Tópicos | Final Fantasy 7

A revista japonesa Famitsu (Enterbrain) divulgou na última sexta-feira (16) que a nova versão de "Final Fantasy 7" (Square Enix) foi o jogo mais vendido no Japão, entre 6 e 12 de abril, com 702.853 cópias.

O jogo é o terceiro maior lançamento da Square Enix no país e está atrás de "Dragon Quest 6: Echoes of an Elusive Age" (2018), com 950.315 cópias, e "Final Fantasy 15 (2016), com 716.649 exemplares.

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Por causa do lançamento de "Final Fantasy 7", o Playstation 4 também teve suas vendas impulsionadas. Foram 60.721 unidades distribuídas. A marca faz o console ficar na frente do Nintendo Switch, que vendeu 19.429 unidades.

"Final Fantasy 7" foi lançado em 1997 e teve seu remake anunciado na E3 2015. Desde então, o game tem sido um dos mais aguardados pelos fãs da franquia. A nova versão ficou disponível no último dia 10, e tem dividido a opinião dos fãs.

Os anos 1990 marcaram a infância de muitas pessoas, principalmente pelos produtos da cultura pop, como desenhos, filmes e histórias em quadrinhos. Outro segmento destaque do período foi o dos games, entre eles, o "Final Fantasy 7" (Square Enix, 1997), que revolucionou o mercado por ser um dos primeiros RPGs levado para as telas com gráficos tridimensionais, e "Resident Evil 3" (Capcom, 1999), que levava o jogador para um universo apocalíptico, onde era preciso gerenciar recursos e sobreviver a zumbis.

Em 2020, ambos os títulos foram relançados para os consoles modernos e receberam versões totalmente novas. Assim, aqueles que jogaram os originais em suas épocas de lançamento tiveram a chance de reviver os jogos na atualidade. "Rever aqueles cenários antigos com os gráficos atuais é algo absurdo, bateu uma forte emoção”, diz o streamer Célio Nunes, 32 anos. Segundo ele, o avanço da tecnologia permitiu às empresas acrescentarem aos games mecânicas que, na época, não eram possíveis.

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Mesmo satisfeito com a nova versão de "Resident Evil 3", Nunes aponta falhas. "Acredito que com os recursos atuais seria possível fazer um jogo de maior durabilidade, pois está muito curto", comenta. "O novo 'Final Fantasy 7', por exmeplo, foi dividido em partes, que cobrem apenas uma pequena porcentagem do jogo original", complementa.

Já o analista de T.I Agenor Junior, 32 anos, acredita que, apesar das mudanças, a essência de ambos os jogos foi mantida. "É tudo uma questão de adaptação. Eu gostava do 'Final Fantasy 7' antigo por ser um jogo de turno, mas agora ele está mais voltado para ação, e isso dá mais dinâmica", conta ele que se emocionou no momento em que viu as animações de summons (criaturas que o jogador invoca nas batalhas do jogo). "Já no 'Resident Evil 3', o monstro Nemesis está muito mais perigoso se comparado com o anterior", complementa.

O youtuber Elias Moraes, 37 anos, teve algumas decepções com a nova versão de "Resident Evil 3", pois esperava que o jogo fosse mais grandioso em comparação ao original. "O policial Brad, por exemplo, foi morto por Nemesis no original, enquanto que no remake ele morre pelas mãos de um simples zumbi", diz. "O único remake que conseguiu me fazer sentir uma nostalgia genuína foi o do 'Final Fantasy 7', finaliza.

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