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Nas vésperas de embarcar para sua primeira turnê na Europa, realizada pela Se Rasgum Produções, a Casa do Samba, em Belém, recebe os shows de Lucas Estrela com Strobo e do projeto Os Amantes, formado por Jaloo e o duo Strobo (Leo Chermont e Arthur Kunz), além da DJ Luiza Lux e do DJ Damasound. A festa será nesta sexta-feira (3), a partir das 21 horas, na Casa do Samba, e os ingressos estão à venda www.sympla.com.br/serasgum.

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A turnê nasceu a partir de um convite feito ao Festival Se Rasgum, pelo Festival Les Escales, para levar um artista do Brasil para Saint Nazaire, na França. A Se Rasgum, então, escolheu um combo que levasse a estética da música produzida no Pará, com um olhar moderno e que fosse ao encontro dos anseios europeus por uma nova música produzida na Amazônia.

“Os Amantes e Lucas Estrela & Strobo são dois projetos que ajudamos a unir em convites de featurings que fizemos em edições especiais do Se Rasgum, no Se Rasgum nas Olimpíadas, em 2016, no Rio de Janeiro, e para compor a programação do Festivalia, na Rio 2C, também no Rio, em 2017”, conta o produtor cultural e programador Marcelo Damaso, que conheceu o diretor do Festival Les Escales, em dezembro de 2021, na França. A partir disso, Damaso organizou shows em Portugal, Espanha, Inglaterra e Alemanha, além da França.

A turnê será de 21 de julho a 9 de agosto. A festa na Casa do Samba marca o lançamento dessa turnê.

Os Amantes é um trio formado pelo duo Strobo e Jaloo, um projeto novo criado em 2016. Em 2018, eles escreveram uma nova música e deram o nome de Os Amantes. O amor em seus diversos momentos e formatos domina o tema das letras. Enquanto isso, do lado musical, músicos e produtores se deliciam com leituras de diferentes estilos e facetas da música pop vindos de Jaloo (vocal e sintetizadores), Leo Chermont (guitarra) e Arthur Kunz (bateria e programação).

Lucas Estrela & Strobo é um show formado pelo guitarrista Lucas Estrela e o duo Strobo. O som de Lucas propõe paisagens que permeiam as percepções de viver em Belém (Amazônia) por meio da música instrumental. Seu primeiro álbum, “Sal ou Moscou” (2016), retrata suas experiências de vida em uma das principais cidades da Amazônia brasileira e sua matéria-prima são guitarrada e tecnobrega.

Em 2017, Lucas lançou seu segundo álbum, “Farol”, com experiências entre o carimbó e a música digital, assim como a tecnoguitarrada apresentada em seu disco de estreia. Estrela imprime suas visões sensoriais, referências e linguagem própria, tornando o ritmo mais pop e apontando para a consolidação de uma releitura da guitarrada paraense.

Serviço

Lançamento Eurotour 2022.

Shows: Os Amantes e Lucas Estrela & Strobo.

DJs Luiza Lux e Damasound.

Dia 3 de junho, sexta-feira.

Na Casa do Samba (Avenida Tamandaré, esquina com Dr. Assis).

Ingressos: R$ 50,00 antecipado (www.sympla.com.br/serasgum).

Da assessoria do evento.

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Com produção musical de Xiclin, produtor de hits como "Amor Falso", de Aldair Playboy, e "Quem me dera", da cantora Márcia Fellipe, e também do precursor da lambada, Manoel Cordeiro, que assina e toca guitarra, o cantor Rhenan Sanches lançou recentemente seu mais novo projeto, que marca um novo momento de sua carreira. Com 10 anos de estrada e muita experiência na bagagem, o cantor passou pela banda ARK e estourou pelas rádios do Pará com a música “Samara”.

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O novo álbum tem dez faixas e mistura o ritmo que conquistou o Brasil, o batidão romântico, e a lambada. Em entrevista exclusiva para o portal LeiaJá, o cantor fala sobre a construção desse novo momento na sua carreira e os próximos passos para o sucesso.

LeiaJá - Como foi o processo de criação desse novo trabalho?

