Tópicos | Gestão de Vado da Farmácia

O Tribunal de Contas do Estado (TCE) abriu auditoria especial para investigar o último mês da gestão do ex-prefeito Vado da Farmácia (sem partido), no Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do recife (RMR). O órgão vai apurar os supostos pagamentos de "supersalários" e "atrasados", acima do teto e sem previsão em lei, ao próprio prefeito e ocupantes de cargos de confiança na prefeitura. 

De acordo com dados obtidos pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE), ao menos 53 detentores de cargos de confiança teriam recebido altas quantias. Por exemplo, ex-secretário executivo de Finanças, Manoel Luiz Bezerra Neto, segundo a denúncia que chegou ao TCE, recebeu R$ 253 mil de uma única vez. O montante total gasto pelo ex-prefeito Vado com estes "atrasados" chegaria a R$ 5,8 milhões, segundo depoimentos preliminares.  

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A auditoria foi aberta pela conselheira Teresa Duere, relatora das contas do Cabo, a pedido do Ministério Público de Contas de Pernambuco (MPCO). Vado, que não foi candidato à reeleição em 2016, encerrou o mandato em dezembro. A gestão agora é administrada pelo prefeito Lula Cabral (PSB).

Segundo o TCE, serão pedidos documentos à atual gestão, adversária do ex-prefeito, para começar a investigação destas irregularidades. A investigação será conduzida pelos auditores do TCE e não tem data prevista para conclusão. 

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