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O deputado estadual de Goiás Amauri Ribeiro (União Brasil) disse, na terça-feira (6), que "também deveria estar preso" por financiar acampamentos bolsonaristas contrários ao resultado das eleições. Em discurso no plenário da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), o parlamentar afirmou que, além de ter dado dinheiro para manifestantes favoráveis ao ex-presidente Jair Bolsonaro, participou de um acampamento e levou comida e água.

No discurso, o deputado respondeu a uma declaração do colega Mauro Rubem (PT), que anteriormente havia defendido a punição daqueles que estimularam atos antidemocráticos. O parlamentar bolsonarista também se referia à prisão do coronel Benito Franco, ex-comandante da Rotam (Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas). O policial foi preso pela Polícia Federal em abril, na décima fase da Operação Lesa Pátria, que investiga os atos golpistas de 8 de janeiro.

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"A prisão do Coronel Franco é um tapa na cara de cada cidadão de bem desse Estado. Foi preso sem motivo algum, sem ter feito nada. Eu também deveria estar preso, respondendo ao senhor deputado Mauro Rubem", disse, irônico. "Eu ajudei a bancar quem estava lá. Mande me prender, eu sou um bandido, eu sou um terrorista, sou um canalha, na visão de vocês. Eu ajudei, eu levei comida, eu levei água, eu dei dinheiro, eu acampei lá e também fiquei na porta. Porque sou patriota."

Ribeiro acrescentou que o dinheiro para financiar os protestos contra o resultado das eleições "não veio de fora, veio de gente que acredita nessa nação e que defende esse País e que não concorda com o governo corrupto e bandido".

PF investiga financiadores dos atos golpistas

A Polícia Federal deflagrou uma investigação sobre os atos golpistas de 8 de Janeiro com foco nos executores, financiadores, incitadores e organizadores dos ataques. Em 23 de maio, a corporação abriu a 12ª fase da Operação Lesa Pátria, que focou em agentes que teriam se omitido no controle de manifestantes extremistas em Brasília. A 11ª fase, no início do mês passado, mirou sobretudo em financiadores, entre eles empresários e produtores rurais.

Durante as diligências, os investigadores apreenderam um verdadeiro arsenal - cinco armas foram encontradas na casa de um só alvo, em Mato Grosso do Sul. Na residência de um investigado de Bauru, no interior paulista, a PF apreendeu R$ 48.850 e US$ 142.600 - o equivalente a R$ 704.444 mil.

Além da PF, uma CPMI no Congresso e uma CPI na Câmara Distrital, em Brasília, investigam os ataques antidemocráticos.

Reprimenda do partido

Em entrevista à CNN, o presidente do União Brasil e deputado federal Luciano Bivar (PE) afirmou que vai submeter o caso à análise da direção nacional do partido para que o correligionário seja repreendido. "Fomos surpreendidos com essa inominável declaração", disse Bivar. "O União repudia veementemente qualquer ato ou manifestação que agrida a democracia."

Um menino de apenas 6 anos, chamado Lorenzo Ferreira de Almeida, morreu na segunda-feira (5), após ser picado por um escorpião quando estava dentro de casa, na cidade de Morrinhos, região Sul de Goiás. A criança chegou a ser socorrida para o Hospital de Doenças Tropicais (HDT), em Goiânia, mas não resistiu.

Lorenzo foi picado pelo animal na última sexta-feira (2). Preocupados, familiares o levaram até a emergência de uma unidade de saúde do município, pois o garoto vinha apresentando um quadro de vômitos, fraqueza e hiperemia, que é o aumento de circulação do sangue em determinada região do corpo. Mesmo com esses sintomas, ele estava consciente e sem dor no local da picada. 

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Ainda no mesmo dia, o menino foi transferido para o HDT para ser acompanhado pela equipe médica da unidade de terapia intensiva (UTI) do local. Mesmo com a administração do antídoto para o veneno do escorpião, o quadro clínico piorou e no dia de ontem, teve a morte confirmada pelo hospital. 

O velório do garoto aconteceu na manhã desta terça-feira (6), em Morrinhos. O sepultamento no Cemitério Municipal São Francisco de Assis está previsto para ocorrer às 17h.

