Tópicos | física

"A banca elaboradora da prova de física da UPE está de parabéns, por ter feito uma prova abrangente, que cobriu todo o conteúdo programático esperado para a prova”. Essa declaração é do professor Tião Alvino, do BJ Colégio e Curso, do Recife. Ele comentou as questões da disciplina, que fez parte do segundo dia de provas do Sistema Seriado de Avaliação (SSA) 3, realizado nesta segunda-feira (12).

“Encontrei questões bem distribuídas em termos de nível de dificuldade, em que considero três questões com um nível fácil (questões 21, 23 e 26), seis de nível mediano (22, 24, 25, 27, 28 e 30) e uma difícil (29)”, opinou o professor. De acordo com Alvino, o que chamou atenção foi a ênfase dada aos temas eletromagnetismo e física moderna, que cobriram quase metade da prova. Além disso, segundo o professor, “o tema física moderna também esteve presente na questão 29, associado ao tema MHS, numa questão belíssima, de um nível de dificuldade diferenciado”.

Entretanto, o educador encontrou alguns aspectos que ele acredita que podem ser melhorados. “Considero apenas como um ponto negativo, que poderia ser revisto para provas dos anos seguintes, a escolha de valores numéricos muito difíceis de se trabalhar, nas questões 22 e 29. A questão termina por crescer em nível de dificuldade, não pelo seu poder de avaliação interpretativa do aluno, mas simplesmente por fazer uma análise braçal e cansativa, que ao nosso ver só prejudica o desempenho do candidato”.

##RECOMENDA##

O Prêmio Nobel de Física de 2012 foi para dois cientistas que inventaram métodos para observar as propriedades bizarras do mundo quântico, pesquisa que ajudou na criação de relógios extremamente precisos e no início da construção de computadores super rápidos. O francês Serge Haroche e o norte-americano David Wineland abriram as portas para novos experimentos na física quântica ao demonstrar como analisar partículas quânticas sem destruí-las.

Os dois laureados, ambos de 68 anos, trabalhando separadamente desenvolveram "métodos de laboratório engenhosos", afirmou a Academia Real das Ciências da Suécia. Wineland captura íons - átomos com carga elétrica - e mede-os com luz, enquanto Haroche controla e mede fótons.

##RECOMENDA##

O Nobel de Física foi o segundo a ser anunciado em 2012, com o de Medicina indo na segunda-feira para John Gurdon, britânico, e Shinya Yamanaka, japonês, por suas pesquisas com células-tronco. Cada prêmio vale cerca de US$ 1,2 milhão de dólares. As informações são da Associated Press.

Anualmente, alunos das escolas estaduais Maria Amália e São Miguel, localizadas no Recife, participam do “Projeto de ciências – estudando física no parque de diversões”. Idealizado pelo professor de física João Marcelo Mendes, o projeto atende alunos do 6º ano ao 3º ano do ensino médio. O objetivo é incentivar o estudante a perceber as questões ligadas à física de forma lúdica e prazerosa.

“Muitos professores reclamam do desinteresse dos alunos nos estudos, mas precisam encontrar meios que possam motivar o aluno, novas estratégias de ensino para chegar ao objetivo, que é o aprendizado efetivo. Uma maneira que procurei fazer com que esse aprendizado acontecesse foi levando os alunos ao parque de diversões e trabalhando com eles questões de física na prática, de maneira lúdica e interativa”, declara o professor.

##RECOMENDA##

Noções de educação ambiental e respeito ao próximo também são abordadas no projeto. De acordo com o professor, a mudança no comportamento do aluno em sala de aula, se mostrando mais interessado pelos estudos, pode ser percebida após atividades desse tipo. Além de física, o professor também leciona biologia, matemática e ciências.

Em entrevista ao Portal LeiaJá, o professor João Marcelo Mendes fala sobre o projeto, a importância das atividades extraclasse e o aprendizado dos alunos.

1 – Quando começou o projeto e como ele funciona?

