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O ministro da Defesa, Walter Souza Braga Netto, negou nesta quinta-feira (29) a existência de leitos ociosos para o tratamento da covid-19 em hospitais militares. Durante audiência na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado, o ministro afirmou que não há sobra de leitos e que a taxa de contaminação de militares pelo vírus é maior do que na população em geral.

"É exatamente o contrário. Nós não temos disponibilidade [de leitos], nosso índice de contaminação é maior na família militar, que abrange o pessoal da reserva",  disse, sem apresentar os números.

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"E, curiosamente, o nosso pessoal que estava na linha de frente começou a se contaminar porque não estava prevista a vacinação desse pessoal”, completou.

De acordo com o ministro, a grande maioria dos hospitais militares está com quase todos os leitos de UTI ocupados. Braga Netto disse ainda que muitos hospitais militares têm removido pacientes para outras regiões para evitar o colapso das unidades.

“O fato é que não existem leitos ociosos nos nossos hospitais. Nossos hospitais estão completos. O leito que está vago é justamente do rodízio de quem sai da UTI para entrar quem está pior”, afirmou.

A informação a respeito da ociosidade de leitos em hospitais militares, tanto em enfermarias quanto em UTI, foi publicada por veículos de comunicação no início do mês. A questão está sob investigação do Tribunal de Contas da União (TCU) que chegou a determinar a divulgação de informações sobre os leitos destinados a pacientes com covid-19.

O tema também chegou a ser tratado na Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara dos Deputados que aprovou ontem (28) a convocação do ministro para prestar esclarecimentos sobre a questão.

Durante a audiência, o ministro também foi questionado sobre a “politização” das Forças Armadas. O senador Fabiano Contarato (Rede-ES) citou a troca no comando do ministério e nos comandos das Forças Armadas. A saída dos comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica foi anunciada pelo ministério da Defesa um dia após Fernando Azevedo e Silva ter deixado o cargo de ministro da Defesa, assumido então por Braga Netto, que chefiava a Casa Civil.

Contarato também questionou sobre o posicionamento de integrantes do alto escalão das Forças Armadas, como o comandante da Aeronáutica, Carlos de Almeida Baptista Junior, em redes sociais, com críticas a instituições como o Supremo Tribunal Federal e também a políticos de esquerda.

“Em determinadas posições ocupadas nas instituições, nós temos que nos abster de opiniões pessoais sobre a política, senão nós estamos politizando as Forças Armadas. O governo passa, as instituições permanecem”, disse o senador.

O ministro negou haver politização das Forças e disse que a troca nos comandos ocorreu por questão de antiguidade.

“Não existe politização nas Forças Armadas. Isso é uma ideia equivocada. Houve uma troca de ministros e por uma questão funcional houve a troca de comandantes. Por uma questão até de antiguidade, os civis normalmente não entendem muito a questão da antiguidade, e para nós isso é importante”, disse.

“Essa troca foi feita e as Forças Armadas seguem seguindo a linha da hierarquia, disciplina, defesa da Constituição e da liberdade do povo brasileiro”, acrescentou.

 

 

O presidente Jair Bolsonaro, que tem 64 anos de idade, se submeteu, no início da noite desta quinta-feira (30), a uma vasectomia, procedimento médico de esterilização para homens que não desejam engravidar sua parceira no futuro.

A cirurgia foi feita no Hospital das Forças Armadas (HFA). Esta é a segunda vez que o presidente se submete a esse procedimento. Ele passou a tarde em viagem a Minas Gerais, discutindo providências para a questão das enchentes que assolam o Estado. Quando desembarcou de volta em Brasília, às 18h, seguiu direto para o HFA para se submeter à cirurgia.

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Para fazer uma vasectomia, é preciso ter mais de 25 anos ou pelo menos dois filhos. A cirurgia só pode ser marcada para dois meses depois da primeira consulta com o médico, um tempo para o paciente decidir se é isso mesmo que ele quer. Com anestesia local, o médico faz duas pequenas incisões de um centímetro cada uma e interrompe a passagem do sêmen do testículo para a próstata.

Ao contrário de outras vezes em que passou por procedimentos médicos, o Planalto não emitiu nota oficial. Auxiliares do presidente, limitaram-se a dizer que ele havia ido fazer exames e a orientação era de manter sigilo sobre a ida ao hospital. Quando saiu do hospital, antes das 20h30, o presidente fez questão de caminhar até o carro. Fez isso lentamente e com um dos braços apoiado sobre um assessor.

Segunda vez

Durante a campanha presidencial, em 2018, Bolsonaro postou um vídeo no qual aparecia ao lado da filha, Laura, hoje com dez anos, e relatou, em tom de emoção, que desfez uma vasectomia para que a mulher, Michelle de Paula, pudesse engravidar. A declaração do então candidato foi feita no momento em que estava crescendo na internet uma campanha intitulada "Mulheres Unidas contra Bolsonaro", que, na época teve o apoio de dois milhões de participantes.

Em reação ao movimento, Bolsonaro gravou o vídeo dizendo que faria "uma confissão", com os olhos cheios de lágrimas. "Eu já tinha decidido não ter mais filhos e estava vasectomizado. Eu havia combinado isso com a minha esposa, que já tinha uma filha. Eu tenho uma enteada em casa. A minha esposa era mãe solteira", disse Bolsonaro, revelando que a esposa desejava ter mais filhos. "E eu fui no hospital central do Exército, desfiz a vasectomia. Mudou, sim, muito a minha vida com a chegada da Laura, que eu agradeço a Deus e à minha esposa por ela."

No vídeo, o presidente, que tem cinco filhos, quatro homens e uma menina, começou dizendo que "educar um filho homem é muito fácil. Vai jogar bola com ele, dá um carrinho nele, fala palavrão também. Quando vê uma mulher, é diferente. É completamente diferente".

Repouso

Nesta sexta-feira (31), a agenda do presidente está sem compromissos oficiais, embora haja expectativa de que ele possa se reunir com o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, que estava de férias nos Estados Unidos e antecipou a sua volta, de segunda-feira (3) para hoje.

Embora no Planalto as informações sejam de que o presidente não pretende receber o ministro hoje porque estará de repouso, Onyx espera poder conversar com ele e discutir sua situação que ficou delicada após crise que levou à demissão de seu número dois, José Vicente Santini, por causa do uso de um jato da FAB para ir a Davos e Nova Délhi.

Na quinta-feira, também, por causa do procedimento previamente marcado, Bolsonaro anunciou horas antes de retornar a Brasília que não faria a transmissão semanal nas redes sociais em que fala sobre assuntos do governo.

Saúde

Em dezembro do ano passado, Bolsonaro já havia sido hospitalizado após cair no banheiro do Palácio da Alvorada. Na ocasião, ele ficou em observação por cerca de um dia, após bater a cabeça, e teve alta sem complicações. No mesmo dia, o presidente concedeu entrevista ao programa Brasil Urgente e contou ao apresentador José Luiz Datena ter sofrido perda parcial de memória. O banheiro do Alvorada passou por adaptações de segurança após o tombo.

O presidente tem enfrentado problemas de saúde desde que foi alvo de um atentado a faca ainda na campanha eleitoral, em setembro de 2018. Desde então, ele já passou por quatro cirurgias.

Na última, realizada em setembro de 2019, os médicos corrigiram uma hérnia que surgiu sob a cicatriz das cirurgias anteriores, no local em que ele levou a facada. O procedimento consistia em colocar a porção do intestino que "escapou", formando a hérnia, e a colocação de uma tela para reforçar a parede muscular no abdômen, para evitar reincidências.

Mais de 20 pessoas ficaram feridas na explosão de uma bomba de pouca potência em um hospital de Bangcoc, capital da Tailândia, nesta segunda-feira (22), no terceiro aniversário do golpe de Estado militar.

"De acordo com os primeiros elementos da investigação, posso dizer que foi uma bomba (...). Há mais de 20 feridos", declarou o comandante da polícia, Srivara Rangsibrahmanakul. "Ao que parece estava em um pacote", disse Srivara, que mencionou "baterias e fios" no local.

A imprensa informou que a explosão aconteceu na farmácia do hospital, o que provocou cenas pânico, mas apenas danos leves. A polícia destacou que o hospital não foi evacuado. O setor de emergências informou que 24 pessoas ficaram feridas.

O King Mongkut Hospital, no centro de Bangcoc, atende integrantes das Forças Armadas, da ativa ou da reserva. A explosão coincidiu com o terceiro aniversário do golpe de Estado que levou os militares ao poder, com grandes limitações às liberdades civis e à possibilidade de oposição.

As manifestações públicas e as reuniões políticas estão proibidas. Críticos e dissidentes são detidos com frequência, acusados de sedição, de violar as ordens da junta que governa o país ou de violar a draconiana legislação contra a difamação da monarquia.

Três militares russos que fugiram de um hospital psiquiátrico de São Petersburgo (noroeste) depois de supostamente terem matado duas enfermeiras foram localizados e detidos nesta terça-feira, informou uma fonte policial.

"Os três pacientes do hospital militar suspeitos de ter matado duas enfermeiras foram detidos esta tarde", declarou à AFP uma fonte da polícia local.

Os militares, os três de 19 anos - um recruta, um membro das forças armadas do ministério do Interior e um estudante da academia militar da Força Aérea de São Petersburgo - fugiram na noite de segunda-feira do hospital, situado em pleno centro da antiga capital imperial russa.

Os corpos das duas enfermeiras, de 52 e 63 anos, foram encontrados no hospital, uma esfaqueada e outra estrangulada, disse a polícia local. Para encontrá-los, a polícia de São Petersburgo colocou em funcionamento todos os dispositivos de alerta, reforçando os controles no aeroporto e nas estações da segunda cidade da Rússia.

Os três fugitivos foram presos sem resistência por guardas fronteiriços russos perto de Svetogorsk, uma pequena localidade 150 km a oeste de São Petersburgo, ao lado da fronteira com a Finlândia, disse o jornal online Fontanka.ru.

Os motivos pelos quais os jovens foram internados não foram divulgados, mas segundo a imprensa local ao menos um deles começou a ser tratado por uma "psicopatia".

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