmou.

O time voltará a campo em Londrina, no estádio do Café, neste domingo, com várias mudanças na escalação. "Nós vamos trocar no mínimo cinco ou seis jogadores de novo", prometeu. Depois do Paraná, o Palmeiras vai enfrentar o América-MG, no estádio Allianz Parque, o Vasco, no Rio de Janeiro, e encerra a campanha ao receber o Vitória, na sua arena.

O atacante Deyverson e o técnico Luiz Felipe Scolari vão desfalcar o Palmeiras diante do Fluminense, quarta feira, no Allianz Parque. Os dois foram punidos pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) em julgamento nesta segunda-feira. O atacante pegou dois jogos de gancho (um já cumprido automaticamente na rodada seguinte). O treinador foi punido com uma partida de suspensão. Já o diretor Alexandre Mattos foi suspenso por 15 dias.

Os três foram punidos por incidentes na vitória sobre o Ceará por 2 a 1, no Pacaembu, em partida válida pela 30ª rodada do Campeonato Brasileiro, no 21 de outubro. Deyverson acertou uma solada em Richardson aos 45 minutos do primeiro tempo e foi expulso. A pena poderia variar entre uma e seis partidas de suspensão.

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Felipão, a exemplo de Alexandre Mattos, foi julgado por conduta contrária à ética ao desrespeitar a arbitragem. Após o fim da partida, os dois questionaram a expulsão de Deyverson e os cartões amarelos. "É mesmo? Ah, não acredito. Só eu perdi? Parece até que tinham lista pronta. Parece que tinha uma lista pronta. Tenho um grupo de trabalho muito bom. Vai prejudicar, sim. Todo mundo sabe. Todo mundo sabe que vai prejudicar. Volto a afirmar: todo mundo sabe", disse o treinador.

Felipão e Mattos eram reincidentes. No fim de outubro, eles já tinham sido julgados no STJD por declarações contra jogadores do Cruzeiro e a arbitragem em partidas pela Copa do Brasil e pelo Brasileirão. O técnico acabou absolvido, mas o diretor tomou uma advertência. Por conta da reincidência, o treinador foi punido com um jogo de suspensão, enquanto Mattos recebeu suspensão de 15 dias.

O atacante Deyverson, o técnico Luiz Felipe Scolari e o diretor de futebol Alexandre Mattos serão julgados pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) na segunda-feira, no Rio de Janeiro, pelas polêmicas do jogo entre Palmeiras e Ceará. O julgamento será realizado pela Primeira Comissão Disciplinar às 11 horas.

Deyverson vai responder por jogada violenta após ter sido expulso aos 46 minutos do primeiro tempo da partida, vencida pelo Palmeiras por 2 a 1. A pena pode variar de uma a seis partidas de suspensão. Felipão e Mattos serão julgados por conduta contrária à ética ao desrespeitarem a arbitragem. O técnico corre risco de suspensão de um a seis jogos, enquanto o dirigente pode ser suspenso por 15 a 180 dias.

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Após o fim da partida, os dois questionaram a expulsão de Deyverson e os cartões amarelos. "É mesmo? Ah, não acredito. Só eu perdi? Parece até que tinham lista pronta. Parece que tinha uma lista pronta. Tenho um grupo de trabalho muito bom. Vai prejudicar, sim. Todo mundo sabe. Todo mundo sabe que vai prejudicar. Volto a afirmar: todo mundo sabe", disse o treinador.

Do lado do Ceará, o clube foi enquadrado por atraso, o técnico Lisca responderá por ofender a arbitragem e o auxiliar Márcio Henrique por desrespeitar os árbitros. Os dois correm risco de suspensão de um a seis jogos. O julgamento seria realizado na última segunda-feira, mas foi adiado a pedido do clube nordestino.

Após o apito final do árbitro e a confirmação da vitória do Palmeiras por 3 a 2 sobre o Santos, neste sábado, o atacante Deyverson foi dançar na frente dos adversários e gerou um princípio de confusão. O técnico Luiz Felipe Scolari disse em entrevista coletiva que a paciência com o jogador chegou ao fim.

