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 A argentina Rossio Belém Martinez, de 23 anos, presa em flagrante depois de desferir golpe de faca contra um policial militar na praia de Maracaípe, Litoral Sul de Pernambuco, afirma que agiu em reação a suposta abordagem violenta do agente. A jovem diz que, na tarde da última quarta-feira (11), após um banho de mar, acabou adormecendo no local conhecido como “Casa do Governador”, de propriedade do Governo do Estado.

“Rossio estava tomando banho de mar, quando uma forte chuva começou. Por causa disso, ela foi buscar abrigo nesse local e pegou no sono. Ela foi acordada com vários tapas no rosto, seu nariz chegou a sangrar”, explica a advogada da argentina, Pierina Melo.

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De acordo com Melo, a jovem trabalha como artesã, motivo pelo qual carregava uma pequena faca. “O canivete é o instrumento de trabalho dela, estava dentro de sua mochila. Ela desferiu um golpe e ele saiu do local andando. A gente está querendo pedir gravações de câmeras de segurança, porque, pelo que ficamos sabendo, o local é monitorado”, acrescenta.

A artesã segue detida na Colônia Penal Feminina do Bom Pastor, no bairro da Iputinga, Zona Oeste do Recife. Ela ainda aguarda pela triagem, em uma cela com cerca de dez outras mulheres. “Ela fala muito pouco português e às vezes não entende o que dizemos. Por esse motivo, está sendo hostilizada por outras presas e se encontra bastante assustada. Queremos a ajuda do consulado nesse caso”, acrescenta a advogada.

Após o embate com Rossio, o policial militar foi socorrido na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Porto de Galinhas, em Ipojuca. Em seguida, ele foi transferido ao Hospital Dom Helder Câmara, no Cabo de Santo Agostinho, também no litoral Sul. De acordo com a PM, o estado de saúde do agente é estável.

 Por meio de nota publicada nos canais instituicionais do Tribunal de Contas da União, na tarde desta sexta (27), a ministra Ana Arraes, avó do candidato a prefeito do Recife João Campos (PSB), esclarece que não sofreu qualquer tipo de agressão do neto. Circula nas redes sociais um vídeo que sugere o ocorrido, a partir da reprodução de alguns segundos de uma entrevista de 14 minutos dada por Ana Arraes. No material, ela se queixa da briga pública entre João e seu tio, Antônio Campos, atual presidente da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj).

À época, João era deputado federal e havia dito, em uma audiência pública no congresso, que Antônio era um “sujeito pior” do que o então ministro da Educação, Abraham Weintraub. Ana Arraes saiu em defesa do filho e criticou publicamente a postura do neto.

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Na nota, o TCU argumenta que a gravação que agora circula nas redes sociais está fora de contexto. “Na condição de ministra do Tribunal de Contas da União, sou impedida pela legislação de assumir posições políticas ou pessoais no processo eleitoral, no Recife ou em qualquer outro lugar. E não admito a utilização de meu nome, sobretudo em peças com viés claro de fake news, tentando prejudicar alguém da minha família. Nunca fui agredida por nem um dos meus netos, com os quais tenho uma relação de amor profundo e carinho”, escreveu a ministra.

Tarde desta sexta (5), foi marcada por protestos no edifício de onde Miguel caiu. (Júlio Gomes/LeiaJá Imagens)

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O prefeito e a primeira-dama de Tamandaré, no litoral sul de Pernambuco, respectivamente, Sérgio Kacker e Sarí Côrte Real, foram impedidos de acessar o velório do garoto Miguel Otávio Santana da Silva, de cinco anos, que faleceu após cair do nono andar do edifício Píer Maurício de Nassau, que integra o conjunto residencial popularmente conhecido como “Duas Torres”, no Centro do Recife. Sarí responderá por homicídio culposo pela morte, por ter deixado Miguel sozinho no elevador e apertado nos botões de comando para andares superiores. O funeral foi realizado na última quinta (5), no Cemitério de Bonança, no município de Moreno, na Zona da Mata pernambucana.

A visita dos Côrte Real revoltou a família de Miguel. “Se alguém olha pro nosso filho atravessado, a gente já vira uma leoa e a mulher ainda ter capacidade de ir pro velório? A gente já não estava suportando mais quando meu esposo pediu para eles saírem, indignado, e eu a amaldiçoei, porque tenho esse direito. Expulsei ela de lá porque ela foi cínica”, conta Erilurdes de Souza, tia do garoto.

Enquanto Miguel era deixado sozinho no elevador, sua mãe, que era empregada doméstica dos Côrte Real, passeava com o cachorro de Sarí. “A vida dele foi trocada, porque preferiram que um  ser humano cuidasse de um animal do que do próprio filho. Simples, era só ela [Sarí] ligar e pedir para a mãe voltar para cuidar da criança. Quando ela chegou no velório, todo mundo se afastou. Ela queria entrar para esconder a face, mas não vai esconder”, completa Erilurdes.

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