Alunos das duas escolas participam desse projeto, que acontece anualmente com uma parceria entre as escolas e o Mirabilandia Parque de Diversões, em Olinda. Alunos de todas as séries participam. Como os passeios são em dias letivos (dias de aula), o parque disponibilizou um CD com atividades pedagógicas para serem desenvolvidas no parque e na escola, tornando o passeio uma aula motivadora e divertida. Desde 2011 fazemos esse trabalho, que tem dado certo, pois os alunos estão mais interessados quanto às questões de cálculo, em matemática, por exemplo. Uma aluna do 7º ano, Julia Maria, estava desmotivada, com dificuldade de aprendizagem. A partir dessas atividades fora da escola, ela começou a se interessar mais pelas aulas de matemática, e hoje está conseguindo melhorar seu desempenho. 

2 – Como os estudantes podem aliar as atividades durante o passeio com o que é ensinado na escola? 

Procuro trabalhar com eles as questões na escola e depois a complementação, numa aula prática nos brinquedos. São abordadas questões pertinentes à física, tais como: inércia (na montanha russa, bate-bate); força, trabalho, potência e gravidade (no brinquedo THUNDER); e transformações de energia (elétrica em cinética). Procurei fazer com que os alunos percebessem as forças que agiam sobre eles e a relação com os brinquedos. Um exemplo de atividade desenvolvida foi a seguinte: mostrei a eles a trajetória da montanha russa no começo, quando ela começa a subir, então eles perceberam que subia lentamente (força da gravidade que faz com que os corpos sejam atraídos pela Terra); ao descer, ela vai com uma velocidade maior, o que se explica pelo mesmo motivo (gravidade), com a força peso das pessoas com o brinquedo caindo a velocidade tende a ser maior, devido a força gravitacional (relação força/peso). Já no bate-bate, quando um carro se choca com outro a colisão faz com que o corpo de quem está dentro se projete para frente (noções de inércia). Enfim, são desenvolvidas atividades que, na prática, eles percebem de forma lúdica e prazerosa.

3 - Quais assuntos foram abordados durante o passeio?

Assuntos como: inércia, força, trabalho, energia cinética, energia elétrica (importância), trajetória, movimento retilíneo uniforme, gravidade. Assuntos abordando meio ambiente também são discutidos, quando envolvemos os alunos na questão da limpeza do parque, eles são orientados quanto à preservação ambiental. Uma parceria com todos os professores no sentido de motivar o aluno às práticas éticas e responsáveis, em especial a professora Edna Paixão, me ajuda nessas aulas passeio.

4 - Como as atividades são desenvolvidas? Que turmas participam do passeio?

As atividades acontecem ao longo do ano, na sala de aula, com todas as turmas, de preferência de física do 9º ano, o que não impede que os temas sejam abordados em outras turmas, por uma questão de conhecimento geral. Fizemos três passeios esse ano, com variadas turmas.

5 - Qual sua opinião sobre as atividades extraclasse e o aprendizado dos alunos?

Muitas vezes se fala no desafio que é o professor encontrar atividades motivadoras e prazerosas para explicar física na sala de aula. Quando pensei em realizar essas atividades, primeiro pensei nesse desafio como uma ferramenta importante, mas não é somente ele que norteia esse processo, a parceria que fiz com os alunos e os outros professores, juntamente com a direção da escola, caminhando juntos, buscando estratégias diversificadas, é muito importante. Percebemos que o trabalho em conjunto, e dando responsabilidades para eles (os alunos) serem atores direto no aprendizado, complementando esse processo de aprendizagem em casa também, estudando, lendo, buscando compreender os conceitos verificados, é o que torna o projeto eficaz. 

6 – E o que os alunos acham dessas aulas?

Eles adoram porque sabem que é uma aula diferente, sem ‘quadro’. Eles aprendem brincando. Muitos deles nos procuram depois do passeio, dizendo que melhoraram muito no aprendizado por causa dessa atividade diferente.

Abaixo, você pode conferir algumas questões abordadas durante a aula passeio no parque de diversões.

Sem relaxar, com dedicação, muito estudo e atenção. Esses são fatores primordiais para quem tem o desejo de fazer um bom Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Dando continuidade a série de reportagem sobre as questões das disciplinas que compõem o exame, o Portal LeiaJá, nesta segunda-feira (3), debate a física.