O motorista de aplicativo, identificado como Ramon de Souza Pereira, suspeito de matar a facadas as duas filhas, de 4 e 8 anos, e depois atear fogo em um veículo com elas dentro, foi preso. O crime aconteceu na segunda-feira (22), na rodovia GO-462, localizada no município de Santo Antônio de Goiás, cidade da Região Metropolitana de Goiânia.

Segundo agentes responsáveis pela prisão, o motorista antes de ser preso pela Guarda Civil Metropolitana, tentou se suicidar, sendo assim, não chegou a prestar depoimento formalmente porque estava com dois ferimentos profundos no pescoço e na barriga. Ele foi encaminhado para uma unidade hospitalar da região, para passar por cirurgia.

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As investigações apontam que o criminoso praticou o crime com o intuito de se vingar da esposa. Segundo o delegado Humberto Teófilo, o suspeito chegou a avisar que cometeria os homicídios durante uma ligação com familiares. Enquanto o suspeito falava com a avô das meninas por telefone, a mulher chegou a ouvir as vítimas pedindo para não serem mortas.

Ele foi preso em flagrante e, responderá por homicídio qualificado pelas mortes e também por lesão corporal contra a esposa, pois a agrediu antes de pegar as suas filhas no colégio.

A Polícia Civil de Aragoiânia, em Goiás, prendeu nesta segunda-feira (22) uma mulher de 40 anos suspeita de chamar os parentes do ex-namorado, que são negros, de "macacos" e dizer que moravam em uma "senzala". As ofensas de cunho racista aconteceram por meio de mensagens de texto e voz, trocadas entre os dois no último domingo (21) pelo celular.

Pelos registros da conversa, a mulher disse ao ex-companheiro, durante uma discussão, que ela "não gosta de macaco-prego", e ao se referir a família do rapaz, comentou: "Essa senzala", seguido de uma risada. A identidade, nome e idade, da acusada e da vítima não foram informados pela Polícia Civil.

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A vítima e familiares procuraram a delegacia da cidade na manhã desta segunda-feira. Em seguida a prisão da mulher foi feita, em flagrante, pelas equipes policiais. Pelas investigações, ela já teria mandado mensagens injuriosas em dias anteriores.

Segundo a Polícia Civil, "com a mudança na legislação, a mulher pode pegar pena de até cinco anos de reclusão". A mudança na lei citada se refere à Lei 14.532/2023, sancionada em janeiro deste ano pelo presidente Lula, que equipara a injúria racial como crime de racismo, cuja pena varia de 2 a 5 anos de prisão e multa.

Um casal denuncia uma ameaça vinda de um policial militar durante a espera em uma fila de drive-thru de uma rede de fast food. Segundo os relatos das vítimas, o PM usou uma arma de fogo para fazer a ameaça, após se irritar com a demora no atendimento.    

O casal em depoimento à Polícia Militar de Goiás, contou que o PM estava aguardando o atendimento, porém começou a se irritar com a demora na fila. Após isso, desembarcou do seu carro, e perguntou às vítimas se demorariam muito tempo. Com isso, iniciou-se uma discussão e uma das vítimas perguntou: “você vai me atropelar?”. Foi neste momento, que o agente sacou uma arma de fogo e os ameaçou de morte.

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Assustadas, as vítimas saíram correndo para dentro do estabelecimento. Aos agentes, eles afirmam que o militar saiu correndo atrás deles, reafirmando as ameaças. O casal diz que o PM só foi embora depois que eles informaram que chamariam a polícia para se protegerem.

Quando a equipe da PM chegou, o policial suspeito de ameaçar os clientes já havia ido embora do local. Com isso, a equipe apenas orientou o casal e finalizou o atendimento no próprio restaurante. 

Veja a nota da PM de Goiás na íntegra: 

“NOTA À IMPRENSA A propósito da solicitação de nota sobre fato ocorrido envolvendo um policial militar em um drive-thru, em Goiânia, a Polícia Militar de Goiás informa: A Polícia Militar de Goiás já determinou a instauração de um Procedimento Administrativo para análise da conduta do policial militar, que se encontrava em horário de folga. A Instituição reitera que não compactua com nenhum tipo de desvio de conduta. Goiânia, 17/05/2023”.