"Peço desculpas. Mas o Deyverson... Ele próprio já disse para vocês (jornalistas) que tem uma chavinha que não funciona. Para vocês é ótimo, que acaba o jogo e vai lá colocar o microfone nele. Para mim é um inferno todo final de jogo ter que ficar resolvendo essas coisas", disse o treinador.

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Depois que ele fez a dancinha, jogadores do Santos partiram para cima e alguns atletas do Palmeiras tiveram que intervir para evitar a briga. Deyverson foi levado para o vestiário e só então a confusão acabou. Felipão disse que ainda não sabe que atitude tomará com o centroavante.

"Não sei. Ou vou começar a cobrar multa, ou vou proibir todos os jogadores de falar por causa de um", comentou. E ainda chegou a pedir para a imprensa não entrevistar mais o jogador. "Se vocês (jornalistas) puderem ajudar, tudo bem, se não vou tomar uma atitude".

Para Felipão, está na hora de Deyverson demonstrar um pouco mais de maturidade. O jogador chegou ao Palmeiras no ano passado e tem colecionado uma série de polêmicas. Contra o Bahia, na Copa do Brasil, foi expulso por dar uma cotovelada em um adversário. Contra o Cerro Porteño, na Copa Libertadores, levou o vermelho por simulação. No clássico contra o Corinthians, ele fez de tudo: marcou o gol da vitória, tentou cavar pênalti, chorou no banco de reservas e provocou os jogadores adversários.

"Os jogadores dos outros times já estão querendo provocar o Deyverson, é muito claro isso. E ele não se dá conta que é quem vai ser o prejudicado. Vou ter que tomar atitude. Acabou o assunto", finalizou Felipão.

O técnico do Palmeiras, Luiz Felipe Scolari, tentou demonstrar naturalidade para comentar a eliminação do time na semifinal da Copa Libertadores diante do Boca Juniors, nesta quarta-feira (31), no estádio Allianz Parque, em São Paulo. Na opinião dele, o adversário foi superior no confronto e por ter demonstrado qualidade, é o favorito para ganhar do River Plate na decisão do título.

"Temos que reconhecer que eles foram superiores. Será uma final justa da Libertadores. Tomamos dois gols em quatro minutos em Buenos Aires. Perdemos a vaga muito mais pelo jogo de lá do que por hoje (quarta-feira)", lamentou o técnico. No jogo de volta, o Palmeiras ficou no empate por 2 a 2 contra os argentinos, foi eliminado e agora terá pela frente somente a disputa do Campeonato Brasileiro até o fim do ano.

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Para Felipão, o Boca Juniors mostrou potencial para despontar como favorito na decisão. "Se tivesse que apostar em um para ser campeão, aposto no Boca. É uma equipe experiente, muito bem armada, muito bem treinada. Eles foram melhores do que nós, principalmente no primeiro jogo", disse o técnico. Foi a segunda vez em que o treinador e o Palmeiras, juntos, foram eliminados pelo clube argentino. A ocasião anterior foi na final do torneio, em 2000.

O técnico palmeirense afirmou que, pela experiência, não se sente decepcionado com o revés na semifinal e garantiu que o elenco não se sentirá abalado com a eliminação. A equipe é líder do Campeonato Brasileiro com quatro pontos de vantagem sobre o segundo colocado, o Flamengo (63 a 59), a sete rodadas do fim. "Agora vamos trabalhar ainda melhor para tentar conseguir ao menos um título", disse. Neste sábado, o Palmeiras volta a campo contra o Santos, novamente no estádio Allianz Parque.

Felipão admitiu que o gol do Boca Juniors aos 17 minutos de jogo, marcado por Ábila, impôs ao Palmeiras um impacto psicológico pesado. "Quando saímos atrás, os jogadores começam a pensar que precisamos fazer quatro. A situação fica muito mais difícil para quem joga, para quem dirige", comentou.

O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) absolveu o técnico Luiz Felipe Scolari e aplicou apenas uma advertência ao diretor de futebol do Palmeiras, Alexandre Mattos, nesta sexta-feira pela manhã, no Rio, onde os dois foram julgados por declarações polêmicas dadas após duas diferentes partidas do time paulista contra o Cruzeiro.

