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O robô Curiosity utilizou pela primeira vez sua furadeira para perfurar uma rocha do planeta Marte, retirar uma mostra dela e analisá-la, anunciou a Nasa neste sábado.

O robô, que pousou no Planeta Vermelho em agosto, utilizou a "furadeira fixada a um braço robótico para perfurar uma rocha chata e retirar uma parte de seu interior", disse um comunicado da agência espacial norte-americana.

"O robô mais avançado até agora conhecido é um laboratório de análise completo", comemorou John Grunsfeld, responsável pela missão, citado no comunicado.

Segundo Grunsfeld, trata-se do "feito mais importante" desde a chegada do Curiosity a Marte.

A Nasa estima que as amostras de rochas, extraídas de uma cratera de 1,6 cm de diâmetro e de 6,4 cm de profundidade, darão indícios sobre o ambiente que já foi úmido no solo marciano.

Para estar em condições de realizar a perfuração em Marte, a Nasa disse ter fabricado oito perfuradores e ter perfurado mais de 1.200 vezes 20 tipos de rocha na Terra.

Nos próximos dias, os controladores em terra vão transferir a mostra em um dispositivo de análise, depois de garantir que ele não foi contaminado na Terra.

O Curiosity é o robô mais sofisticado enviado a Marte, contando com seis rodas e 10 instrumentos científicos, e realiza uma missão de dois anos para determinar se existiu vida microbiana no Planeta Vermelho.

A agência espacial americana (Nasa) revelou nessa segunda-feira (26) ter observado, por meio do robô Opportunity, uma enorme tempestade de poeira na superfície de Marte, que produziu mudanças atmosféricas no planeta.

É a primeira vez desde 1970 que a Nasa estuda esse fenômeno da órbita e também de uma estação meteorológica na superfície de Marte, destacou o site da agência espacial. "Isto é agora uma tempestade de poeira regional", afirmou Rich Zurek, chefe científico para Marte do Jet Propulsion Laboratory (JPL), em Pasadena, Califórnia.

"A tempestade cobre uma região bastante ampla com sua nuvem de poeira e em uma parte do planeta onde tormentas regionais no passado já provocaram tempestades de poeira globais", explicou Zurek. Tormentas regionais de poeira se expandiram no passado em Marte e afetaram grandes áreas do planeta em 2001 e 2007.

"Uma coisa que queremos entender é por que motivo algumas tempestades marcianas de poeira chegam a este tamanho e deixam de crescer, enquanto outras continuam crescendo e se transformam em globais", afirmou Zurek.

Depois de décadas de observação, os especialistas sabem que há um fator temporal ligado às maiores tormentas de poeira marcianas, segundo a NASA. A mais recente delas começou há apenas algumas semanas com o começo da primavera no hemisfério sul.

No dia 16 de novembro, a sonda Mars Reconnaissance detectou um aquecimento da atmosfera cerca de 25 quilômetros acima da tormenta. Desde então, a temperatura da atmosfera da região aumentou em 25 graus Celsius. O fenômeno se deve à poeira, que se eleva acima da superfície e absorve a luz do sol nas alturas, segundo a NASA. Temperaturas mais quentes também foram detectadas em um "lugar quente" próximo às latitudes polares do norte, devido às mudanças na circulação atmosférica.

Os instrumentos meteorológicos a bordo do robô norte-americano Opportunity, em Marte desde 2004 e que se encontra, no momento, a mais de 1.300 quilômetros da tempestade, também mediram uma mudança na pressão atmosférica.

Se a tempestade continuar se expandindo, o Opportunity poderá ser afetado, já que seu abastecimento depende da energia solar. Não é o caso do veículo robótico Curiosity, que chegou ao equador marciano no dia 6 de agosto e depende de um gerador nuclear.

A estação meteorológica do Curiosity detectou mudanças atmosféricas ligadas à tormenta. Os sensores observaram uma queda na pressão atmosférica e um leve aumento nas temperaturas noturnas mais baixas.