Goiás x Goiânia, pelo Campeonato Goiano deste ano, é o primeiro jogo em que apostadores agiram para manipular diretamente o resultado. Diálogos, comprovantes de apostas e de pagamentos e capturas de tela do WhatsApp apontam para o envolvimento de cinco jogadores do Goiânia, que deveria perder o primeiro tempo do clássico estadual, o que efetivamente aconteceu. Os registros constam da segunda fase da Operação Penalidade Máxima, em curso no Ministério Público de Goiás (MP-GO).

No dia 12 de fevereiro, Denner Barbosa, ex-jogador do Corinthians e, à época atleta do Operário-MT, em contato com Bruno Lopez Moura, conhecido como BL e apontado como um dos líderes da quadrilha de apostas, combinaram para que a partida fosse manipulada em seu fator mais crucial: o resultado.

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Nos diálogos, foi combinado que o Goiânia "entregaria" - este foi um dos termos utilizados - o primeiro tempo da partida para o Goiás. De acordo com Denner, "a linha de trás" estava combinada para o time sair derrotado nos 45 minutos iniciais, o que de fato aconteceu: 2 a 0, com gols de Lucas Halter, aos 6 minutos, e Vinicius Silva, aos 44 minutos. Segundo ele, em conversas com Bruno, cinco jogadores estariam envolvidos no esquema.

Diálogos, comprovantes de apostas e de pagamentos e capturas de tela do WhatsApp sugerem que os jogadores, que não tiveram seus nomes revelados, estavam cientes de que deveriam perder o primeiro tempo para o Goiás. Na ocasião, a zaga titular do Goiânia foi composta por Eduardo Leite, Gabriel Alves e Marcelo Xavier. Nenhum dos nomes está entre os citados no documento.

No dia 11 de fevereiro, um dia antes da partida, Denner contatou Bruno Lopez, informando que conseguiria "uma odd dois no Goiano de gol". Na linguagem das apostas, isso significa que a manipulação ocorreria no resultado da partida. "Eu tenho um time no Campeonato Goiano com a linha de trás todinha", complementou o jogador. "Perder primeiro tempo."

Confira trecho da conversa entre Bruno Lopez e Denner Barbosa:

Denner Barbosa: Mas eu tenho um time no Campeonato Goiano com a linha de trás todinha.

Bruno Lopez: Me manda o time do Goiano e eu já coto. Se ficar boa...

Denner Barbosa: Perder primeiro tempo.

Bruno Lopez: Vamos fechar essa parada então?

Denner Barbosa: Preciso saber quanto você paga, que aí eu corro atrás aqui na ligação com os caras.

Bruno Lopez: 10 cruzeiros (R$ 10 mil) para cada.

Thiago Chambó Andrade, conhecido como TCY e outro dos apostadores envolvido no esquema de manipulação, chega a ponderar em conversas como BL se o grupo, realmente, deveria entrar nesta aposta. "Não dá para garantir a operação o resultado pro Goiás no primeiro tempo. Ou os 'cara' que vai jogar contra o Goiás vai entregar", afirmou. Prontamente, BL reafirma que o resultado já está combinado. "Marcha", escreveu.

Antes da partida, Bruno Lopez realizou uma transferência bancária, na Conta de Denner, no valor de R$ 25 mil. Cada jogador receberia R$ 10 mil e, ao final do jogo, foi transferido R$ 100 mil à conta de Denner.

No dia do jogo, Bruno Lopez e Denner voltaram a conversar, antes e depois da partida. O apostador se certificou de que os atletas estariam dispostos a "entregar" o confronto, fato que Denner voltou a confirmar. "Sim, c****. Os 'moleques' é nosso", escreveu.

Depois do jogo, eles voltam a se falar pra comemorar o resultado.

Denner Barbosa: Os mlk é nosso.

Bruno Lopez: Boa papai. Coisa linda, hein.