Felipão havia sido denunciado por causa de afirmações proferidas após um duelo entre os dois clubes pela semifinal da Copa do Brasil, no Mineirão, em setembro, enquanto o dirigente foi ao tribunal em razão de críticas à arbitragem depois de um confronto das equipes pelo Campeonato Brasileiro, realizado poucos dias após a eliminação alviverde no mata-mata da outra competição nacional.

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O treinador foi absolvido por unanimidade após ter sido acusado pela promotoria do STJD de infringir o artigo 243 (incitar publicamente o ódio ou a violência) do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), enquanto Mattos foi julgado pelo mesmo motivo e também pelo artigo 258 (assumir qualquer conduta contrária à disciplina ou à ética desportiva). No artigo 243, a pena prevista é de multa de R$ 100 a 100 mil e suspensão de 360 a 720 dias. No caso da aplicação da pena ao dirigente, a punição poderia variar de 15 a 180 dias.

Porém, o comandante foi absolvido e assim poderá dirigir o Palmeiras na partida deste sábado, às 19 horas, no Maracanã, pelo Campeonato Brasileiro. Antes desta vitória nos tribunais, Felipão teve denúncia contra ele aceita pelo STJD por ter dito aos cruzeirenses, após confusão entre jogadores no gramado do Mineirão, a seguinte frase: "Vocês vão lá domingo. Podem esperar sentadinhos", o que poderia incitar um novo conflito entre as equipes.

No julgamento desta sexta, Felipão explicou o contexto da frase que gerou a denúncia.

"Quando trabalhei fora do Brasil, especialmente na Inglaterra, o costume era presentear o técnico adversário com vinho e camisetas do clube. Eu costumo fazer isso aqui no Brasil... Quando empatamos e nos desclassificamos na Copa do Brasil ocorreram algumas brincadeiras. Não controlamos isso. Em São Paulo, os tratamos muito bem. É assim que sempre fazemos. A frase foi nesse sentido: fazer o que não fizeram com a gente", assegurou.

Mattos, por sua vez, foi julgado por ter ido até a entrada dos vestiários do Pacaembu para cobrar a arbitragem do jogo em que o Palmeiras venceu o Cruzeiro por 3 a 1, mas sofreu um gol após o juiz paraense Dewson Fernando Freitas assinalar uma penalidade inexistente no primeiro tempo do duelo. O zagueiro paraguaio Gustavo Gómez tocou o braço na bola, mas o lance ocorreu fora da área.

A cobrança do dirigente ocorreu já no intervalo da partida, quando o dirigente andou até a beira do túnel para questionar o erro dos árbitros, que saíram de campo escoltados por policiais.

Também no julgamento desta sexta, o Palmeiras foi multado em R$ 5 mil por desordem após ser denunciado pela confusão entre os seguranças do clube com os funcionários do Cruzeiro nos vestiários do Pacaembu naquela mesma partida. Um dos funcionários do time paulista teria começado a briga ao chutar um dos cruzeirenses.

O procurador Michel Valadares Sader formalizou, nesta quinta-feira (25), no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), a denúncia contra o técnico Felipão e o diretor do Palmeiras, Alexandre Mattos. Ambos serão julgados pelas insinuações ao árbitro André Luiz de Freitas Castro, na vitória por 2x1 contra o Ceará, no último domingo.

O técnico e o diretor palmeirense, em suas declarações após a partida, insinuaram que o juiz teria tirado jogadores do Palmeiras do duelo deste sábado (27), contra o Flamengo, de forma proposital, ao aplicar cartões amarelos de forma irresponsável.

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"Só eu que perdi (jogadores pelo terceiro cartão amarelo). Parece até que tinha uma lista pronta. Vai prejudicar, sim, todo mundo sabe que vai prejudicar. Volto a afirmar, todo mundo sabe”, disse Felipão. "Parece que o árbitro sabia claramente do jogo do Maracanã", insinuou Mattos, após o duelo.

Os dois foram enquadrados no artigo 258, que trata sobre "conduta contrária à disciplina ou à ética desportiva". Caso haja condenação, a dupla pode receber até seis jogos de suspensão como punição.

