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Representantes da Frente Nacional dos Prefeitos se reuniram na manhã desta quarta-feira, 31, na capital paulista, para produzir um documento a ser encaminhado ao presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL).

Segundo o prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), são três as principais demandas: retomada do desenvolvimento econômico e aprovação das reformas tributária e previdenciária. Também há uma preocupação geral em relação à extinção do Ministério das Cidades, medida cogitada pelo futuro governo.

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"O candidato Bolsonaro disse que iria diminuir e extinguir ministérios. Então ele não está fazendo nada além do que falou. A gente acha que sair criticando sem saber o que virá seria uma atitude precipitada. Agora é uma preocupação muito grande. Hoje temos projetos em andamento no Ministério das Cidades, principalmente as médias e grandes cidades. Estamos falando de moradia, saneamento básico, drenagem, transportes. Nos preocupa a extinção e queremos saber o que vem no lugar", disse o prefeito de Campinas (SP) e presidente da Frente Nacional dos Prefeitos, Jonas Donizette (PSB).

Para Covas, a preocupação não é com a existência ou não da pasta, mas como se dará a interlocução do governo federal com os municípios. "O programa Minha Casa Minha Vida, por exemplo, aonde vai ficar? No Ministério do Planejamento? Como será a interlocução com os municípios? Essa é a preocupação da Frente. Se o presidente eleito entende que não há necessidade de manter o Ministério das Cidades, que conduz essa relação hoje, gostaríamos de saber de que forma vamos continuar a dialogar por uma ação conjunta", afirmou o tucano.

O prefeito de Curitiba, Rafael Greca (PMN), ressaltou que o importante é haver uma política de apoio às cidades, seja com um ministério, uma secretaria ou agência. "O que soa como música aos meus ouvidos como prefeito é a frase menos Brasília é mais Brasil. O Brasil somos nós. O Brasil é urbano e foi esse Brasil que pôs o presidente lá. A política urbana é essencial para o bem do Pais, assim como uma política de meio ambiente."

Meio Ambiente

Os prefeitos reunidos nesta quarta ainda se posicionaram contra uma eventual saída do Brasil do Acordo de Paris, já levantada por Bolsonaro, mas depois descartada. A junção dos ministérios da Agricultura e do Meio Ambiente - confirmada após a eleição - também é outra preocupação do grupo que reúne 400 municípios e 60% da população brasileira.

Donizette lembrou que a Frente Nacional dos Prefeitos assinou um acordo com a ONU para implementar um programa de incentivo a práticas sustentáveis. O Brasil foi o primeiro País do mundo a criar um selo para municípios que se comprometessem com os objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU.

O grupo vai se reunir no fim de novembro em São Caetano do Sul, no ABC paulista, e espera a presença de Bolsonaro, convidado a comparecer.

O partido de direita francês Frente Nacional planeja fazer uma queixa contra a cantora Madonna depois que ela mostrou um vídeo durante um show em Paris que continha uma imagem da líder do partido, Marine Le Pen, com uma suástica na testa.

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O vídeo foi exibido em outros shows da cantora e o partido havia expressado desprezo anteriormente, alertando que tomaria uma atitude se a imagem fosse mostrada na França. Na noite deste sábado, Madonna se apresentou no Stade de France. O porta-voz da Frente Nacional, Alain Vizier, afirmou que o partido fará a queixa por insultos em um tribunal na França na próxima semana.

Marine Le Pen tentou acabar com a imagem da Frente Nacional como racista e antissemita durante sua recentemente fracassada campanha à presidência da França.

As informações são da Associated Press. Foto: reprodução.

Jean-Marie Le Pen, o fundador da Frente Nacional, partido da extrema-direita francesa, foi condenado nesta quinta-feira por ter colocado em dúvidas crimes contra a humanidade, ao dizer que a ocupação nazista da França não foi "particularmente desumana". Um tribunal de apelações sentenciou o ex-líder da extrema direita, de 83 anos, a três meses de prisão, com direito a sursis, e uma multa de € 10 mil (US$ 13 mil). Le Pen fez os comentários a uma revista em 2005.

A França tem leis estritas contra o discurso antissemita e os que negam o Holocausto, ou o genocídio dos judeus europeus entre 1939 e 1945. Le Pen foi condenado em 2009 com base nessas leis, mas um tribunal de instância superior anulou a condenação anterior e enviou o caso ao tribunal de apelações de Paris, que emitiu a sentença nesta quinta-feira. Durante a ocupação nazista da França, que durou de 1941 ao final de 1944, milhares de judeus franceses foram enviados aos campos de extermínio.

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A filha de Le Pen, Marine, atualmente comanda a Frente Nacional e está em terceiro lugar nas pesquisas de intenção de voto para as eleições presidenciais de abril e maio.

As informações são da Associated Press.

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