Além da aposta no jogo entre Goiás e Goiânia, os apostadores manipularam, na mesma data, o número de escanteios na partida entre Luverdense e Operário, no Campeonato Mato-Grossense.

Após a partida, "os meninos", como são chamados os atletas ao longo do diálogo, insistiram para que Denner cobrasse o valor acordado na manipulação.

Em abril, o promotor Fernando Cesconetto, do Ministério Público de Goiás, já havia citado que Goiás x Goiânia era um dos jogos suspeitos de manipulação. Ele afirmou, na ocasião, que existia a suspeita de que atleta do Goiânia haviam tramado para perder o primeiro tempo, mas não citou nomes.

"O que tivemos era uma aposta de R$ 80 mil com parte de valores para que os jogadores do Goiânia assegurassem a derrota no primeiro tempo", dissera Cesconetto.

O Estadão tentou entrar em contato com as defesas de Bruno Lopez Moura e Denner Barbosa, mas não teve retorno até a publicação desta reportagem.

QUEM É DENNER BARBOSA?

Hoje com 29 anos, Denner iniciou sua carreira como lateral-esquerdo no Corinthians, em 2011. Ao todo, disputou apenas quatro partidas pelo clube, três destas no Campeonato Brasileiro de 2012. Desde então, iniciou uma cruzada pelo futebol brasileiro até aparecer como um dos aliciadores na manipulação de apostas.

Na última década, passou por Bragantino, Atlético-GO, RB Brasil, São Bento e Portuguesa. Atualmente defende o Operário-MT, onde se envolveu no esquema de manipulação em partidas dos Estaduais na região Centro-Oeste.

DETIDO

O empresário Bruno Lopez de Moura é um dos três presos na segunda fase da operação Penalidade Máxima. Considerado pelo Ministério Público de Goiás o líder de uma organização que supostamente manipulava resultados de jogos do Campeonato Brasileiro das Séries A e B para favorecer apostadores nos sites, ele foi preso duas vezes.

A primeira prisão, que foi temporária, ocorreu na operação anterior, em 14 de fevereiro. Na denúncia daquela detenção de Bruno, os promotores públicos informaram que ele era o "cabeça" da única gangue que foi desmantelada. Depois, o empresário de jogadores dono da BC Sport Management foi detido preventivamente, ou seja, sem previsão de soltura.

Ao menos sete pessoas morreram após confronto com policiais militares de Goiás e do Distrito Federal na madrugada desta quarta-feira, 26, na zona rural de Novo Gama, em Goiás. Ainda de acordo com a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), todos os mortos faziam parte de um grupo criminoso. Nenhum policial ficou ferido. "Sete integrantes da quadrilha foram mortos", disse a PMDF.

A ação policial ocorreu em uma chácara da região, onde os criminosos estariam escondidos. Existe a suspeita de que o grupo estaria planejando assaltar uma praça de pedágio das proximidades.

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No local, a polícia apreendeu armas de fogo, munições e explosivos. A Polícia Militar do Distrito Federal disse que apoiou a ação. Como a ocorrência foi em Goiás, a Polícia Militar de Goiás (PMGO) assumiu a investigação do caso.

Neste sábado (15), um jovem de 23 anos foi preso e três adolescentes de 12, 13 e 14 anos foram apreendidos por suspeita de praticar estupro coletivo contra uma adolescente de 14 anos de idade, na cidade de Silvânia, no Norte de Goiás. De acordo com a Polícia Civil, o grupo pegou a vítima na escola na tarde da última sexta-feira (14) e a convidou para passear a cavalo. 

Em entrevista à rádio CBN de Goiânia, o delegado responsável pelo caso, Leonardo Sanches, disse que o grupo conduziu a menina para um local afastado, na zona rural, onde ela tomou bebidas alcoólicas e ficou bêbada. Em seguida, o grupo teria praticado o estupro e abandonado a vítima em um cavalo.

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A menina foi encontrada sangrando, com ferimentos em diversas partes do corpo. A jovem foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levada para uma unidade de saúde do município. Os suspeitos confessaram o crime. As identidades deles não foram divulgadas pelas autoridades. 