Por Thiago Herminio

O técnico Luiz Felipe Scolari reconheceu a superioridade do Boca Juniors no primeiro jogo da semifinal da Libertadores, ao construir a vitória por 2 a 0 nesta quarta-feira (24), em casa.

"Faltou ao nosso time um controle de bola com mais tranquilidade. Tivemos uma pressão muito grande, mas não deu em nada. Nós administramos bem. No segundo tempo, o Boca foi mais objetivo. Colocou ponta com velocidade pelo lado, começou a nos pressionar que tomamos o primeiro gol. O segundo gol foi pela qualidade do atacante. Hoje, o Boca foi melhor", reconheceu o técnico Luiz Felipe Scolari. "Não teve apagão. O Boca jogou melhor. Do outro lado, tem jogadores de qualidade", afirmou o treinador em entrevista coletiva no estádio La Bombonera.

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Ao longo do jogo na Argentina, o time de Felipão fez o simples: rebateu quantas bolas pôde para longe. Sem medo do chutão. Quando a tinha, tocava de lado. Postura ideal para não levar sufoco na casa do Boca. Faltou segurar a bola parada no segundo tempo. O time tentou levar o jogo em água morna para decidir em casa. Conseguiu fazer isso até os 37 do segundo tempo. Depois do primeiro gol, o Boca tomou conta do jogo.

Agora, o Palmeiras terá de vencer por três gols de diferença no Allianz Parque para chegar à final. Se vencer por 2 a 0, leva à decisão para os pênaltis. O duelo de volta será quarta-feira que vem, num Allianz Parque lotado - 33 mil ingressos já foram vendidos. "Vamos encerrar esse assunto hoje. Temos um jogo que vale a possibilidade de brigar lá na frente pelo Brasileiro no sábado. Temos lesões e cartões", disse o treinador.

Felipão também avaliou que a maratona de jogos prejudica o desempenho do time. "Assim como nós não criamos, como não tivemos a mesma atuação que normalmente. Vamos tentar fazer para o segundo jogo. Estamos jogando nove jogos por mês, três meses seguidos. Em algum dia, vamos ter uma dificuldade maior. A dificuldade maior foi hoje pela qualidade do Boca. Não dá para lamentar. Chegamos até aqui e vamos brigar pelo título brasileiro e pela reviravolta pelo jogo em casa."

E Felipão já deixou claro que pensará em algo diferente para que o time possa reagir e chegar à decisão. "Precisamos trabalhar melhor a bola e ter a situação de condição física igual ao do Boca. Com um sistema diferente de jogo, vamos ver se a gente consegue. Nós já estamos perdendo. Temos de fazer algo diferente", disse o treinador.

O nome Francisco Arce traz ótimas recordações para os palmeirenses. Ele foi um dos destaques da conquista da Copa Libertadores de 1999, também sob o comando de Luiz Felipe Scolari. Seu estilo marcou uma época no clube e se tornou referência. Hoje, ele é treinador do Al Ohod, que fica na cidade de Medina, na Arábia Saudita.

Em entrevista ao Estado, o ex-lateral relembrou as características do time de 1999 e afirma que Felipão conseguiu se reinventar após as dificuldades na carreira, especialmente a Copa de 2014.

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Como foi a conquista com o Palmeiras na Libertadores de 1999?

Nós tínhamos praticamente dois times. Eram dois jogadores de muita qualidade por posição. Acho que o ano anterior foi fundamental para a conquista. Eu me lembro de tudo perfeitamente até hoje. O professor Luiz Felipe falava para a gente que a Copa Mercosul (torneio que foi substituído pela Copa Sul-Americana) seria uma espécie de teste, uma prova. Alguns tinham experiência, mas muitos não haviam jogado a Libertadores muitas vezes. Por isso, a Mercosul seria um experimento para o ano seguinte. Fomos tão bem que ganhamos a Mercosul e ganhamos a Libertadores um ano depois.

O que mudou no Felipão de hoje em relação ao da campanha de 1999?