A disciplina faz parte da Prova de Ciências da Natureza e Sua Tecnologias. De uma forma geral, no Enem, os quesitos de física tentam mostrar aos candidatos como os fatos do cotidiano acontecem, dentre do contexto físico.

Como exemplo, o simples funcionamento de um ar condicionado pode virar uma questão, ou até mesmo o funcionamento do motor de um carro. As abordagens servem para o estudante entender o dia a dia e seus objetos.

Desde o ano de 1997, Cesar Staudinger é professor de física. No que diz respeito ao Enem, ele explica que ocorreu uma divisão de destaque, levando em consideração a forma como as questões eram cobradas. “Antes do ano de 2009, os quesitos eram monotemáticos, em que 90% deles eram sobre transformação de energia. A prova era pouco conteudista e não condizia com todos os assuntos que eram trabalhados no ensino médio. Depois de 2009, as questões ficaram mais diversificadas, permeando mais assuntos e temas”, explana Staudinger. Segundo o educador, ótica geométrica, ondas e magnetismo são alguns assuntos importantes e que sempre aparecem nas provas.

De olho na prova

O estudante do terceiro ano do ensino médio, Lucas Amorim (foto à esquerda), de 16 anos, afirma que gosta bastante de física. “Gosto muito. Porque a física explica muitas coisas do cotidiano. Eu tenho fascínio pela disciplina”, fala. No questão da preparação, Amorim revela que faz exercícios de provas anteriores do Enem, além de sempre associar os quesitos com situações do dia a dia.

##RECOMENDA##


Quem também está otimista para o exame é Victor Hugo Soares (foto à direita), de mesma idade e série que Lucas. Todavia, ele nem sempre foi um adepto da matéria. “Antes eu não gostava de física, até porque eu não resolvia as questões. Quando comecei e resolver os exercícios, tomei mais gosto. Só quem faz as questões, aprende de verdade”. De acordo com Victor, ele está focando nos fundamentos da física na preparação para o Enem, entretanto, ele faz questão de estudar também os cálculos. “A prova será boa. Estou em um ótimo nível”, projeta o estudante.

O professor Cesar Staudinger, juntamente com os jovens, frisam que alguns quesitos podem ser resolvidos sem a presença de cálculos. Na questão de número 63, da prova do ano passado de cor branca (clique AQUI e veja a prova), há uma abordagem sobre o funcionamento de um motor, que apenas trabalha se receber energia de outro sistema. O enunciado destaca que sobre a energia armazenada no combustível, ela, em parte, é liberada durante a combustão para o aparelho funcionar. Além disso, quando o motor entra em funcionamento, parte da energia convertida ou transformada na combustão não pode ser utilizada para que o trabalho seja realizado.

A questão pede que o candidato identifique os motivos das transformações de energia que ocorrem durante o funcionamento. O professor explica que o motor só trabalha se receber energia. Sendo assim, o estudante tem que lembrar que toda máquina térmica respeita a segunda lei da termodinâmica. “Você não consegue transformar integralmente o calor em trabalho”, completa Staudinger. Por isso, ocorre sempre uma perda, e quando a questão aborda o vazamento, isso não representa um mau funcionamento, e sim, é uma ação natural. Sendo assim, a opção correta é a letra “C”.

Confira abaixo um vídeo com mais comentários sobre quesitos de física do Enem:

[@#video#@]

Físicos que trabalham com o acelerador de partículas LHC (Large Hadron Collider) anunciaram que encontraram uma nova partícula. Esta parte subatômica do universo se comporta de maneira similar ao que se esperava de uma partícula chamada de Boson de Higgs, um elemento do universo que, embora matematicamente provado, nunca havia sido observado diretamente.

Espera-se que esta descoberta ofereça novas pistas de como o universo funciona no nível subatômico. Este Bosom é tão central para a compreensão da física que foi apelidada pela mídia como "a partícula de Deus", tanto pela sua importância como pela dificuldade em achá-la.