Um dia após o Goiás perder o título estadual para o rival Atlético-GO, a diretoria confirmou a demissão do técnico Guto Ferreira, que deixa o cargo ao lado do preparador físico Valdir Nogueira Júnior. O relacionamento dele com a direção era conturbada, porém, ele seguiu no cargo até o último jogo do Campeonato Goiano.

No domingo à tarde na Serrinha, o Goiás venceu o rival Atlético-GO por 3 a 1 no tempo normal, mas, como tinha perdido no jogo de ida por 2 a 0, a definição do título foi para a disputa de pênaltis. E o Atlético levou a melhor por 5 a 4. Como aconteceu ano passado, o Goiás precisou se contentar com o vice-campeonato.

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O técnico balançava desde março, quando o Goiás foi eliminado, de forma precoce, da Copa do Brasil diante do Águia-PA, ainda na segunda fase. Na ocasião, foram demitidos dois membros da comissão técnica: André Luís e Alexandre Faganello. Mas, depois, Guto conseguiu levar o time à final da Copa Verde, que vai ainda acontecer diante do Paysandu.

No total foram quatro meses de trabalho. Contratado em dezembro, ele comandou o time em 35 jogos, com 16 vitórias, seis empates e três derrotas, com aproveitamento total de 72% dos pontos disputados.

A diretoria espera ainda nas próximas horas definir o novo técnico. Afinal, no fim de semana já começa a disputar o Campeonato Brasileiro. A estreia vai acontecer diante do Athletico-PR, sábado, às 18h30, na Arena da Baixada.

Câmeras de segurança registraram o momento em que um homem abandonou um bebê dentro de um carrinho no meio da rua de Goiânia, em Goiás, na manhã deste sábado (8). 

Nas imagens obtidas pela TV Anhanguera, é possível ver que um homem anda pela calçada empurrando o carrinho pela rua e, em determinado momento, ele solta o carrinho e segue andando. 

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A criança foi resgatada por vizinhos, que acionaram o Corpo de Bombeiros. Segundo a corporação, o menino tem cerca de 40 dias de vida e não apresenta sinais de agressão ou maus-tratos, e estava, aparentemente, bem-cuidado.

O bebê foi levado ao Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (HECAD) e, após avaliação médica, ficou sob a responsabilidade do Conselho Tutelar. 

Um motorista foi flagrado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) dirigindo um ônibus de capacete e sem para-brisa na noite de sexta-feira (31), na BR-050, entre Catalão e Cristalina, em Goiás. O veículo também estava sem a placa dianteira e com a porta sendo segurada por uma corda. 

De acordo com a PRF, agentes avistaram o ônibus trafegando em situação irregular na via e, ao ser abordado, o motorista informou que havia saído de Uberaba (MG), depois de o veículo ter se envolvido em um acidente. Ele, que foi autuado por conduzir veículo em mau estado de conservação, comprometendo a segurança viária e ausência da placa, pretendia chegar em Brasília (DF).  

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 O veículo foi apreendido e levado à unidade operacional da PRF. Só será liberado após a regularização. 

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Horas após ser eliminado da Copa Verde, o Cuiabá veio a público para denunciar agressões que seus jogadores teriam sofrido da Polícia Militar de Goiás ao fim da partida contra o Goiás, no estádio da Serrinha, em Goiânia. O segundo jogo da semifinal teve vitória do time da casa por 2 a 0.

Em breve comunicado, a direção do Cuiabá afirmou que o lateral-direito Matheus Alexandre foi "covardemente agredido". E publicou fotos do jogador com marcas de agressão no rosto. "O lateral Matheus Alexandre levou um soco no rosto de um policial na entrada do vestiário. O Cuiabá não vai aceitar essa falta de respeito, truculência e abuso de poder e vai tomar as medidas cabíveis e necessárias para que os responsáveis sejam devidamente punidos."

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Vídeo publicado nas redes sociais mostra uma discussão ríspida entre jogadores e membros da comissão técnica do Cuiabá com integrantes do Batalhão de Choque da Polícia Militar de Goiás, na entrada do vestiário do time visitante. Um dos mais exaltados na discussão é o atacante Deyverson. "Aqui não tem marginal, não!", afirmou o jogador, que acabou sendo expulso nos minutos finais da partida.

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O Cuiabá terminou a partida com apenas nove jogadores em campo. Antes de Deyverson, ex-Palmeiras, o também atacante Isidro Pitta havia sido excluído da partida, no início do segundo tempo.

A qualidade da arbitragem também foi criticada pelo Cuiabá. "Depois de uma atuação vergonhosa da arbitragem, os jogadores do Cuiabá ainda foram ofendidos por funcionários do Goiás e covardemente agredidos pela PM de Goiás, após o apito final", disse o clube, em outro trecho do comunicado.

As expulsões e um suposto excesso de cartões amarelos aos jogadores do Cuiabá também foram motivos de reclamação. "A CBF precisa valorizar mais a Copa Verde. Foi solicitado pela nossa Federação, junto ao Wilson Luiz Seneme (presidente da Comissão de Arbitragem da CBF), que fosse enviado um árbitro mais qualificado para apitar a partida, mas escalaram um árbitro do Mato Grosso do Sul", reclamou Cristiano Dresch, vice-presidente do Cuiabá. "Sem o VAR para auxiliá-lo, o juiz teve interferência direta e causou uma tensão durante todo o jogo, que acabou resultando nesta confusão toda."

O Cuiabá foi eliminado da Copa Verde porque venceu o jogo de ida por 1 a 0 e perdeu a volta por 2 a 0, na noite desta quarta. A final do torneio regional terá Goiás e Paysandu, que despachou o Remo também na quarta.

O Movimento dos Sem Terra (MST) invadiu, na madrugada deste sábado (25), uma fazenda em Hidrolândia, cidade do interior de Goiás, a 35 quilômetros da capital. O MST justificou a ação de um grupo de 600 famílias como parte da Jornada Nacional de Luta das Mulheres Sem Terra. A invasão foi tratada como uma "denúncia contra à exploração sexual das mulheres e adolescentes".

O imóvel pertenceu a um grupo condenado em 2009 por crimes desse teor. Hoje, a propriedade da fazenda é da União. Conforme a Secretaria de Coordenação e Governança do Patrimônio da União (SPU), o imóvel possui uma área total de 678.588 metros quadrados.

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Ao Estadão, a Polícia Militar de Goiás afirmou que "está presente no local, acompanhando e tomando todas as ações necessárias para garantir a segurança de todos os envolvidos". Questionada pela reportagem, a PM não respondeu se há alguma ação de desocupação da propriedade em curso.

A Secretaria de Segurança Pública de Goiás, a Superintendência do Incra no Estado e o MST, que também foram procurados pelo Estadão, não responderam até a publicação desta matéria.

Suzano

Tradicionalmente, o mês de abril concentra diversas invasões por parte do MST, a partir da ação anual conhecida como "Abril Vermelho". O período é visto com preocupação por proprietários rurais, que buscam se precaver contra eventuais ataques às suas propriedades.

No fim de fevereiro, o MST protagonizou as primeiras invasões de grandes proporções no terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva na Presidência da República. No Sul da Bahia, cerca de 1.700 sem-terra tomaram conta de três fazendas de cultivo de eucalipto nos municípios de Teixeira de Freitas, Mucuri e Caravelas. As propriedades pertencem à empresa Suzano Papel e Celulose. O caso foi parar na Justiça, que determinou a expulsão do movimento das três propriedades.

Exploração sexual

O local da invasão em Hidrolândia era chamado de fazenda São Lukas. Em 2002, a propriedade foi comprada pelo suíço Pietro Chiesa, que, segundo investigações, junto com mais nove pessoas, mantinha um esquema de tráfico internacional de mulheres para prostituição. Vítimas de cidades próximas a Hidrolândia - Anápolis, Goiânia e Trindade - eram levadas para a Suíça.

No exterior, eram submetidas a um esquema de endividamento e prostituição. De acordo com a sentença que condenou Chiesa e os demais membros da quadrilha, algumas vítimas eram menores de idade e a maioria não suspeitava de que pudesse haver um esquema de cafetinagem envolvido.

A Polícia Civil de Goiás prendeu em flagrante um jovem que matou a avó com quem morava junto em Goiânia. O preso confessou que cometeu o crime porque a avô se recusou a fornecer a senha para que ele utilizasse o celular.

O homicídio ocorreu no dia 19 de março deste ano. Na residência estavam também duas crianças, de quatro e seis anos de idade. O acusado prendeu as crianças em um quarto e em seguida estrangulou a avó. 

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Testemunhas contaram que a avó havia criado o rapaz como se fosse um filho, uma vez que ele perdeu a mãe quando ainda era criança. A prisão se deu na Rodoviária de Goiânia, quando ele pretendia fugir para o interior do Ceará.

O túmulo onde o serial killer Lázaro Barbosa está enterrado, no cemitério de Cocalzinho, em Goiás, foi violado nessa quarta-feira (15). Havia a suspeita de que o crânio teria sido levado, mas o corpo foi encontrado intacto pela perícia. 

Aos 32 anos, Lázaro ficou conhecido em junho de 2021, após matar uma família e se esconder na mata e em fazendas da região por 20 dias para fugir da polícia. As buscas mobilizaram centenas de agentes e acabou em um confronto que resultou na sua morte. 

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A violação foi denunciada pelo coveiro do cemitério municipal, após ser ele informado por uma visitante que tem um familiar enterrado próximo ao túmulo de Lázaro. O local foi escavado e danificado, mas os restos mortais não foram retirados. 

O secretário de Obras de Cocalzinho, Edmar Bezerra, se pronunciou nas redes sociais: "Acionamos os meios de segurança pública, como Polícia Militar e Civil e, de imediato, foi acionado a polícia especializada para fazer a perícia. Hoje (ontem), por volta das 18h, toda a equipe da perícia chegou, acompanhamos de perto e os nossos coveiros fizeram a limpeza do local". A Polícia Civil abriu uma investigação para identificar os responsáveis. 

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Um vendedor amblante levou 20 chicotadas do policial militar, Wesley Pedraça. Segundo testemunha que filmou o ocorrido, a vítima esperava por um prato de macarrão instantâneo em frente a um estabelecimento comercial, em Goiânia (Goiás).

O PM também segurava uma arma no momento da agressão ao rapaz. Através da imagem de um vídeo que circula pela internet, é possível perceber que o vendedor ambulante chega a se ajoelhar enquanto é agredido pelo policial. A identidade do homem agredido ainda não foi divulgada. O agressor está exercendo função administrativa, enquanto as investigações estão sendo realizadas.

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Em nota, a Polícia Militar afirmou que o agente foi identificado e que, na ocasião, ele estava em horário de folga. A corporação ainda disse que instaurou um procedimento administrativo para apurar as circunstâncias dos fatos e que adotou “todas as providências cabíveis” por “não compactua com nenhum tipo de desvio de conduta” 

Confira a nota da Polícia Militar na íntegra:

"A propósito da solicitação de nota sobre a conduta de um policial militar em horário de folga no dia 05/03/23, em Goiânia, a Polícia Militar de Goiás informa: A PMGO após tomar conhecimento dos fatos, identificou o policial militar e instaurou Procedimento Administrativo para fins de apurar as circunstâncias dos fatos, bem como adotou todas as providências cabíveis. A Polícia Militar de Goiás reitera que não compactua com nenhum tipo de desvio de conduta."

Por: Guilherme Gusmão

Apesar da goleada do Goiás na última rodada do Campeonato Goiano por 8 a 3 nas quartas de final contra o Goiânia, outro fato chamou mais a atenção do que o resultado da partida. Um vídeo que circula nas redes sociais mostra um grupo de torcedoras brigando na arquibancada durante a realização da partida e trocando empurrões, tapas e socos.

"É briga, é gol, isso é torcida. O gol saiu lá e as ‘mulher’ brigando. A briga continua", diz o homem que grava a confusão entre as torcedoras.

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A Polícia Militar de Goiás, responsável pela segurança na partida do Campeonato Goiano, informou que soube do ocorrido, mas não foi chamada para atender a confusão, pois os envolvidos conseguiram se resolver.

O Goiás ainda não se posicionou sobre o ocorrido no estádio durante a partida deste sábado. A identidade das mulheres envolvidas na confusão não foi confirmada.

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A ex-deputada Íris de Araújo morreu nesta terça-feira (21), aos 79 anos, em Goiânia. Ela foi casada por mais de 50 anos com o ex-governador de Goiás Iris Rezende, que morreu em 2021. Dona Iris, como era chamada, deixa três filhos. A assessoria do Hospital Israelita Albert Einstein afirmou em nota que Íris morreu em decorrência do agravamento de doenças pulmonares prévias.

Filiada ao PMDB (hoje MDB) desde 1980, estreou em eleições na disputa presidencial de 1994, quando foi candidata a vice na chapa encabeçada por Orestes Quércia. Depois, assumiu em duas ocasiões (2003 e 2006) uma cadeira no Senado, como suplente de Maguito Vilela.

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Em 2006, elegeu-se deputada federal por Goiás, sendo reeleita quatro anos depois (legislaturas de 2007-2011 e 2011-2015). Ela foi integrante titular da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional.

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, lamentou a morte de dona Iris. “Ex-deputada federal e ex-primeira-dama de Goiás, dona Íris construiu uma trajetória marcada, principalmente, pela defesa de políticas sociais para a população mais vulnerável. Fomos colegas na Câmara Federal e testemunho que ela exerceu seus mandatos com coragem e altivez. Dona Íris foi sempre uma voz em defesa do povo goiano”, disse ele, em suas redes sociais.

*Da Agência Câmara de Notícias

 

A Polícia Civil de Goiás, através da Delegacia de Polícia de Itapaci, no fim da tarde de ontem (10), efetuou a prisão preventiva de um homem investigado pela prática de crime de estupro de vulnerável, cometido contra sua própria filha, uma adolescente de 16 anos. O Conselho Tutelar tomou conhecimento de que a vítima era abusada sexualmente pelo próprio genitor desde os 12 anos e era obrigada a manter relações sexuais com o pai sob o consentimento da própria mãe. 

Após tomar conhecimento dos fatos, a Polícia Civil instaurou inquérito policial e, após realizar diligências para apurar os fatos, foi representado pela autoridade policial pela prisão preventiva do investigado, sendo cumprido o mandado de prisão ontem, em uma fazenda no município de Itapaci, onde o autor reside. O investigado foi conduzido ao hospital para confecção de relatório médico e, após ser interrogado na delegacia, foi recolhido em cela na Unidade Prisional de Ceres, ficando à disposição do Poder Judiciário. 

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*Da assessoria 

 

Uma jovem foi presa por suspeita de xingar, agredir e decepar o dedo de um subtenente da Polícia Militar (PM), em Aparecida de Goiânia, em Goiás. O militar ficou sem a ponta do polegar direito e foi levado a um hospital.

A suspeita, de 26 anos, e a companheira, de 21, estavam em uma distribuidora de bebidas quando o subtenente e um sargento anunciaram a abordagem. O caso ocorreu no sábado (4), mas só foi divulgado pela corporação nessa terça (7).

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De acordo com a PM, depois de questionar a abordagem, a mais velha teria afirmado que os militares não eram competentes e disse para eles irem a outro local. Ela fumava e chegou a soprar a fumaça no rosto do subtenente, que deu voz de prisão.

A suspeita era algemada e a mais nova avançou no militar, de 50. Ainda segundo a corporação, ele colocou a mão no rosto para se defender e, nesse momento, a mulher de 26 anos mordeu e decepou parte do seu polegar. Os três caíram no chão e a confusão seguiu até a atuação do outro policial.

O advogado defendeu que as mulheres agiram em legítima defesa, pois a que mordeu teria sido agredida por filmar a abordagem no estabelecimento e a outra teria tentado defender a companheira.

Elas foram encaminhadas à Central de Flagrantes. O subtenente seguiu para o hospital, mas o dedo não foi restaurado. Ele apenas levou pontos no local do ferimento.

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