Acho que ele não mudou muito. Ele se reinventou a cada dificuldade, especialmente após a Copa do Mundo, em 2014. Ele teve a força e o espírito para recomeçar depois de ter feito praticamente toda a carreira. Ele voltou a treinar, foi para o Grêmio, depois foi trabalhar lá fora de novo (no futebol chinês). Felipão transmite essa segurança e essa força para os grupos com os quais trabalha. Isso é fundamental para grandes campanhas.

Como avalia o Palmeiras semifinalista?

O time vive uma sequência espetacular. Scolari sabe controlar a ansiedade principalmente nesta fase da competição. É possível que vá à final. E poderemos ter um confronto entre brasileiros.

Como tem sido trabalhar na Arábia Saudita?

Tem sido uma experiência diferente. Em muitos aspectos, tem sido muito bom. É diferente do que estamos acostumados em relação aos hábitos, língua e tudo o que temos ao redor para trabalhar. Viver aqui não é tão complicado. Temos tudo de melhor. Além disso, somos pacatos para viver a nossa vida.

O Palmeiras vai enfrentar o Ceará preocupado com os cartões amarelos. São nove jogadores pendurados: o goleiro Jailson, os laterais Marcos Rocha e Mayke, o zagueiro Luan, o volante Bruno Henrique, os meias Moisés e Lucas Lima e os atacantes Willian e Dudu.

O tema ganhou importância, pois o time vai enfrentar na rodada seguinte o Flamengo, terceiro colocado no Campeonato Brasileiro. É um confronto direto pelas primeiras posições. Portanto, quem estiver pendurado e levar mais um amarelo, vai ficar fora da pequena decisão.

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Por isso, Felipão pode fazer mudanças na equipe. Além dos pendurados, o zagueiro Gustavo Gómez e o volante Thiago Santos terão de cumprir suspensão automática pelo mesmo motivo: acúmulo de cartões.

Com isso, Felipe Melo deverá ocupar a vaga no meio. Na defesa, as principais opções são Luan, Antônio Carlos e Edu Dracena. O problema é que o próprio Luan está pendurado. Raciocínio semelhante se aplica a Moisés, titular do meio, e a Dudu, peça fundamental do ataque. Os dois correm risco de ficar fora da partida que pode representar o último grande obstáculo para o título palmeirense. Dos pendurados, apenas Marcos Rocha tem poucas condições de jogo em função de uma lesão na panturrilha.

Felipão tem opções de sobra para escalar o time. O problema não é esse. No ataque, por exemplo, Deyverson e Borja voltaram a treinar no gramado nesta quinta-feira e podem fazer uma inédita dupla. O primeiro fez dois dias de trabalhos de recuperação; o segundo estava com a seleção colombiana.

A quantidade de jogadores pendurados mostra um ponto falho do líder: o excesso de cartões. O time marca forte, mas costuma ser advertido com frequência no Brasileirão. O time é o segundo que mais recebeu amarelos. Foram 87 advertências. A média do Palmeiras é de três cartões por jogo, sem considerar vermelhos. O líder do quesito é o Vitória, com 88.

O jogador que mais recebeu cartões amarelos foi o volante Felipe Melo, que cumpriu suspensão na vitória sobre o Grêmio. Victor Cuesta, do Inter, tem 11 cartões amarelos e está em segundo. Os palmeirenses reclamam de perseguição.

"Nossa preocupação também é com o Felipe Melo. Está demais. O processo de cartão amarelo é diferente do que para os outros jogadores. Não tem que dar cartão pelo histórico", disse Alexandre Mattos, diretor de futebol, após a vitória sobre o São Paulo.

O técnico do Palmeiras, Luiz Felipe Scolari, saiu em defesa do time depois da eliminação nas semifinais na Copa do Brasil, sacramentada com o empate por 1 a 1 com o Cruzeiro, no Mineirão, na noite de quarta-feira. O treinador elogiou o desempenho da equipe e negou que o resultado negativo represente pressão extra para conquistar os dois títulos ainda em disputa na temporada.

