O estereótipo do surfista californiano, morador de Malibu, de cabelos loiros e olhos azuis é abalado pelo projeto "Afrosurf", livro de Mami Wata, marca de surf africana cujo nome faz alusão a um panteão de divindades da água.
Essa é a primeira iniciativa de documentar amplamente os surfistas africanos e sua cultura. De Marrocos a Gana, Senegal, Moçambique, Somália, Nigéria, Serra Leoa, Madagascar e muito mais, "Afrosurf" irá capturar o legado do surf da África por meio de perfis com suas estrelas, uma história em quadrinhos e fotografias
##RECOMENDA##Em entrevista à revista digital Dazed, a fundadora da marca, Selema Masekela, explicou. “'Afrosurf' é um livro que acredito que irá redefinir e expandir a forma como o mundo encara a cultura do surf”.
Com lançamento previsto para ainda este ano, os responsáveis pelo título disponibilizaram uma doação à Kickstarter, visando o aprofundamento da pesquisa, que pode ser conferida no site oficial da start-up.