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Quem foi neste sábado (26) ao Teatro Arraial, na Boa Vista, conferiu de perto mais uma apresentação do grupo recifense Magiluth com o espetáculo Aquilo que meu olhar guardou para você. A montagem divida em três atos, uma história com base no teatro épico de Brecht sobre o comportamento do homem contemporâneo, faz parte do projeto Pague Quanto Puder do Magiluth, iniciado no ano passado. “Mais popular do que o valor do ingresso é a ida ao teatro”, explica Erivaldo Oliveira, um dos atores do elenco do grupo.

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“O projeto teve início ano passado, com apoio do Funcultura. mas esse ano a gente não recebeu subsídio. Mesmo assim o lance do pague quando puder foi bem aceito pela galera que acompanha os trabalhos. Essa história de você puder pagar quanto acha pra entrar não é pelo espetáculo em si, mas sim pela ida ao teatro. E o resultado tem sido bem legal. Esse é o terceiro dia, com a casa cheia”, revela Erivaldo Oliveira. 

De acordo com informações do grupo, a média de ocupação dos espaços cênicos foi acima de 85% e o valor médio obtido na bilheteria foi superior a meia entrada praticada na cidade. O projeto voltou à ativa na última quinta-feira (24), com a encenação do espetáculo Viúva Porém Honesta

Concepção do espetáculo e participação do público

Aquilo que meu olhar guardou para você foi concebido juntamente ao diretor teatral Luiz Fernando Marques, do Grupo XIX de teatro (SP), que assina a montagem ao lado dos atores Erivaldo Oliveira, Giordano Castro, Lucas Torres, Pedro Wagner e Pedro Vilela. Durante toda a montagem, o publico é levado a interagir com o espaço cênico, de forma leve e espontânea. “É bem legal essa ideia porque você está pré-programado para fazer a cena de um jeito, e de repente tudo pode mudar. Esse espetáculo é legal porque a plateia tem um papel de condutor da história”, comenta Erivaldo Oliveira.

Marcos dos Anjos, estudante de administração que assistiu à peça e um dos expectadores que mais interagiu com os atores, ficou bastante emocionado com a montagem. “É um espetáculo que remete muito à infância e ao passado. Então muito do que eu vi me faz pensar no futuro e no passado que eu vivi, nas experiências e no que vai acontecer. Foi muito enriquecedor”, opina ele, que pela terceira vez participou de uma peça do Magiluth, mas assistiu ao Aquilo que meu olhar guardou para você pela primeira vez. Neste domingo (27), haverá nova exibição do espetáculo, às 18h.

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