Tão movimentada quanto o Morro da Conceição, a manifestação que se dá no entorno da localidade também conta com fieis seguidores. A festa se concentra na Avenida Norte, principal via de acesso ao Morro. Mesmo com a presença de agentes de trânsito, o fluxo de carros é lento, já que as duas vias são tomadas pelo público. Comerciantes e parque de diversão se apropriam das calçadas, dificultando a passagem dos pedestres.

Quem está no local com o intuito de ganhar dinheiro tem boas expectativas. É o caso do casal Ronaldo dos Santos, 48 anos, e Mônica dos Santos,45, que há quatro edições montam um pequeno estande onde comercializam crepes suíços. Para Ronaldo, a festa é lucrativa e movimenta o fim de ano em Casa Amarela e bairros próximos. Sobre a parte profana da festividade, o comerciante vai além: “Se não houver o evento aqui em baixo, lá em cima é um fracasso”. Mas a opinião não é compartilhada por Mônica que ressalta a importância da homenagem a Santa, embora diga que "a questão é que a grande maioria das pessoas que vem aqui é para beber”.

Opiniões divergentes a parte, sobre a expectativa de vendas Ronaldo diz que essa é a noite para lucrar, já que é a mais movimentada do evento, embora ele conte com uma clientela fiel, que aparece quase todos os dias durante a festa. Sobre o trânsito, o motorista de ônibus Alberes dos Santos comenta que “a situação é complicada. Pois já deveria ter largado (do trabalho) e ainda está no local”. O fluxo era intenso, mesmo sendo proibido a acesso de veículos ao Morro.