Foi bem especial, porque eu não conhecia o Xiclin (produtor musical) pessoalmente. Me indicaram para fazer um trabalho com ele, entrei em contato via Instagram. Tive a felicidade dele responder e me tratar superbem. O processo todo foi bem bacana, colocando as minhas ideias sobre o que eu queria no novo trabalho e ele a experiência dele.

LeiaJá - Como foi o processo de escolha das músicas?

Fui mandando para ele (Xiclin) as composições que eu recebia e ele avaliava. Existia todo um planejamento. Então o que ele aprovava entrou e o que não aprovava eu tinha que correr em busca de outras músicas. Como foi um trabalho com visão para o Nordeste, ele queria que a gente falasse a linguagem da região.

LeiaJá - Nesse trabalho tem batidão romântico e a lambada, ritmos predominantes nas regiões Norte e Nordeste. Por que trazer esses ritmos para esse novo momento da sua carreira?

Eu acredito que o Norte e o Nordeste estão superligados. A gente sempre diz aqui em Belém que Recife é a irmã de Belém, separadas na maternidade. Porque lá a galera gosta muito de brega também e aqui no Pará a gente faz muito brega. Eu sinto esse contato de música, sou de família cearense, escuto forró desde que eu nasci, tem a ver com a minha identidade e com o caminho que quero percorrer a partir de agora.

LeiaJá - Após 10 anos de carreira na Banda ARK, por que decidiu em 2019 seguir carreira solo?

Na verdade eu já tinha saído de carreira solo em 2017 e ano passado a gente voltou com o projeto ARK 10 anos de sucesso, e fizemos esse ano para comemoração. Eu continuo fazendo shows por conta do projeto, que ainda não finalizou. Mas eu lanço esse novo projeto para o Brasil todo em carreira solo.

LeiaJá - O que você pretende alcançar com esse novo trabalho?

Meu objetivo é ser um artista do Norte e do Nordeste, quero muito poder rodar os Estados. Fazer trabalhos lá e ter uma agenda constante entre as duas regiões.

LeiaJá - Para você, o que é fundamental para se manter no mercado?

Para mim é a criação. Você tem sempre que estar criando para se manter no mercado, o público vai te olhar com interesse. Acredito que isso é muito importante.

LeiaJá - Qual dica você daria para uma pessoa que quer começar uma carreira na música?

Eu digo que é não desistir. Estude bastante, pois nada na vida é fácil para quem quer conquistar seus sonhos.

Por Thiago Maia.

Olá, sejam bem-vindos! Hoje o Podcast Cultural é com Lucas Estrela, músico de 25 anos que já é considerado um dos grandes expoentes da música paraense. Conversamos sobre a repercussão do álbum "Sal ou Moscou", lançado em 2016 e que chamou a atenção da crítica e público, trazendo grande visibilidade para um ritmo muito conhecido entre os paraenses, a Guitarrada.

Também falamos sobre a turnê de "Farol", novo trabalho do artista, que terá início no dia 13 de outubro. Esse podcast foi produzido pelos alunos do 8º Semestre de Jornalismo Cultural da Universidade da Amazônia (Unama), com a ajuda da professora Marina Chiari. Não deixe de conferir. Basta clicar no link abaixo.

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Por Yasmin Costa, Caio Matheus, Luísa Oliveira, Lívia Ferreira e Gabriel Marques.

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O Podcast Cultural dessa semana vai fazer você dançar ao som do criador da guitarrada, Mestre Vieira, e do guitarrista e percussionista Félix Robatto. A guitarrada é esse gênero musical em que a guitarra é a estrela e protagonista dos solos em ritmos como cumbia, carimbó e merengue. E para falar sobre o ritmo e sua importância na cultura do Pará, além de um pouco sobre a sua carreira como produtor cultural e músico, convidamos Félix Robatto para participar do bate-papo. Durante a conversa, Félix falou sobre a Quintarrada, festa cultural que ele realizou durante dois anos em Belém, e muitos outros assuntos. Confira abaixo.

Por Arthur Siqueira, Julyanne Forte, Raissa Craveiro e Vitor Castelo.