Vice-líder do Campeonato Brasileiro, o Palmeiras tem a classificação encaminhada para as semifinais da Copa Libertadores, porém perdeu a chance mais próxima de erguer uma taça, já que a Copa do Brasil terá a decisão realizada em outubro. "Eu não vejo porque ter terra arrasada porque perdemos para o Cruzeiro. É uma boa equipe, de qualidade. Temos que fazer algumas correções por detalhes, porque perdemos em erros que não erramos em outros jogos", avaliou Felipão.

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No domingo, o Palmeiras volta a enfrentar o Cruzeiro, desta vez pelo Campeonato Brasileiro, no Pacaembu, e na quarta-feira seguinte entra em campo contra o Colo-Colo, pela partida de volta das quartas de final da Libertadores. No jogo de ida, no Chile, o time ganhou por 2 a 0 e abriu vantagem no confronto.

Felipão garantiu que o nível de desempenho do Palmeiras será mantido e que a eliminação não representa um abalo emocional. "Não devo cobrar minha equipe por nada, não criamos muitas oportunidades porque o Cruzeiro não deixa. O Cruzeiro também não criou muito porque tivemos uma marcação forte. Nós fizemos gol no escanteio. Eu estou bem satisfeito com a determinação, vontade da equipe", disse o treinador.

O Palmeiras dá adeus ao torneio por ter perdido o confronto de ida por 1 a 0, no Allianz Parque. Assim como no ano passado, a equipe caiu na Copa do Brasil diante do Cruzeiro. Felipão tentou enxergar um lado positivo na queda, ao relembrar que pelo menos agora poderá ter mais tempo para treinos, algo raro desde que assumiu o cargo, em agosto.

"Era uma classificação que te levava para a final, que podia classificar para a Libertadores, brigar por um título. Teremos mais tempo para treinar, mas eu trocaria pela final, para poder ser campeão", admitiu o técnico palmeirense.

O Sport não conseguiu parar o Palmeiras mesmo jogando dentro da Ilha do Retiro. O Leão acabou sendo derrotado por 1 x 0 para a equipe paulista no último domingo (23). Em entrevista coletiva ao final da partida, o treinador do time alviverde Luiz Felipe Scolari afirmou que mesmo com um resultado positivo para eles, o Leão deu trabalho para o Verdão.

"O primeiro tempo foi equilibrado, o Sport pressionou um pouco mais. Ninguém teve grande chance de gol. No segundo tempo, nós em cinco ou dez minutos, tivemos chances vivas de gol. Não fizemos, o Sport cresceu", disse Felipão. "Depois fizemos gol em uma bola trabalhada, um escanteio que trabalhamos. Aí sofremos uma pressão que era inevitável. Se não tivesse um vencedor, também não seria totalmente absurdo", completou.

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Felipão ainda declarou que, para ele, o time rubro-negro tem chances de permanecer na Série A. "Pelo que jogou o Sport, não acho que vá para a Série B. Acho que está bem organizado, bem montado. Falta uma ou outra coisa de pressão. Sport ainda pode se safar.  Acho que o resultado foi aquilo que falei. Ganhamos por detalhes, se não tivéssemos ganhado, a igualdade seria normal", declarou.

Luiz Felipe Scolari foi expulso no segundo tempo da vitória do Palmeiras sobre o Corinthians, depois de reclamar das marcações do árbitro Jean Pierre Gonçalves Lima, e irá a julgamento nesta sexta-feira pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Ele pode pegar um gancho de até seis jogos.

Técnico do Palmeiras foi enquadrado no artigo 258 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva: “Assumir qualquer conduta contrária à disciplina ou à ética desportiva não tipificada pelas demais regras desde Código.”

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Na súmula da partida, o árbitro conta ter sido informado pelo quarto árbitro que aós uma falta a favor do Corinthians, Felipão proferiu as seguintes palavras: “Vocês não dão uma falta pra nós, baita palhaçada, tomar no c...”. E por isso, o tirou do jogo aos 32 minutos do segundo tempo.

Por parte do Palmeiras, houve um encaminhamento à CBF de um relatório com imagens e uma análise do momento em que a equipe se sentiu prejudicada no jogo. Além da expulsão do treinador palmeirense, Jean Pierre Gonçalves Lima também teria deixado de marcar uma penalidade em Marcos Rocha.