Curiosity é um projeto de dois anos e 2,5 bilhões de dólares que tem o objetivo de pesquisar se é possível viver em Marte e descobrir se as condições do planeta poderiam ter abrigado vida no passado.

A plataforma da Google, criada desde 2009, permite ver de perto o planeta vermelho, um dos mais curiosos lugares da galáxia. Durante essa semana, o Google Mars recebeu atualização e permite que o usuário utilize zoom para verificar maiores detalhes do planeta. 

O programa funciona como uma extensão do Google Earth, que mostra imagens da Terra, e recebeu melhorias em resolução das imagens reproduzidas, afinal, atualmente a câmera da sonda Mars Reconnaissance Orbiter, tem uma maior qualidade e permite explorar áreas com 20 metros por pixel. A câmera presente na sonda é a HiRiSE.

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O usuário também pode explorar os locais onde o robô Curiosity poderia ter passado através de uma espécie de passeio guiado sugerido pela plataforma. 

Para quem deseja explorar Marte basta abrir o Google Earth e clicar no botão laranja, em forma de Saturno que fica localizado na parte superior da tela. 

A agência espacial americana (Nasa) divulgou na última quinta-feira (6) novas imagens feitas pelo satélite Mars Reconnaissance Orbiter, na órbita de Marte para mostrar a atividade do jipe-robô Curiosity no planeta. Em  algumas fotos é possível perceber o rastro das rodas do veículo na superfície.

A expedição do robô começou no dia 22 de agosto, e ontem estava a uma distância equivalente a um campo de futebol do seu ponto alvo, área batizada de Glenelg. Cientistas ainda não sabem a data exata em que o Curiosity chegará ao destino, já que está passando por alguns testes no braço robótico.

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No braço do robô há dois instrumentos científicos importantes para a missão. Uma câmera para explorar o solo de Marte e um espectrômetro de raios-x para determinar a composição do solo.

Agora os engenheiros estão procurando amostrar para testar essas capacidades, recolhendo pequenas quantidades de terra e as analisando em detalhe.

Pegando carona nas imagens enviadas pelo robô Curiosity que está em Marte, a Rovio – desenvolvedora do game Angry Birds – fez uma parceria com a NASA e retratou o planeta vermelho no Angry Birds Space. 

Na versão 1.3.0 do título, os porcos sequestraram o robô da NASA e estão em busca de ovos no planeta Marte. São 20 níveis de complexos e mais dois denominados Antenna egg. Nessa versão, o cenário traz vulcõves explodindo e asteroides, fenômenos que funcionam como obstáculos que têm que ser desviados para não morrer e completar a missão. Também traz personagens como o porco astronauta e mistérios (como três robôs e sondas ocultas), que trazem novos níveis e bônus especial, além de trazer informações sobre as missões. 

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Se ficou querendo conhecer o universo do Angry Birds no planeta vermelho, é possível baixar na App Store a versão HD do game que pesa 23.4MB e custa US$ 3. Já para a versão compacta, é preciso desembolsar apenas US$ 1 e ela pesa 16,9MB. O título está disponível para iPad, iPhone e iPod touch.

Confira o trailer da nova versão do Angry Birds Space 1.3.0:

 

Foi anunciada essa semana pela NASA que mais uma sonda espacial será enviada a Marte, mas apenas em 2016. O projeto é denominado InSight e pretende colher informações sobre a composição, formação, em que estado ele se encontra – líquido ou sólido -, além de verificar a geofísica do planeta.

Outros detalhes serão estudados como é o caso da temperatura e características com o material que compõe o seu núcleo. Para isso, serão utilizados dois novos equipamentos. 

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O custo da missão é de cerca de US$ 425 milhões – o equivalente a R$ 850 milhões – e foi escolhida para ser feita no lugar da exploração a um cometa e a lua Titã, de Saturno. 

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A agência espacial americana, NASA, publicou as primeiras imagens em alta resolução da superfície de Marte, feitas pela sonda Curiosity, que pousou na última segunda-feira (6) no planeta vermelho. 