##RECOMENDA##

O Boson de Higgs é uma construção teórica que observa que certas partículas ganham massa quando afetadas por campos específicos, chamados Mecanismos de Higgs. Embora este processo já fosse documentado, apenas seus efeitos eram observáveis, não suas causas. "É uma pedra fundamental histórica. Acho que podemos ficar orgulhosos", disse o diretor do Centro Europeu de Pesquisa Nuclear (CERN), Rolf-Dieter Heuer. No entanto, cientististas do centro estão atentos para não afirmar que esta nova partícula é o próprio Bosom com 100% de certeza, e sim apenas uma partícula com propriedades similares. Mas concordam que é uma das partículas elementares para o entendimento do universo.

Quando foi teorizado nos anos 1960, o Boson de Higgs era a peça final do Modelo Padrão, um esquema de física que se propõe a explicar as interações de todas as forças e partículas subatômicas da existência. Num campo que tem poucas descobertas comprovadas, o campo de Higgs foi o achado mais importante desde então. Esta descoberta não causará mudanças tecnológicas radicais ainda, já que não pode ser usada para criar novas formas de comunicação ou eletrônca. Mas suas características permitirão aos físicos um melhor conhecimento da natureza, como variantes de velocidades de prótons e aceleração e desaceleração de elementos fundamentais do universo.

Também permitirá explorações sobre o conceito de supersimetria, que afirma que um bom pedaço da existência não é detectável, mas que cada partícula tem um grande pedaço de si que não podemos analisar ainda. Espera-se, por exemplo, que sejam descobertas novas partículas que correspondam a matéria negra vista em galáxias por todo o universo. Esse material desconhecido é estimado a ser cinco vezes mais numerosos que todos os prótons e elétrons que formam tudo que existe na Terra.

Isto poderá se redescoberto quando as instalações do LHC voltarem dos reparos que se iniciam agora, e só terminam em 2016.

A Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (Cern, na sigla em francês) anuncia nesta quarta-feira, em Genebra, o mais importante indício da existência do bóson de Higgs, a partícula que, para muitos, fecharia a explicação sobre a formação do Universo - por isso, é apelidada de "partícula de Deus".

No início da semana, nos EUA, outro experimento apontou para a mesma direção. Juntos, os dois esforços custaram mais de US$ 10 bilhões e envolveram cientistas de mais de 40 países. Os resultados de ambos devem ser comparados hoje.

##RECOMENDA##

No Cern, cientistas dizem que a revelação sobre o "Santo Graal" da Física só teria como rival a descoberta da estrutura do DNA, há 60 anos. "É a semana mais excitante da história da Física", declarou Joe Lykken, do Fermi National Accelerator Lab (Fermilab), que conduziu as pesquisas nos EUA.

Nos anos 1960, Peter Higgs teorizou que uma energia invisível preenche um vácuo no espaço. Ao se moverem, partículas são puxadas umas contra as outras, dando massa a um átomo. Já as partículas da luz não sentem essa atração e não têm massa. Sem a partícula responsável por unir as demais, átomos não conseguiriam ser formados no início do Universo e a vida como a conhecemos não existiria. Mas essa partícula hipotética - o bóson - jamais foi encontrada.

O Cern e o Fermilab realizaram milhões de choques de prótons, sem que um sinal do bóson fosse registrado durante meses. O projeto chegou a ser retirado da lista de prioridades, mas, em meados de 2011, começaram a aparecer os primeiros sinais.

Os dois grupos decidiram não compartilhar seus dados e fixar um prazo para os testes. O objetivo era não ser influenciado pelo outro e, ao mesmo tempo, promover uma corrida. Um primeiro resultado surgiu em dezembro. Mas os cientistas julgaram que era cedo para comemorar.

O resultado a ser divulgado hoje entraria no que os pesquisadores chamam de um "intervalo de confiança", ainda que especialistas em outras áreas já estariam declarando vitória se obtivessem um resultado similar. A perspectiva é de que a margem de erro seja de 1 para 30 mil. Mas isso ainda não seria suficiente: no Cern, uma descoberta só tem validade se a chance de erro for 1 a cada 3 milhões - ou seja, 99,99997% de certeza.

Há cientistas que criticam a pressa do Cern em apresentar resultados, já que a coleta de dados só ocorreu nos últimos 18 meses. Mas ela atende a uma lógica política. Um resultado convincente dos europeus colocaria o continente adiante dos EUA. Os financiadores do projeto - os governos europeus - não disfarçam a necessidade de justificar os gastos. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Professores e estudantes do Ensino Fundamental II ou Médio da rede pública têm a oportunidade de participar de cursos de férias nas áreas de química, matemática, biologia, física e astronomia. As inscrições são gratuitas e vão até 30 de junho.

São oferecidas 240 vagas, sendo 80 para professores da rede pública de ensino Estadual ou Municipal em atividade e 160 para alunos. Serão ofertados oito cursos, cada um terá dez vagas para professores e 20 para estudantes.

##RECOMENDA##

Para se inscrever, é preciso se cadastrar no site da Rede Nacional de Educação e Ciência. Os cursos acontecerão de 9 a 13 de julho, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. Os cursistas receberão ajuda de custo e certificado de conclusão.

Os cursos oferecidos são: Física e Astronomia para todos; O que Ricardo Ferreira disse para sua cozinheira; Brincando com a matemática; Aprendendo química na cozinha; A casa é um laboratório científico?; Nós, a plantas e os bichos; Química também se faz na cozinha; Para que servem os números?. 

As atividades serão realizadas nos laboratórios da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), campi Recife e Caruaru; Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) e Espaço Ciência. A lista dos selecionados será divulgada no site da Rede até o dia 3 de julho.

Os cursos de férias fazem parte da Rede Nacional de Educação e Ciência: Novos Talentos da Rede Pública, um programa que envolve 19 universidades públicas brasileiras e que visa à melhoria das condições de ensino de ciências a jovens carentes de todo o país. Seu principal objetivo é buscar novos caminhos para um ensino eficiente. Para isso, desenvolve metodologias que facilitam o aprendizado, desmistificando a ciência. 

Mais informações: 81 3183-5528/ 3183-5524.

Eletricidade, mecânica, consumo de energia, Lei de Newton, entre outras temática e inúmeras fórmulas. A física é composta por diversos assuntos e também é uma matéria presente nos processos seletivos de muitos vestibulares. É comum encontrarmos alunos que não gostam nem um pouco da disciplina, considerando a física como um dos “bichos papões” das seleções. Para continuar com a nossa série de reportagem sobre as provas de ingresso nas principais universidades públicas de Pernambuco, o Portal LeiaJá convida você a saber de tudo sobre as provas de física.

No Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a matéria também é cobrada de uma forma mais conceitual, aproximando os candidatos de situações ocorridas no dia a dia. “A proposta é fugir da prova de conteúdo e deixá-la mais próxima da realidade”, explica o professor de física desde o ano de 1999, Tião Alvino (foto).

##RECOMENDA##

Mesmo com uma característica conceitual e mais fácil, o Enem tem diversos assuntos, divididos em temáticas. De acordo com o professor, eletricidade é um assunto bastante visto nas provas, com foco em eletrodinâmica, potências de aparelhos e consumo de energia. “A gente percebe também o assunto de transformação de energia, através de fontes de energia limpas e renováveis”, completa Alvino.

A parte de mecânica também tem espaço no exame, principalmente o estudo de movimento. Além disso, por ser uma prova de conhecimentos gerais, a prova não vem apresentando surpresas em relação aos conteúdos. “Nos últimos anos ela chegou num ponto de equilíbrio”, afirma o educador.

Específica da UFPE e prova da UPE

Tanto a prova específica de física da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e na prova da Universidade de Pernambuco (UPE), há 16 questões em cada avaliação. Segundo Tião Alvina, no ano passado a prova da UFPE não teve tantas dificuldades. “Foi mais fácil se comparada a da UPE, e acho isso ruim por ser uma prova específica”, diz. O professor opina que a prova da UPE teve um nível ideal em termos de dificuldades.

Sobre os assuntos, segundo Alvino, os dois vestibulares abordam assuntos iguais, mas de forma bem mais técnica. “Conservação de energia, hidrostática, termologia, abordando calorimetria, gases e termodinâmica, óptica, com foco em refração e lente esférica são assuntos quase que certos nas duas provas”, relata o professor. Eletricidade, através dos assuntos de eletrodinâmica, circuitos elétricos e força magnética também aparecem nos processos seletivos.

O professor afirma que é difícil as provas de física das duas universidades apresentarem surpresas. “Dificilmente você tem surpresas. Elas são muito constantes”. Porém, ele alerta para a preparação. “É importante não acumular assuntos e fazer um horário de estudo organizado. Além disso, o aluno deve ver as provas anteriores, assim eles podem ter noção sobre como as questões aparecem nas avaliações”, aconselha. 

[@#video#@]

[@#galeria#@]

Quem não se lembra, da época estudantil, de algumas visitas que as escolas faziam aos museus. Na maioria das vezes, os passeios se resumiam a um grupo de alunos sendo conduzidos por um guia, que mostrava os objetos antigos e que tinham relação com a história do Brasil e do mundo. Nesta semana, precisamente nesta sexta-feira (18), será comemorada a Semana dos Museus, e muitos colégios devem fazer essas visitas aos espaços.

##RECOMENDA##

Entretanto, existem novos pensamentos sobre a forma de uso desses espaços, em sincronia com a educação dentro da sala de aula. “Alguns museus ainda vivem uma concepção antiga, que é de apenas mostrar objetos, em ações chamadas 'narrativas museais'. Ainda está presente neles o texto do colonizador e não há a promoção de relação com a sociedade”, afirma o coordenador do curso de museologia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e integrante do programa de pós-graduação da área na UFPE, Renato Hatias. De acordo com ele, esses museus ainda não fazem atividades interativas com o público, principalmente com as escolas, como cursos, capacitações, entre outras.

A nova perspectiva é a da Museologia Social, em que são desenvolvidas, nos museus, ações que fazem as pessoas entenderem a relação daquilo que está exposto com o seu dia a dia. “São museus que buscam se relacionar com o público, que têm não apenas exposições fixas, como também, possuem exposições temporais, que levam à sociedade conhecimentos do cotidiano. A atenção é voltada para os problemas atuais da humanidade e isso é fundamental para a educação”, explica Hatias.

Um museu interativo

O Espaço Ciência, que é um museu interativo de ciências, em Olinda, possui exposições dentro do contexto da museologia social. “Aqui nos temos ações que fazem estudantes e visitantes associarem a teoria dos livros com a realidade. Temos muitas coisas ligadas às matérias escolares e a cultura”, descreve o monitor do espaço, Otávio Mendes. E nesta semana comemorativa, o espaço está oferecendo, além da exposição tradicional, algumas atividades relevantes para o conhecimento do dia a dia do público. “Temos um espaço que fala sobre a evolução dos bichos e há outro sobre eletricidade. Também abordamos outros temas de física como ótica, bem como outras áreas com a história da química da humanidade e um circuito de arvorismo”, explica o monitor.

No museu, os alunos podem apreciar objetos e construções na prática. Esses objetos remetem a temas de diversos conteúdos escolares, como física, química, matemática, biologia, antropologia, entre outros. “O museu interativo é bastante importante na questão da divulgação científica. Ele utiliza o lúdico como meio de passar o conhecimento”, comenta Mendes.

Aula no museu

Os irmãos Lucas Mateus e João Victor Chaves, de 11 e 13 anos, respectivamente, foram à escola na tarde desta quarta-feira (16) e não puderam entrar. “Nos atrasamos por causa do ônibus e não deixaram a gente assistir a aula. Então resolvemos vir para o Espaço Ciência”, disse Lucas.

Foi a primeira vez que os irmãos visitaram um museu interativo e gostaram muito da experiência. “Eu vi aqui o que eu aprendo nos livros da escola. É muito legal estudar ciência na prática”, falou João, referindo-se a uma aula prática sobre geração de energia. Os garotos tiveram a chance de entender melhor os assuntos da escola, e de acordo com Lucas, o aprendizado foi proveitoso. “Aprendemos muitas coisas e vamos sempre relacionar com a escola”, relata.

A programação do Espaço Ciência segue até o próximo dia 18 com visitas das 8h às 12h, no circuito de arvorismo. O restante da programação segue até o dia 20, das 8h às 17h. O museu fica no Complexo de Salgadinho, em Olinda.

Clique AQUI e veja a programação.   

