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A presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, classificou o governo do primeiro-ministro de Israel como "genocida" e criticou a Confederação Israelita do Brasil (Conib) nesta terça-feira (2).

"Continuaremos criticando o massacre do povo palestino pelo governo de Netanyahu em Gaza e Cisjordânia, que há muito extrapolou o legítimo argumento da defesa de Israel e se transformou em operação de genocídio", afirmou a deputada, nas redes sociais.

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Já o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva classificou os ataques contra a Faixa de Gaza como "genocidas" e a ação do Hamas contra Israel como "terrorista" em 7 de outubro do ano passado.

No entanto, tanto o mandatário quanto o PT não aceitam chamar a organização radical Hamas de "terrorista", o que foi questionado pelo governo judeu e pela Conib.

A Embaixada de Israel no Brasil lançou uma campanha até 11 de janeiro no Rio de Janeiro, capital turística do país, para sensibilizar a opinião pública sobre os reféns que continuam em poder do Hamas.

Nesse contexto, Hoffmann e a Conib voltaram a polemizar na semana passada após um jornalista de origem judaica criticar o governo de Tel Aviv.

O jornalista foi defendido por Hoffmann. Entretanto, a Conib disse que o jornalista "promove o antissemitismo e a desinformação relativizando os assassinatos cometidos pelo Hamas".

A entidade judaica acrescentou: "A presidente do PT insiste em defendê-lo (ao jornalista), faz afirmações preconceituosas em relação à Conib, de dupla realidade, jargão clássico do antissemitismo", finalizou o comunicado da Conib.

*Da Ansa

 

O escritor alemão Günther Grass, ganhador do Prêmio Nobel de Literatura, foi declarado como "persona non grata" pelo governo israelense. Grass está proibido de entrar em Israel por ter escrito um poema que descreve o país como uma ameaça à paz mundial, por causa da cena nucelar.

Para o Ministro do Interior israelense, Eli Yisha, a obra é uma tentativa de atiçar o ódio contra o Estado Judeu.

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As autoridades alemãs consideraram exagerada a reação de Israel. Em 2006, Günther Grass admitiu ter feito parte da SS de Hitler.

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