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Você ouve o som da guitarra crescendo. Os pés começam a balançar no ritmo da música; mas não é um rock. A vontade de dançar contagia e você fica ali, sentado, tímido, enquanto ao seu redor as pessoas puxam umas às outras para requebrar. O músico arranha a guitarra com ainda mais chamego e é irresistível. Você está dançando guitarrada.

Nas ondas do rádio, lá pelos anos 60, ouvia-se um ritmo quente, que ninguém sabia denominar. Até que um radialista chamado Aroldo Caracciolo começou a dizer: “Aí vai uma lambada!”, referência a uma boa dose de pinga e que, portanto, significava algo quente. Esse ritmo nasceu a partir da mistura da lambada, cumbia, carimbó e outros ritmos que são regados pelos rifes da guitarra.

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Um ritmo paraense feito, como diz Félix Robatto, para suar, dançar e se divertir. O músico, que fazia parte da banda La Pupuña, grande nome desse estilo musical no Pará, hoje segue carreira solo e lançou recentemente o primeiro disco, “Equatorial, Quente e Úmido”. Ele se apaixonou por guitarrada quando ainda estava estudando Música na Universidade do Estado do Pará (Uepa) e conheceu Pio Lobato, que fazia estudos sobre esse ritmo em Belém. A partir daí conheceu alguns dos mestres da guitarrada, entre eles o que denominam como o criador do estilo, Mestre Vieira.

- Comecei a ouvir, comecei a pesquisar e deu vontade de tocar. Aquela coceira na mão pra tocar.

Ele não imita os mestres, mas busca fazer algo mais parecido com o próprio estilo e numa pegada mais atual que seja divertida e, ainda sim, dançante. No lançamento do primeiro disco, Robatto recebeu Mestre Vieira, Carimbó Pirata, Pio Lobato, que fizeram um sonzaço para um auditório lotado. Mesmo sentados, todos balançavam os ombros no ritmo de cada nova música tocada.

Às terças, Félix Robatto faz shows com a banda The Vassos na Black Dog English Pub, em Belém, e às quintas, o Quintarrada no Templários, sempre com um convidado diferente, também em Belém. 

Guitarrista e percussionista, Félix Robatto fundou a banda La Pupuña em 2004 e apresentou a “guitarrada progressiva” para o Brasil, Estados Unidos e Europa. Produziu o primeiro CD de Gaby Amarantos, “Treme”, indicado ao Grammy Latino 2012. A produção do novo CD da cantora Lia Sophia também é dele. É o autor do “The Charque Side of the Moon”, releitura com gêneros amazônicos do clássico “The Dark Side of the Moon”, do grupo Pink Floyd. No último dia 15 de outubro, lançou o disco "Equatorial, Quente e Úmido", no teatro Margarida Schivasappa (Centur). 

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A sétima edição do Porto Musical, um dos mais importantes encontros voltados para os profissionais da música no Brasil, vai abrir espaço para a música paraense. Félix Robatto, Mestre Vieira e Saulo Duarte e a Unidade são os representantes da região Norte do Brasil que farão parte da programação do festival. 

Félix Robatto é guitarrista, percussionista e pesquisador da música latino-amazônica. Seu trabalho mostra uma música paraense contemporânea construída a partir de elementos da guitarrada, surf music, música latina e pop. Mestre Vieira é um dos precursores da lambada e da guitarrada, esta última eleita como patrimônio cultural imaterial do Estado do Pará. Já o grupo Saulo Duarte e a Unidade vem mostrar seu disco 'Quente', que envolveu 26 músicos no processo de gravação e participações de musicos como Curumin e Jorge Ceruto e Luiz de la Hoz, de Cuba.

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Além dos shows o Porto Musical realiza rodadas de negócios, conferências, seminários e workshops com profissionais do mundo inteiro. As inscrições podem ser feitas até a próxima sexta (12) através do site do festival.

 

Acabou a espera: o projeto Terça do Vinil volta com tudo e promete esquentar essa terça-feira (8) ao som da vitrola do DJ 440. Na agulha só as melhores do samba, jazz, samba rock, tropicália, guitarrada e outros ritmos brasileiros. E você também pode participar, basta levar seu vinil para enriquecer o setlist da noite.


Serviço:

Terça do Vinil | 20h
Fabrica Bar (Praça do Fortim, Olinda)
R$ 3
9751.3503

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