Tópicos | João Carlos Bacelar

Um helicóptero com o deputado federal João Carlos Bacelar Filho (PL), conhecido como Jonga Bacelar, e seu aliado, o candidato a deputado estadual Marcinho Oliveira (UNIÃO), caiu na manhã desta terça-feira (6), na cidade de Monte Santo, no nordeste baiano.

Ao Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, o primo de João Bacelar, o também deputado federal Bacelar Bastos (PV), disse que o deputado está bem e que sofreu apenas arranhões.

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Em nota divulgada no Instagram, a assessoria de campanha de Marcinho Oliveira informou que o acidente ocorreu no distrito de Pedra Vermelha, Monte Santo. "Tranquilizamos a todos, em especial nossos leitores e amigos, que foi apenas um susto, que mostra o quanto Deus está ao nosso lado. Seguiremos firmes na busca de uma Bahia melhor para o povo baiano", diz a nota.

O presidente do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, José Carlos Araújo (PR-BA), encerrou, há pouco, a reunião do colegiado sem votar o parecer do deputado Marcos Rogério (DEM-RO) que pede a cassação do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Rogério pediu mais tempo para analisar o voto em separado apresentado pelo deputado João Carlos Bacelar (PR-BA), que pediu, ao invés da cassação, a suspensão do mandato de Cunha por três meses. “Não poderia, por dever de lealdade, fazer a análise de forma açodada. Para fazer essa análise mais detalhadamente, poderia apresentar as alegações finais ainda nesta quarta-feira”, disse o relator.

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Com isso, a votação do parecer pela cassação de Cunha foi adiada para esta quarta-feira (8). 

Durante a sessão desta terça, deputados se revezaram em discursos a favor e contra a cassação de Eduardo Cunha. Favorável a destituição do mandato do peemedebista, o deputado Nelson Marchezan Junior (PSDB-RS) afirmou que o parecer pela cassação é inabalável. “Chegamos à conclusão clara que Eduardo Cunha possui recurso no exterior, faz uso de recursos no exterior e não conseguiu comprovar a origem desses recursos. O deputado Marcos Rogério se esmerou e fez um relatório que destruiu os argumentos apresentados pela defesa”, disse.

Já o deputado Laerte Bessa (PR-DF), saiu em defesa de Cunha e argumentou que não há provas de que o presidente afastado teria mentido à CPI da Petrobras. “É esse meu posicionamento e não abro mão do que disse aqui. Talvez uma suspensão coubesse bem. Poderíamos dar uma suspensão, uma sentença mais amena. A cassação é muito dura, ela é muito perseverante”, observou. Bessa também elogiou a atuação de Eduardo Cunha na condução da Câmara durante o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, “a maior estelionatária do País”, segundo ele.

 

A Mesa da Câmara dos Deputados decidiu encaminhar ao Conselho de Ética uma representação contra o deputado João Carlos Bacelar (PR-BA). O parlamentar é acusado de nepotismo cruzado, de usar uma funcionária como laranja em uma rádio e de pagar com dinheiro da Casa sua empregada doméstica. Se for considerado culpado pelo Conselho e essa decisão for referendada pelo plenário, o deputado Bacelar pode perder o mandato ou sofrer alguma pena alternativa, como advertência ou suspensão.

A denúncia contra o parlamentar foi feita em uma reportagem da revista Veja em outubro de 2011. Bacelar empregava em seu gabinete dois parentes de um deputado estadual da Bahia, Nelson Leal (PSL). A mãe do deputado federal, Lígia, estava entre os servidores do gabinete de Leal na Assembleia Legislativa. Além disso, está lotada no gabinete de Bacelar a servidora Norma Suely da Silva, que seria laranja do parlamentar. Outra funcionária, Maria do Carmo Nascimento seria empregada doméstica do deputado federal.

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Em sua defesa ao Conselho, o parlamentar negou a existência de nepotismo cruzado. Afirmou que sua família é tradicional na política baiana e atribuiu a isso a nomeação de sua mãe. Afirmou que as atividades políticas de seus familiares são "independentes entre si". Disse ainda que só tomou conhecimento que duas servidoras suas eram parentes de Leal quando foi procurado pela reportagem e que as exonerou no mesmo mês.

O corregedor da Câmara, Eduardo da Fonte (PP-PE), que investigou o caso após um pedido do PSOL, destacou que a defesa do parlamentar silenciou sob a acusação de desvio de função de servidores e não contestou o parentesco apontado na denúncia. Para o corregedor, há indícios de quebra de decoro e, por isso, é necessária a apuração no Conselho de Ética. "São suficientes os indícios de que o parlamentar agiu em desacordo com as normas do decoro", disse Eduardo da Fonte em seu parecer, que foi referendado pela Mesa.

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