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Cerca de 380 mil imigrantes ilegais, a maioria da vizinha República Democrática do Congo (RDC), deixaram Angola em menos de um mês, dentro da operação Transparência, de luta contra o tráfico de diamantes, anunciou neste sábado um ministro angolano.

O ministro Pedro Sebastião, chefe da segurança presidencial, responsável pela operação, negou em visita a Dundo, fronteira com a RDC, que os imigrantes tenham sido expulsos com violência.

Segundo Sebastião, eles deixaram o país voluntariamente. A operação permitiu fechar 231 locais destinados ao comércio ilegal de diamantes e apreender 59 armas.

"Deve ficar claro que a operação não está baseada em um sentimento xenófobo", assinalou o ministro.

Muitos congoleses expulsos nas últimas semanas denunciaram que foram removidos brutalmente de Angola. Kinshasa protestou esta semana, e ameaçou processar Luanda em instâncias internacionais.

Angola é um país abundante em petróleo e atrai muitos congoleses em busca de trabalho. A RDC possui reservas minerais, mas grupos rebeldes e milícias de países vizinhos, como Uganda e Ruanda, desestabilizaram o país.

Angola e RDC compartilham a fronteira terrestre mais longa da África, de cerca de 2.500 quilômetros.

A estudante brasileira Thais Moreira, de 20 anos, imigrante ilegal na França que recebeu aviso de expulsão ao solicitar sua regularização no país, ganhou o direito de permanecer provisoriamente em solo francês. A autorização foi dada pelo Ministério do Interior e foi informada à família pelas autoridades de Val-de-Marne, na periferia de Paris, que a autorizaram a "terminar seus estudos".

A informação foi dada à família e a professores de Thais no Liceu Suger, onde ela estuda. Assinada pelo vice-prefeito de Polícia de Val-de-Marne, Hervé Carrère, a autorização de permanência valerá por seis meses. Não há ainda garantia de permanência definitiva no país. "É um imenso alívio", afirmou, porém, um professor de Thais.

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A situação da brasileira se complicou em 7 de março, duas semanas após solicitar a regularização. Ela e sua família não tinham visto. Desde 2009 na França, Thais decidiu pedir a legalização. Em razão de um período de férias no Brasil e da renovação de seu passaporte - o que, na prática, dividiu em dois o tempo de permanência no país, reduzindo-o a menos de cinco anos -, o Ministério do Interior francês entendeu que ela não preenchia os requisitos para a legalização e deveria deixar o país. A decisão motivou a mobilização de colegas, pais e professores da escola onde ela estuda para se tornar fotógrafa. À mobilização, uniram-se as ONGs Rede Educação sem Fronteiras (RESF) e Federação dos Conselhos de Pais de Alunos (FCPA).

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