Tópicos | Look Back

Na última terça-feira (4) o Facebook completou dez anos de vida. Para comemorar a data a rede social ofereceu aos seus usuários o recurso Look Back, uma espécie de retrospectiva em vídeo criada automaticamente para que todos relembrem seus melhores momentos na página. Contudo, o usuário John Berlin, não queria ter acesso ao seu Look Back, mas sim ao do seu filho, que morreu em 2012.

Desde a morte do jovem, a família não tem mais acesso ao seu Facebook. Por isso, John fez um apelo em vídeo pedindo para que a rede social disponibilizasse o Look Back do seu filho. “Tudo o que nós queremos é ver o filme dele”, afirma o pai, quase chorando.

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O apelo logo se tornou popular no canal r/videos no Reddit e muitos usuários do fórum ofereceram maneiras de invadir a conta do jovem na rede social, contudo, a atividade não foi necessária, já que o Facebook respondeu ao vídeo e afirmou que irá disponibilizar a retrospectiva para a família Berlin.

John não é o único que vive este problema. Não são raros os casos de perfis de “mortos” nas redes. Atualmente, não existe uma lei especifica que trate destes casos. O que se pode fazer é deixar registrada a vontade sobre a exclusão dos perfis, através do inventário ou em declaração autenticada em cartório, procedimentos parecidos com o de doação de órgãos.

No Brasil, a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados está analisando o projeto de lei (PL) 4099/2012, de autoria do deputado Jorginho Mello (PSDB-SC), que permite aos familiares de falecidos o acesso às redes sociais e e-mails. Se sancionado pela presidente Dilma Rousseff, o PL irá alterar o artigo 1.788 da Lei no 10.406 do Código Civil Brasileiro, que trata da transmissão de herança aos herdeiros legítimos quando não existe testamento.

Confira o vídeo feito por John Berlin: 



 

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