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De acordo com a agência espacial  as primeiras informações foram recebidas em baixa resolução e pouco a pouco os detalhes foram sendo atualizados. As primeiras imagens transmitidas logo após a aterrissagem foram em preto e branco e em baixa resolução, tiradas com pequenas câmeras instaladas na sonda para detectar possíveis danos em suas rodas. 

Uma das imagens mostra uma planície salpicada de pequenas rochas. A foto (acima) ainda mostra uma cordilheira de suaves colinas que marca os limites da cratera Gale, que será um dos destinos da sonda, movida a energia nuclear. A Curiosity também fez fotos panorâmicas da planície sobre a qual pousou, na qual se vê o Monte Sharp, na beira da cratera Gale. 

Segundo a NASA, uma das fotos enviadas mostra duas depressões que ''provavelmente foram escavadas pela onda expansiva dos propulsores da fase de descida do Curiosity'', explicou a agência. Na última terça-feira (7) também foi recebida a primeira imagem colorida da área na qual se encontra o Curiosity, tirada com outra câmera, a Mars Hand Lens Imager (MAHLI). A fotografia de tons ocres e alaranjados está prejudicada pelo pó levantado durante a aterrissagem, mas segundo informações, a câmara MAHLI deve desprender em breve seu protetor contra o pó e começará a enviar novas e mais detalhadas imagens de Marte.

A missão da sonda Curiosity é investigar se existe ou já existiu vida em Marte.

O jipe-robô Curiosity, que integra um projeto de US$ 2,5 bilhões da Nasa, fez um pouso dramático em Marte às 22h32 neste domingo no horário da Califórnia (2h32, de segunda-feira, no horário de Brasília), marcando com sucesso a mais sofisticada tentativa de exploração da história.

"Pouso confirmado", disse um membro da missão de controle do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa, o que foi saudado com aplausos pela equipe nos Estados Unidos. "Estamos com as rodas do jipe-robô Curiosity em solo marciano. Oh, meu Deus", reforçou o membro da missão de controle da Nasa.

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Uma imagem empoeirada de rodas da sonda na superfície marciana, tomada de uma câmera na traseira do veículo, confirmou a chegada do Curiosity e de seu aparato sofisticado em Marte, cujo propósito será encontrar sinais de que já houve vida naquele planeta.

Assim que o pouso ocorreu, o presidente dos EUA, Barack Obama, disse que a "chegada do Curiosity a Marte é uma façanha tecnológica sem precedentes".

Alguns minutos antes do pouso, a equipe já havia comemorado os primeiros sinais emitidos pelo Curiosity, assim que o jipe-robô entrou na atmosfera marciana. As informações são da Dow Jones.

A Rússia acredita que fragmentos de sua sonda Phobos-Grunt, que voltou à Terra depois de falhar em sua missão a Marte, atingiram hoje o Oceano Pacífico, afirmou um porta-voz das Forças Armadas do país. "De acordo com as informações do controle de missão das forças espaciais, os fragmentos da Phobos Grunt devem ter caído no Oceano Pacífico às 15h45 (horário de Brasília)", afirmou Alexei Zolotukhin à agência de notícias Interfax.

A agência espacial russa, Roscosmos, não comentou imediatamente a situação. Durante o dia, conforme a sonda se aproximava da Terra, a agência deu previsões diferentes sobre o local em que ela cairia. Zolotukhin explicou que as forças espaciais acompanharam de perto o curso da sonda. "Isso nos permitiu determinar o local e o horário da queda com grande exatidão", disse ele à Interfax.

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Segundo a agência de notícias Itar-Tass, a sonda deve ter caído 1.250 quilômetros a oeste da ilha de Wellington, na costa do Chile. Uma queda no oceano seria um grande alívio para a Rússia após relatos sugerirem que a sonda poderia atingir a América do Sul, possivelmente a Argentina. A sonda Phobos-Grunt deveria alcançar a maior lua de Marte, mas acabou ficando presa na órbita terrestre. As informações são da Dow Jones.

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