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A Petrobras informou, nesta segunda-feira (20), que o presidente do Conselho de Administração da estatal nomeou como presidente interino da companhia o diretor executivo de exploração e produção, Fernando Borges, até a eleição e posse do novo presidente, como prevê o estatuto da empresa.

Mais cedo, José Mauro Coelho pediu demissão do cargo de presidente da empresa e renunciou ao cargo de membro do Conselho de Administração da Petrobras.

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No dia 23 de maio, o Ministério de Minas e Energia informou que o governo federal, como acionista controlador da Petrobras, tinha decidido pela troca do presidente da companhia. À época, o governo anunciou que José Mauro Coelho, que assumiu o cargo no dia 14 de abril, seria substituído por Caio Mário Paes de Andrade. 

O novo indicado precisa ser aprovado pelo Comitê de Pessoas da Petrobras que faz a avaliação de currículo. Depois, tem que ser eleito na Assembleia Geral Ordinária da empresa  Após essa etapa, ainda terá seu nome submetido ao Conselho de Administração da companhia, onde precisará ser aprovado.

O novo presidente da Associação Brasileira de Private Equity & Venture Capital (Abvcap), Fernando Borges, disse nesta segunda-feira, 14, que o investidor de private equity busca captar as condições do País no longo prazo, sendo menos influenciado pelo cenário macroeconômico atual. "O investidor de private equity é muito diferente do de Bolsa ou de renda fixa. Ele foi muito menos eufórico há dois anos ou três anos e é menos pessimista agora", disse ele após participar do Congresso Abvcap-2014, no Rio.

Para Borges, quem participa dessa indústria "aposta que o País tem perspectivas e fundamentos positivos para os próximos 15, 20 anos ou não investe". "É outra visão", diz. Segundo Borges, não é surpresa que no momento em que o País está "apanhando do ponto de vista macroeconômico", grandes negócios foram feitos nos últimos 12 meses.

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"É o momento daquele investidor que não está olhando os próximos seis meses, mas sim a perspectiva de colocar dinheiro em condições mais atrativas em um cenário de cinco anos ou dez anos". No caso dos investidores estrangeiros, cita que há uma influência da volatilidade do dólar, mas avalia que já houve uma correção significativa. "Se a correção é suficiente, se vai ter mais, ninguém consegue prever, mas já houve uma correção que deixou o País mais atrativo."

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