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JOÃO PESSOA (PB) - A Prefeitura Municipal de Campina Grande (PMCG) emitiu Nota de Pesar, nesta segunda-feira (9), lamentando a morte do cordelista Manoel Monteiro, 77 anos. Ele foi encontrado morto em um hotel de Belém, capital do Pará, no último sábado (7).

Na Nota, a PMCG informa que o corpo será velado no Teatro Municipal Severino Cabral, em Campina Grande, nesta terça-feira (10). Manoel Monteiro ficou desaparecido por seis dias, enquanto sua família fazia uma campanha nas redes sociais.

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A polícia do Pará informou que é possível que o poeta já estivesse morto há pelo menos três dias no quarto. Foi aberto um inquérito para investigar o caso, mas os familiares acreditam que a falta ou o excesso de insulina pode ter causa da morte.

Manoel Monteiro era membro da Academia Brasileira de Literatura de Cordel e era considerado um dos mais importantes cordelistas do Brasil. São mais de 200 títulos de literatura de cordel escritos por ele.

Confira a Nota de Pesar da PMCG

O prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues, manifesta o profundo pesar, em nome da Prefeitura Municipal e de toda a cidade, pela morte do poeta Manoel Monteiro, 77 anos, conhecido e reconhecido como o maior cordelista de sua geração e um dos mais importantes de todos os tempos, aclamado ícone da cultura popular nordestina e brasileira.

“A morte de Manoel Monteiro deixa um vazio que dificilmente será preenchido. O cordel, uma das mais legítimas manifestações culturais do Brasil, se ressentirá profundamente por tão grande perda, que representa uma tristeza imensurável para Campina Grande, terra que acolheu o poeta e que por ele foi tão amada”, afirmou o prefeito.

Para Romero Rodrigues, apesar da dor e consternação que envolvem a cidade, “é preciso lembrar que o legado de Manoel é imorredouro, e seu nome estará para sempre vinculado à Rainha da Borborema, que saberá converter a tristeza de uma perda tão irreparável em necessários gestos de tributo à memória e à rica herança cultural do poeta”.

Natural da cidade de Bezerros, Pernambuco, Manoel Monteiro da Silva tinha 77 anos. Vivia em Campina Grande desde a adolescência, tendo transformado a sala de sua casa, no bairro do Santo Antônio, no ambiente nascedouro de vasta e brilhante produção, sempre construída sob um acurado trabalho de pesquisa, com riqueza de estilo, rima e métrica.

O corpo de Manoel Monteiro será velado no Teatro Municipal Severino Cabral. Aos familiares, amigos e admiradores do poeta, o prefeito Romero Rodrigues fez votos de que possam ter os corações consolados nesse momento de tão profunda dor e tristeza.

JOÃO PESSOA(PB) - Após seis dias desaparecido, o cordelista Manoel Monteiro foi encontrado morto em um hotel de Belém, capital do Pará, no último sábado (7). O poeta havia desaparecido no dia 30 de maio, quando suas filhas começaram uma campanha nas redes sociais.

Na busca pelo poeta, foram acionadas as polícias militares da Paraíba e de Pernambuco, segundo informaram as filhas dele, Kátia e Albaniza Monteiro. A última vez que ele havia sido visto foi no Terminal Rodoviário de Campina Grande, cidade onde morava, comprando uma passagem para o Recife.

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O corpo está Instituto Médico Legal do Pará, no Centro de Perícias Científicas Renato Chaves. O translado para a Paraíba deve acontecer nesta segunda-feira (9). Ele será velado e enterrado em Campina Grande. Ainda não foi informada a causa da morte.

A Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) divulgou, ainda no sábado, uma nota à imprensa lamentando a morte do artista. Manoel Monteiro mantinha várias publicações na Biblioteca da instituição.

Manoel Monteiro era membro da Academia Brasileira de Literatura de Cordel e era considerado um dos mais importantes cordelistas do Brasil. São mais de 200 títulos de literatura de cordel escritos por ele.

Confira a nota da UEPB: "A Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), através do reitor Rangel Junior e de toda sua comunidade acadêmica, lamenta, com profundo pesar, o falecimento do poeta Manoel Monteiro. Homem de grande caráter, artista de grande destaque, o pernambucano, radicado em Campina Grande, se transformou em um ícone da cultura popular nordestina, através de suas belas obras de cordel.

Com uma vida dedicada à poesia, Manoel Monteiro contribuiu significativamente para a valorização da cultura do Nordeste, chegando a ser considerado o mais importante cordelista brasileiro, com uma produção densa e diversificada, envolvendo praticamente todas as áreas da atividade humana.

Com total domínio da rima e da métrica, conseguia prender a atenção do leitor do início ao fim de suas narrativas, detentoras de grande influência verbal, digna dos grandes mestres da poesia. Foi o principal responsável pela disseminação da Literatura de Cordel nas escolas, através de sua iniciativa de divulgar esta arte nas salas de aula de instituições de ensino públicas e privadas da Paraíba. Graças à grande qualidade de sua produção, a Literatura de Cordel passou a ser indicada para a grade escolar de escolas de várias cidades brasileiras.

Suas obras são marcadas por críticas sociais, biografias e humor, em mais de 150 títulos. Manoel Monteiro deixa um legado de amor pela cultura. A UEPB guarda um pouco da memória literária do poeta, através de cordéis que integram do acervo da Biblioteca Átila Almeida e que foram doados pelo próprio artista. Neste momento de profunda dor pela perda de Manoel Monteiro, fica a lembrança de um apaixonado pelas letras que, inúmeras vezes, esteve junto com a Universidade Estadual da Paraíba em diversas ações de valorização e difusão da cultura popular.

Diante de tão profunda dor, toda a comunidade acadêmica da UEPB se une em oração para que Deus dê aos familiares do poeta Manoel Monteiro a força necessária para enfrentarem este difícil momento."

JOÃO PESSOA (PB) - O cordealista pernambucano Manoel Monteiro, de 77 anos, está desaparecido desde a última sexta-feira (30). A informação foi divulgada pelas filhas do poeta, Kátia e Maria Luiza Monteiro, através de seus perfis pessoais no Facebook.

Elas postaram que Manoel é diabético e sofre com problemas de coração. Ele estaria depressivo após um infarto sofrido em março e teria sido visto pela última vez no Terminal Rodoviário de Campina Grande, cidade onde mora, tentando embarcar para Recife.



Kátia e Luiza compartilharam números de telefone para contato nas redes sociais. Manoel Monteiro é membro da Academia Brasileira de Literatura de Cordel e é considerado um dos mais importantes cordealistas do Brasil. Sob sua autoria, ele tem mais de 200 títulos de literatura de cordel.

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