Devido a expulsão, Felipão não esteve presente ao banco de reservas na partida contra o Bahia, em que a equipe paulista empatou em 1 a 1. Scolari retornará à beira do campo no próximo domingo, na partida contra o Sport pela 26° rodada do Brasileirão.

Por João Victor Rocha

O bom resultado obtido em Salvador, neste domingo, não deixou o técnico Luiz Felipe Scolari totalmente satisfeito com o Palmeiras. Após os 3 a 0 no Vitória, pelo Campeonato Brasileiro, o treinador lamentou em entrevista coletiva que o placar não foi suficiente para fazer o time ganhar posições, pois outros adversários diretos também conseguiram ganhar.

"A gente ganha, ganha e ganha e não sai do sexto lugar. Os outros também estão ganhando. É uma competição muito igual, e os demais também estão bem. Vamos tentar fazer o possível para nos mantermos na parte de cima", afirmou o treinador. A equipe alviverde chegou aos 33 pontos e continua três atrás do quarto colocado, o Grêmio, porém abriu uma vantagem para quem está logo atrás. O sétimo lugar é do Corinthians, com 26 pontos.

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O treinador afirmou que não vai priorizar nenhuma competição neste segundo semestre, mesmo com o Campeonato Brasileiro em situação bastante equilibrada. "Vamos tentar disputar também as outras competições. Em alguns determinados jogos os atletas serão poupados, porque preciso rodar a equipe. Tenho dados que dão condição de fazer isso", disse.

Mesmo com sete jogos sem tomar gol, Felipão afirmou ser necessário ter o equilíbrio para em caso de tropeço no futuro, não se desanimar. "Ficamos satisfeitos com as vitórias, mas também vamos ter dificuldades. Agora está tudo bem, mas vamos enfrentar dificuldades em jogos futuros e precisamos do mesmo ambiente. Retornar ao Palmeiras, um clube que eu adoro, que eu amo e vivi muito na minha vida foi ótimo", comentou.

Nos últimos jogos, o Palmeiras tem comemorado tanto os gols como os feitos positivos da defesa. A equipe bateu o Vitória por 3 a 0 neste domingo (19), em Salvador, pelo Campeonato Brasileiro, e chegou à marca de sete partidas consecutivas sem levar gol. O técnico Luiz Felipe Scolari elogiou a sequência e afirma que mira novas recordes defensivos nos próximos jogos.

Desde 1992, o Palmeiras não passava sete partidas consecutivas sem ser vazado pelos adversários. Na entrevista coletiva em Salvador, Felipão comentou que se apega essas informações para incentivar os atletas a buscarem a manutenção do desempenho defensivo. "Isso é importante tanto para mim quanto para os jogadores, porque quando tenho números bons para fazer um elogio e mostrar, o pessoal pode se esforçar", afirmou.

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O último gol sofrido pelo Palmeiras foi na derrota por 1 a 0 diante do Fluminense, no fim de julho, no Maracanã. A partida marcou a demissão do técnico Roger Machado. Desde então, a equipe se mostrou bastante estável no setor defensivo. Contra o Vitória, o goleiro Weverton chegou a ser acionado apenas no primeiro tempo.

Para Felipão, o segredo do setor defensivo se manter invicto não é só o trabalho com zagueiros. "É fruto de toda a equipe. O time marca em todos os setores, pois atrapalha desde a saída de bola do adversário e isso aumenta a possibilidade da defesa tirar a bola", disse. O Palmeiras tem agora a terceira melhor defesa do Campeonato Brasileiro, ao lado do Flamengo, com 15 gols marcados.

"Não é só o zagueiro jogar bem ou o lateral ter cobertura. São atacantes marcando, volantes espetaculares na marcação, como é o Thiago Santos. É um sistema todo, que tem sido aprovado", afirmou o treinador. "Vamos ver se temos outros recordes para continuar quebrando, principalmente em termos defensivos. Vamos tentar não tomar gol contra o Botafogo também", disse.

Se chegar à marca de oito partidas seguidas sem levar gol, o Palmeiras vai igualar uma sequência obtida entre agosto e setembro de 1965. A maior série da história do clube é de 12 compromissos, alcançada de abril a maio de 1987.

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