Tópicos | João Mangabeira

Ligado ao Partido Socialista Brasileiro (PSB) a Fundação João Mangabeira lançou nesta quarta-feira (12) um site com uma linha do tempo que traz os principais fatos ocorridos na vida do ex-governador Eduardo Campos. Na página online é possível ver uma cronologia da atuação política do ex-líder do PSB e sua história desde o nascimento. 

O site conta com fotos de Campos desde criança, sua ligação com o ex-presidente da República Lula (PT), sua graduação e os cargos políticos que ocupou como secretário de Governo, deputado estadual e federal, Ministro de Ciência e Tecnologia, governador por duas vezes de Pernambuco, além de presidir nacionalmente o PSB. 

##RECOMENDA##

A homenagem encerra com o registro de quando Campos assumiu o Governo de Pernambuco em 2007. Confira a página AQUI. 

Com a participação da cúpula nacional do PSB, a Fundação João Mangabeira lançou, na noite desta quinta-feira (2), dois livros: “O Pacto pela Vida de Eduardo Campos”, em homenagem ao ex-governador de Pernambuco e o “Trajetórias do casal sindicalista”, que faz referências a dois militantes socialistas. As obras foram apresentadas ao público no salão Paroquial da Igreja de Casa Forte, Zona Norte do Recife.

Para o deputado estadual Aluísio Lessa (PSB) o modelo que foi implantado em Pernambuco, de uma política de segurança, virou um modelo para o país adotar. “A Fundação João Mangabeira do nosso partido faz este lançamento já em homenagem ao primeiro ano da morte de Eduardo, a aproximação da sua data de aniversário, e aproveitou porque tem outro lançamento de dois velhos militantes daqui do PSB. É uma noite onde o nosso partido faz uma homenagem a Eduardo que deixou tantas coisas bonitas para o nosso partido”, ressaltou.

##RECOMENDA##

Questionado de como avaliava às críticas feitas por policiais civis na manhã desta quinta, inclusive, ao Pacto pela Vida, Lessa frisou que a luta dos servidores públicos engloba todas as esferas públicas em virtude da crise econômica, mas pontuou que as entendidas são favoráveis ao PT. 

“O partido do Governo Federal tratava Eduardo como traidor, uma pessoa que não rezava na cartilha do PT e o Brasil hoje não reza na cartilha do PT. Esses policiais e entidades sindicais coincidentemente fazem oposição ao governo do PSB aqui em Pernambuco, mas fazem parte do Governo Federal em Brasília. Era importante também que os que cobram aqui façam também em Brasília, quando as categorias vão para lá reivindicando greve geral com essa falta de rumo que a presidente Dilma está fazendo”, disparou.

Em discurso de apresentação da obra o autor do livro e jornalista, Raimundo Rodrigues Pereira, descreveu o ex-governador Eduardo Campos. “O Eduardo tinha algumas características especiais. Ele tinha método, ele estudava, porque muitos políticos acham que não precisa estudar. Ele acreditava na mobilização do povo, sabia formar equipes e juntar essas equipes. (...) Eduardo nos faz falta, mas seu legado nos ajuda”, avaliou. 

Ressaltando as obras lançadas o presidente da Fundação João Mangabeira, Renato Casagrande (PSB) comparou a luta dos militantes que tem um livro contando sua história como a luta dos trabalhadores rurais. Já sobre Campos, o socialista fez questão de falar de que era como se não tivesse morrido. “O que Eduardo aprendeu foi um conceito amplo pelo enfrentamento da criminalidade, mas foi também na forma de fazer gestão. Eu estava agora na Fenearte e Eduardo está vivo, naquela feira, neste pacto. É bom lembrarmos sempre, mas a saudade aperta. Eduardo não morreu. São referências que ficam vivas para nós e o papel da Fundação é deixar perene na mente das pessoas as boas referências”, elogiou. 

O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, iniciou seu discurso enaltecendo a viúva, Renata Campos. “É uma pessoa que não foi só coadjuvante, mas ajudou a pensar e a fluir na vida de Eduardo Campos”. Em seguida comentou do lançamento do livro. “Retrata uma das experiências mais importantes e a mais séria do que diz respeito ao enfrentamento da violência urbana. Foi feito numa gestão de um jovem político que teve a capacidade de unir diversos setores da população para dizer: nós precisamos enfrentar de um problema que é de todos. Esta experiência é totalmente válida, simbólica e uma das mais importantes para a população brasileira”, pontuou.

Ainda fazendo referência a Campos, Siqueira descreveu sua militância política. “Um político, um jovem, um pensador que queria não só transformar Pernambuco como fez, mas transformar o Brasil e hoje ele está muito mais presente em nosso meio porque ele nos inspira”, registrou.

Segundo o governador Paulo Câmara (PSB) que fechou os discursos da solenidade, “num momento onde tanta falta de desesperança é anunciada a gente tem a oportunidade hoje aqui com dois livros e duas histórias tão distintas nos energizarmos para seguir em frente e com a ajuda do povo é possível vencer tantas coisas, tantos desafios”.

[@#galeria#@]

O socialista ainda enalteceu o PSB garantindo de que “com essa força de vontade do nosso partido de que o Brasil tem jeito e pode voltar as crescer e pode-se fazer política com decência e é com esses dois exemplos que eu queria agradecer a Fundação. E o legado de Eduardo continua cada vez mais forte”, frisou, elogiando a gestão de Campos. Eduardo comandou junto com João Lyra os últimos oitos anos, teve a coragem de que muita gente não teria, e disse que ia assumir pessoalmente a segurança pública em Pernambuco: construir uma política pública que ainda está em construção”, relembrou.

Os livros “Pacto pela Vida” e “Trajetórias do casal sindicalista” foram elaborados pelos autores Raimundo Rodrigues Pereira e José Rodrigues da Silva e Geogina Delmondes Reis e Silva, respectivamente, e custam R$ 40,00 cada um.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando