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O prefeito José Bonifácio (PDT), gestor da cidade de Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro, morreu na madrugada desta segunda-feira (17), aos 78 anos. A morte foi confirmada pela assessoria da prefeitura municipal, através das redes sociais. O pedetista enfrentava um câncer no fígado e tinha histórico da doença na família. Ele ficou internado no Complexo Hospitalar de Niterói (CHN), no Rio, por 10 dias, para receber suporte nutricional.

José realizava sessões mensais de quimioterapia para reduzir os sintomas de um câncer no fígado. Após o início do tratamento, perdeu peso e precisou passar por reforço alimentar, para combater os efeitos colaterais da terapia. Em 2018, ele havia sido diagnosticado com um tumor no pâncreas. Em dezembro de 2019, anunciou que estava curado. Em 2021, poucos meses após a posse, Bonifácio descobriu a existência de um nódulo no fígado. Após a retirada do nódulo, ele ficou afastado do cargo no Executivo de julho de 2021 a abril de 2022.

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O corpo de José Bonifácio será velado a partir das 9h desta segunda-feira (17), no Palácio das Águias, e o sepultamento será às 16h no Cemitério Santa Izabel. A vice-prefeita, Magdala Furtado (PL), deve tomar posse como prefeita nesta terça-feira (18). Em nota, a Câmara Municipal de Cabo Frio informou que todos os ritos serão seguidos conforme a lei.

José Bonifácio Ferreira Novellino se formou em Economia pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e atuou como vereador entre 1973 e 1977. Foi deputado estadual entre 2003 e 2005. Como prefeito de Cabo Frio, exercia o terceiro mandato, um dos únicos a conseguir o feito na cidade. Os outros exercícios foram entre os anos de 1977 e 1983 e 1993 a 1996. O gestor deixa sua esposa, Ana Lúcia, e duas filhas.

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Mantida em cárcere privado pelo marido, uma mulher de 23 anos foi libertada pela Polícia Militar depois de lançar um bilhete com pedido de socorro no quintal da vizinha, em José Bonifácio, interior de São Paulo. No pedaço de papel, ela escreveu à mão que estava presa com duas crianças e pedia que a vizinha chamasse à polícia, pois corria risco de morte. O pedido de socorro foi lançado sobre o muro do quintal amarrado a um pedaço de madeira. O homem, de 64 anos, foi preso.

O caso aconteceu na tarde desta terça-feira, 12, e repercutiu na cidade, de 38 mil habitantes, na região noroeste do Estado. A casa onde mora a família é cercada por muros altos e monitorada por câmeras, além de ter grades nas janelas. Aos policiais, a mulher disse que o marido usava o circuito interno para monitorar seus passos e evitar que ela saísse. A vítima não soube dizer por quantos dias foi mantida presa em casa, pois tinha perdido a noção do tempo.

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A mulher contou que decidiu pedir ajuda depois que o marido a ameaçou de morte. Ela usou o verso de uma receita médica para escrever o pedido de socorro. "Oi, sou sua vizinha. Tô presa dentro de casa com duas crianças. Pode chamar a polícia pra mim? Tô correndo risco de morte", disse no bilhete. No outro lado do papel ela escreveu "SOS". A vizinha encontrou o bilhete, leu o apelo e entrou em contato com a PM. Os policiais foram até a casa e ouviram a mulher pedindo socorro. Ela estava trancada com os dois filhos do casal, uma menina de 5 anos e um bebê de um 1 ano e meio.

Os policiais observaram que havia cinco câmeras na casa e todas estavam voltadas para o interior da residência. Segundo o relatório da PM, a vítima contou que também era agredida pelo companheiro. Os policiais foram ao endereço de trabalho do suspeito, que é dono de uma bicicletaria, e ele foi levado para a delegacia da Polícia Civil.

Reincidência

De acordo com o delegado Luciano de Siqueira Bracci, que investiga o caso, o suspeito já havia agredido a mulher anteriormente. "O casal está junto há sete anos, e antes morava em Itapevi, na Grande São Paulo. Lá ela já havia feito denúncia de violência doméstica contra ele", disse.

Quando a família se mudou para José Bonifácio, há três anos, as ameaças continuaram, segundo o delegado. "Houve um registro aqui há dois anos, mas na época ela não pediu medida protetiva. Agora, ele admitiu que mantinha a mulher trancada em casa por ciúmes. Disse que havia encontrado mensagens na rede social dela e houve uma briga por conta disso."

O agressor foi indiciado pelos crimes de cárcere privado, vias de fato (agressão sem lesões) e ameaça. O acusado deve passar por audiência de custódia na tarde desta quarta-feira, 13, no Fórum de São José do Rio Preto, para que a Justiça avalie se deve ser mantido preso. Até o final da manhã desta quarta-feira, ele não tinha advogado. A mulher foi encaminhada para o serviço de assistência social do município. Os nomes dos envolvidos não foram divulgados para proteção da vítima e dos filhos menores.

Um homem morreu carbonizado e outros dois ficaram feridos enquanto combatiam um incêndio em um canavial da usina de açúcar e álcool Ruette, em José Bonifácio, no interior de São Paulo, na noite de terça-feira, 10. Eles estavam em dois caminhões-pipas, enviados pela usina para combater o fogo enquanto os bombeiros não chegassem ao local.

Segundo o delegado João Lafayette Sanches Fernandes, os fortes ventos aumentaram a fumaça e a intensidade das chamas, o que pode ter causado um acidente entre os dois caminhões. Os veículos se chocaram e foram tomados pelas chamas. O motorista de um deles, Emerson Caetano da Silva, de 33 anos, funcionário da usina, ficou preso nas ferragens e morreu carbonizado.

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Outros dois funcionários foram atendidos na Santa Casa de José Bonifácio, um deles com queimaduras de segundo grau e outro, intoxicado pela fumaça, mas ambos não correm risco de vida.

A usina emitiu nota, na qual afirma que está prestando assistência à família da vítima e que o fogo, que atingiu plantações de 170 hectares de duas fazendas, foi criminoso. Segundo o delegado Fernandes, a polícia iniciou as investigações para encontrar os responsáveis pelo incêndio.

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