Tópicos | Fluvia Lacerda

Já com a nova pegada estabelecida em 2016, a Playboy Brasil surpreendeu os leitores ao anunciar o primeiro ensaio de uma modelo plus size em suas páginas. A versão especial Verão 2017, com Fluvia Lacerda na capa, estará disponível apenas na internet por se tratar de uma edição de colecionador. Na tiragem que vai às bancas, Gabi Rippi será o destaque. A novidade foi bem recebida por boa parte do público que elogiou a revista e a modelo carioca. Houve também quem fizesse piadas com a situação.

Brasileira, 36 anos, moradiora de Nova York, Fluvia Lacerda é um dos nomes mais fortes da moda plus size mundial. Ela se diz feliz por poder representar todo um grupo de mulheres que luta contra os padrões de beleza da sociedade. "O convite para fazer a Playboy foi algo inesperado e desafiador, que me reconectou com minhas origens, com a minha sensualidade. Abriu portas e espaço para mostrar e representar todas as mulheres em um ambiente antes segmentado", destacou. 

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Repercussão

Ao publicar a novidade nas redes sociais, a Playboy Brasil recebeu diversos elogios por incentivar a aceitação do corpo feminino 'real'. Houve quem fizesse piadas maldosas, mas a maioria dos comentários foram positivos tanto para a revista, quanto para a modelo. A maior parte das críticas que surgiram se deve ao fato da edição com Fluvia não estar nas bancas de revistas.

"Eu poderia passar o dia aqui elogiando essa contratação, achei a ideia maravilhosa e sempre torci pra isso, estou super satisfeito com Fluvia na minha coleção. Porém o pecado é não levar essa belezura paras as bancas. Vacilaram feio", lamentou um leitor.

"Fluvia Lacerda na Playboy é um sonho para qualquer um que realmente gosta de mulher, digna de edição de agosto. Mas vocês preferiram coloca-la dividindo capa com webcelebrity. Sem falar da provável nudez mínima. Tá difícil defender", reclamou outro internauta.

Alguns leitores, porém, não aprovaram a novidade e apostam em um fracasso de vendas da revista com a modelo considerada por eles 'fora do padrão'. "Ufa, ainda bem que só vai ser vendida na net. Já estava preocupado com a quantidade pequena de tiragem que vai dar prejuíuzo na certa", ironizou um rapaz.

"Lamentável! Sou colecionador, tenho 300 revistas, inclusive edições especiais, aniversários, etc. Mais uma bola fora da Playboy, primeiro com Ariadna e agora com ela. A Playboy não precisa desse apelo pra mídia! Sucesso para a modelo, mas eu não compro", desabafou um dos leitores.

Playboy reforça posição

Se alguns dos colecionadores não se mostram receptivos com a nova linha editorial da revista, que passou a investir na diversidade e excluir a nudez completa, a Playboy se mostra satisfeita com as mudanças. É o que diz a diretora de redação, Tabata Pitol.

"Posso dizer que encerramos 2016 bem felizes com o que conquistamos: tivemos a Pathy Dejesus, que foi a primeira negra em uma edição de aniversário em 41 anos do título no Brasil, e agora temos uma linda garota gorda na capa de colecionador. Ambas mulheres lindas, empoderadas, sensuais e que traduzem o que somos. A Playboy é uma revista conhecida por mostrar mulheres bonitas em suas páginas, mas quem disse que a beleza está em um único tipo de corpo, uma única cor de pele, ou apenas em um tipo de cabelo? O bonito da vida é que há diferentes tipos de beleza no mundo, e eu me sinto orgulhosa de estar à frente de uma Playboy que tem a coragem de mostrar isso", afirmou.

Até o momento a publicação recebeu mais de 17 mil reações no Facebook e foi compartilhada cerca de 1,7 mil vezes.

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