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As exportações de laminados planos chegaram a 78,7 mil toneladas em março, um recuo de 35% em relação ao registrado em igual mês do ano passado, segundo os dados divulgados nesta terça-feira (1°) pelo Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC). Na comparação com fevereiro deste ano, o volume exportado também recuou: a queda foi de 23,3%.

A média de preço da commodity subiu 13,8% ante fevereiro de 2014. Em março deste ano, o preço praticado foi de US$ 910,6 por tonelada, ante os US$ 800 por tonelada registrados no mês passado. Em relação a março do ano passado, o preço subiu 14,03%.

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Em valores, as vendas externas de laminados planos em março geraram receita de US$ 71,6 milhões, montante 12,8% menor do que o visto no mês imediatamente anterior e 26% mais baixo do que o alcançado em março de 2013.

A Secretaria de Comércio Exterior (Secex), vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, prorrogou por até seis meses, a partir de 13 de abril, investigação sobre suposta existência de dumping nas exportações de laminados para o Brasil vindos da Alemanha, China, Coreia, Finlândia, Taipé Chinês e Vietnã.

Os itens integrantes da apuração são os produtos laminados planos de aços inoxidáveis austeníticos tipo 304 (304, 304L e 304H) e de aços inoxidáveis ferríticos tipo 430, laminados a frio, com espessura igual ou superior a 0,35mm, mas inferior a 4,75mm, comumente classificados nos itens 7219.32.00, 7219.33.00, 7219.34.00, 7219.35.00 e 7220.20.90 da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM/SH). A investigação foi iniciada em abril de 2012. A circular da Secex com a prorrogação das apurações está no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira.

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A Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) decidiu encerrar, sem aplicação de direito antidumping, a investigação iniciada em abril de 2011 para averiguar a existência de dumping nas exportações de laminados planos revestidos da Austrália, China, Coreia do Sul, Índia e do México, para o Brasil. Segundo Circular publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira, o fim da investigação se justifica por não ter sido caracterizada a existência de dano à indústria doméstica decorrente das importações a preços de dumping.

A investigação foi motivada por petição apresentada, em outubro de 2010, pela Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) de abertura de investigação de dumping nas exportações para o Brasil de produtos laminados planos oriundos desses países.

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