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O governo estuda incluir um mecanismo de proteção para investidores do trem-bala em caso de falta de clientes. Essa espécie de seguro contra uma demanda baixa para o trem que vai ligar Campinas, São Paulo e Rio foi uma das principais questões levantadas pelos interessados no projeto.

O edital definitivo do Trem de Alta Velocidade (TAV) deve ser publicado até terça-feira (30), conforme cronograma. No período em que a primeira versão do edital (minuta) ficou em consulta pública, mais de 1.200 contribuições foram feitas ao projeto.

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Cerca de dez dessas questões estão sendo analisadas pela presidente Dilma Rousseff e pela alta cúpula da Casa Civil e dos ministérios dos Transportes, Fazenda e Planejamento, além de representantes da Empresa de Planejamento e Logística (EPL) e da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

Os investidores sempre questionaram as projeções de demanda do governo. Por isso, a inclusão de alguma proteção contra eventual frustração de expectativa sempre foi defendida pelas empresas.

No edital feito para o leilão fracassado de 2011, o governo incluiu um seguro. Se a demanda de passageiros fosse inferior à projetada pelo governo em alguns períodos, haveria corte na taxa de juros do financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Agora, uma das possibilidades avaliadas é compartilhar o risco da demanda entre o vencedor do leilão e a União, caso ela não se mantenha.

Nesse cenário, a outorga fixa, com base em cada quilômetro de viagem (o mínimo é de R$ 66,12 por quilômetro trafegado comercialmente por trem de referência de 200 metros), seria substituída por um porcentual da receita da operadora. Se a demanda for inferior à prevista, o consórcio poderá pagar um valor de outorga menor. Se a demanda for maior, a receita será dividida entre as duas partes. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

A maioria dos investidores acredita que outro membro da zona do euro seguirá a Grécia e irá reestruturar sua dívida no próximo ano, segundo uma pesquisa do Barclays Capital. Ainda conforme o levantamento, diversos investidores esperam um crescimento econômico relativamente forte nos Estados Unidos para estimular o dólar ante o euro no próximo trimestre.

Enquanto a preocupação sobre um país deixando o bloco de 17 nações recuou desde o último outono, quando a Grécia parecia em risco de default (calote) desordenado, quatro em 10 ainda veem pelo menos um país deixando a região, de acordo com a pesquisa do Barclays. Mas este número está abaixo dos quase 50% registrados na pesquisa do banco em novembro.

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De quase 700 clientes institucionais ouvidos, quase dois terços esperam que Portugal ou Irlanda reestruture sua dívida pública, embora grande parte espera pequeno impacto sobre os mercados financeiros globais.

"Os prospectos da zona do euro têm melhorado significativamente, mas ainda há questões não resolvidas", disse Paul Robinson, chefe global para pesquisa de moedas e um dos autores do relatório.

Os pesquisados estavam mais otimistas sobre a perspectiva econômica dos EUA para 2012 do que estiveram há três meses, mesmo que a zona do euro esteja indo em direção à recessão. Como resultado, 49% dos pesquisados esperam que o euro se deprecie ante o dólar durante o trimestre que se encerra em junho, enquanto apenas 10% dos ouvidos na pesquisa esperam que o euro se aprecie. Na sexta-feira, à tarde, o euro era negociado a US$ 1,3175, acima de US$ 1,3080 do fim da quinta-feira, e de US$ 1,2961 do final de 2011. As informações são da Dow Jones.

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