[@#video#@]

Confira os comentários dos professores do BJ Colégio e Curso Tião Alvino e Luciano Lagosta sobre a prova de física do Vestibular da UPE.

O professor Fernando Araújo, do Colégio Damas, dá dicas para os estudantes que farão a prova de física da 2ª fase do vestibular da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

"A prova de física do sistema seriado de avaliação 1 /2012 apresentou um nível mais elevado em relação aos anos anteriores, exigindo dos alunos atenção e concentração maiores. Apesar de ter abordado boa parte do conteúdo, deixou de contemplar assuntos clássicos como lançamentos no vácuo e movimentos circulares e concentrou mais quesitos com aplicação das Leis de Newto. Outros detalhes vocês vão poder conferir com o meu colega e professor Airton Maciel no vídeo gravado com exclusividade para o LeiaJá". (Professor Tião Alvino). 

Os textos da prova de física do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foram bem mais concisos e claros, o que facilitou a interpretação do aluno. Essa é a avaliação do professor Sebastião Alvino, do BJ Colégio e Curso. Segundo ele, das 13 questões, quatro poderiam ser respondidas pela interpretação direta do texto. “Em apenas duas fez-se necessário o conhecimento de fórmulas. Nas demais foi explorada a teoria específica da disciplina”, destacou.

Confira o vídeo:

##RECOMENDA##

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) está chegando e os estudantes estão ansiosos para o início das provas. Para dar uma força e algumas dicas de última hora, o professor de física Sebastião Alvino faz um breve resumo do que é comum “cair” nas provas do Enem. Gráfico cinemático, gravitação e modelos planetários são algumas das dicas do professor para os feras que vão fazer o exame, marcado para os dias 22 e 23 de outubro.

Confira o vídeo:

##RECOMENDA##

 

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) está chegando e os estudantes estão ansiosos para o início das provas. Para dar uma força e algumas dicas de última hora, o professor de física Sebastião Alvino faz um breve resumo do que é comum “cair” nas provas do Enem. Gráfico cinemático, gravitação e modelos planetários são algumas das dicas do professor para os feras que vão fazer o exame, marcado para os dias 22 e 23 de outubro.

Três cientistas nascidos nos Estados Unidos ganharam o Nobel de Física nesta terça-feira, por um estudo sobre as explosões de estrelas que descobriu que a expansão do universo está se acelerando. A Academia Real de Ciências da Suécia anunciou que o norte-americano Saul Perlmutter dividirá o prêmio de US$ 1,5 milhão (10 milhões de coroas suecas) com seu compatriota Adam Riess e com o cidadão norte-americano e australiano Brian Schmidt "pela descoberta da expansão acelerada do universo através de observações de supernovas distantes". As descobertas do trio "contribuíram para a descoberta de um universo que em grande medida é desconhecido para a ciência", segundo a academia.

Perlmutter, de 52 anos, dirige o Projeto de Cosmologia Supernova na Universidade da Califórnia, em Berkeley. Schmidt, de 44 anos, comanda a equipe de investigação High-z Supernova, na Universidade Nacional Australiana de Weston Creek. Já Riess, de 42 anos, é catedrático de Astronomia na Universidade Johns Hopkins e do Instituto de Ciência do Telescópio Espacial em Baltimore, Maryland.

##RECOMENDA##

Trabalhando em duas equipes de pesquisa separadas nos anos 1990 - Perlmutter em uma e Schmidt e Riess na outra -, os cientistas atuaram para mapear a expansão do universo a partir da análise de um tipo particular de supernovas, corpos celestes surgidos após a explosão de estrelas.

"Durante quase um século se sabe que o universo está se expandindo como consequência do Big Bang, há cerca de 14 bilhões de anos", afirma o texto da academia sueca. "Porém a descoberta de que esta expansão está se acelerando é incrível. Se a expansão continuar a se acelerar, o universo terminará em gelo", nota o comunicado.

Schmidt estava sentado para jantar com sua família, em Camberra, quando o telefone tocou. "Eu tive uma suspeita quando ouvi uma voz sueca", comentou ele em entrevista à Associated Press. Segundo o cientista, seus joelhos ficaram bambos ao receber a notícia. As informações são da Associated Press.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando