Tópicos | GP de Austin

Katie Ledecky é o nome da nova sensação da natação mundial. A norte-americana de apenas 18 anos voltou a assombrar o mundo com sua velocidade na água e quebrou o recorde mundial dos 800m livre, que pertencia a ela própria. Melhor para os espectadores do GP de Austin, no Texas, que puderam acompanhar a façanha em mais uma vitória na noite do último domingo.

Os números de Ledecky a credenciam a ser considerada o grande nome da natação feminina na atualidade. A nadadora, que sequer tem carteira de habilitação ainda, quebrou o recorde mundial da prova simplesmente pela quarta vez na carreira. Foram quatro marcas mais rápidas dos 800m livre desde 2013.

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Na noite de domingo, ela faturou a medalha de ouro na prova em Austin ao cravar o tempo de 8min06s68, superando os 8m07s39 que ela mesma havia marcado no Campeonato Mundial do ano passado. Ledecky é dona simplesmente de oito dos dez melhores tempos da história nesta prova.

"Eu estava me sentindo bem enquanto nadava. Eu sabia que se eu nadasse da maneira correta, poderia fazer algo bom. Eu não sabia que seria tão bom", comentou após a vitória. "Uma vez que entro no ritmo, eu mantenho minha cabeça baixa e sigo avançando. É empolgante quando você é incentivada pela torcida."

Ledecky já havia faturado o ouro nos 200m e nos 400m livre em Austin. A norte-americana aparece como grande candidata a dominar a natação na Olimpíada do Rio, e até quem já ocupou este posto se rendeu a seu talento. "É sempre algo especial quando ela entra na água", declarou Michael Phelps sobre a compatriota.

Phelps, aliás, também fez bonito no GP de Austin. Depois de faturar o ouro nos 100m borboleta, o norte-americano voltou a subir no lugar mais alto do pódio no domingo, ao vencer os 200m medley. O nadador cravou 1min58s00, superando uma disputa particular com seu compatriota, o também multicampeão Ryan Lochte, que nadou a distância em 1min58s43.

"Eu posso olhar para trás na minha carreira e dizer que ele é alguém que sempre tirou o máximo de mim. Com o Ryan, é sempre algo especial. Nós competimos desde 2004. Aquela era sua primeira Olimpíada, em Atenas, e desde então competimos sempre. É bom vencê-lo quando posso. Mas ele vai voltar. Ele não é alguém que se entrega", disse Phelps.

Outra supercampeã que brilhou no último domingo foi a húngara Katinka Hosszu. Ela venceu os 100m costas com o tempo de 59,91 segundos, deixando para trás a norte-americana Missy Franklyn, segunda colocada com 1min00s03. Pouco depois, Hosszu voltou à piscina para levar mais um ouro, nos 200m medley, com a marca de 2min10s69. A húngara também já havia faturado os 400m medley no sábado.

A primeira noite do GP de Austin, nos Estados Unidos, foi de sentimentos opostos para o supercampeão Michael Phelps. O norte-americano conseguiu um grande resultado ao ficar com a medalha de ouro nos 100m borboleta, mas não passou de uma sexta colocação na prova dos 100m livre.

Em preparação para sua quinta Olimpíada, este ano, no Rio, Michael Phelps cravou o segundo melhor tempo deste início de ano nos 100m borboleta ao nadar em 51s94, atrás dos 51s82 de Chad Le Clos. Com isto, o norte-americano confirmou o favoritismo e repetiu o ouro conquistado em Londres, em 2012.

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Mas nos 100m livre, Phelps não teve o mesmo desempenho. Ele nadou a distância em 49s77, bem atrás de Nathan Adrian, também medalhista de ouro na Olimpíada de Londres, que fez 48s91. Estes sentimentos opostos ficaram bem claros quando Michael Phelps falou de sua participação neste primeiro dia de disputa.

"Eu achei que terminei bem nos 100m borboleta. Meu desempenho no estilo livre ainda não está completo, o que é frustrante. Estar um corpo atrás na virada dos 50m, não é o lugar onde gostaria de estar. Mas não morri. Eu terminei bem. Achei que meus últimos 10 metros dos 100m livre foram ótimos", analisou.

A grande vencedora desta primeira noite no GP de Austin foi a sueca Sarah Sjostrom, que conquistou duas medalhas de ouro. Ela terminou no lugar mais alto do pódio nas provas dos 100m livre, com o tempo de 53s12, e dos 100m borboleta, com 56.38, ambos recordes da competição.

Nos 400m livre, deu a lógica e o título ficou com Katie Ledecky, com o tempo de 3min59s54, o quinto melhor tempo da história. Ledecky domina a prova, detém o recorde mundial e é responsável por sete dos oito melhores tempos da distância.

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