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A mistura de surf e velocidade começou a invadir as praias do Brasil. Pela primeira vez uma competição de Jet Surf foi realizada no País, especificamente em Maracaípe, na cidade de Ipojuca, em Pernambuco. Cerca de 30 atletas participaram da I etapa do Mundial da modalidade, neste sábado (08), entre eles, thecos, brasileiros, italianos, franceses e argentinos. Na fase de tomada de tempo, assim como funciona na Fórmula 1, já que o esporte se equipara às corridas de carro, o criador do projeto, o theco Martin Sula ficou na liderança absoluta e garantiu diretamente uma vaga na final. Apenas dez se classificaram para esta etapa.

Durante as baterias classificatórias, cinco brasileiros, mais três thecos e um francês também passaram para a disputa final. O catarinense Everaldo Teixeira, mais conhecido como Pato, conquistou a medalha de ouro, após completar primeiro as 5=cinco voltas em menos de doze minutos. Martin Sula garantiu a segunda posição. O bronze ficou com o atual melhor do mundo, o francês Flavien Neyertz, que tentou ameaçar a vitória do brasileiro, mas deixou a sua chance de vencer escapar, após uma queda na quarta volta.

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Estreando em competições de Jet Surf, o surfista de ondas altas, Everaldo Pato aprovou a experiência de encarar o surfe com velocidade. “Comecei a conhecer o esporte há um ano e passei dois meses testando a prancha. Então, decidi arriscar, mesmo não gostando muito de competições. Este, com certeza,é um dos esportes mais cansativos que já pratiquei”, admitiu o campeão.

Sobre as próximas etapas do circuito, que irão acontecer na Suíça, República Theca, Eslováquia e Áustria, o brasileiro não garantiu sua participação. “Gostei bastante da disputa e fiquei feliz em conquistar o título, mas ainda não sei dizer se irei competir nas outras fases”, disse.

 

 

A ideia era unir o surf junto com as corridas de carro. E o theco Martin Sula conseguiu. Depois de tentar surfar e praticar windsurfe, mas sem obter sucesso, o ex-engenheiro da Fórmula 1 resolveu criar uma tecnologia para unir as duas modalidades. Então, ele inventou o Jet Surf, categoria que utiliza uma prancha motorizada para disputar corrida no mar, no rio, em lagos ou represas. Há cerca de oito anos, Martin iniciou o projeto, mas começou a ser comercializado há três anos no mundo e há dois anos no Brasil. Até o momento, foram vendidos apenas 700 equipamentos em todo planeta.

Martin resolveu trazer toda sua bagagem da Fórmula 1 para o Jet Surf. Comparando as duas modalidades, ele afirma que não existe apenas a velocidade em comum entre eles. “Em relação à estrutura da prancha ela se equipara parcialmente com os carros. Filtro de carbono, alumínio, titânio e outros materiais resistentes foram utilizados na construção das máquinas para mantê-las mais resistentes”.

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O theco ainda encontrou uma forma de inserir componentes iguais aos dos carros, mas os adaptando para utilizar na água. “A prancha possui uma vantagem muito importante. Ela pesa apenas 15 kg para não afundar. Além disso, são bastante econômicas e gastam três litros de gasolina para rodar por cerca de 1h30”, concluiu. A produção do equipamento é feita na República Theca. Só o próprio Martin pode liberar a prancha para ser comercializada. Ele olha uma por uma antes de vender. “Motor, bateria, turbina, tanque de combustível e carburador devem ser checados com bastante atenção”, explicou.

O esporte ainda está em fase de ampliação em diversos países. Aqui no Brasil, a modalidade apareceu através de três surfistas que conheceram o Jet Surf na Europa. Luciano Raposo, Augusto Hughes e Antonio Junior convenceram o ex-engenheiro a trazer a tecnologia para a América. “Há dois anos vi o Jet Surf em Dubai e me interessei pelo esporte, então, resolvi aprender e mostrar para os meninos. Em seguida, começamos a divulgar pelo Brasil inteiro e hoje temos um representante em cada estado do país”, disse Luciano, que também compete no esporte. 

 

 

 

A partir das 9h deste sábado (8), a praia de Maracaípe receberá o Mundial de Jet Surf. É a primeira vez que a modalidade será disputada no continente americano. O surfista conta com uma prancha motorizada guiada por controle remoto, que pode chegar até 60 km/h. O evento continua ainda com surf noturno e a primeira etapa do Campeonato Brasileiro de Surf Master e prova de Biathlon.

Os prêmios serão distribuídos para os atletas que realizarem as melhores manobras e as baterias mais intensas. Os interessados em conhecer o esporte poderão realizar aulas sobre o funcionamento do equipamento, para adultos e crianças. Os amadores também poderão competir em provas paralelas para quem ainda está aprendendo o esporte.

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De acordo com o brasileiro, Augusto Hughes, um dos vinte e cinco melhores do ranking internacional, a modalidade trará uma nova experiência para o país. “Estamos bem empolgados com a competição. Acredito que será muito mais intenso do que em outros locais, devido ao mar mais agitado e com mais onda”, disse.

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