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O prefeito de Seropédica, localizada na Baixada Fluminense, Alcir Fernando Martinazzo (PSB), pode estar ligado a uma quadrilha presa nessa segunda-feira (11), no Rio de Janeiro. O grupo tem envolvimento com golpes bancários e segundo reportagem da Folha de São Paulo divulgada nesta terça-feira (12), duas empresas que, de acordo com a investigação, têm envolvimento com a irregularidade, doaram R$ 390 mil para o "Comitê Financeiro para Prefeito - PSB", durante campanha eleitoral de 2012.

Procurado pela equipe do Portal LeiaJá para confirmação dos fatos, o vice-presidente nacional da legenda, Roberto Amaral, disse em entrevista que o prefeito saiu do PSB e está sem filiação. “Ele não pertence ao partido, saiu com o Alexandre Cardoso, prefeito de Duque Caxias”, alegou Amaral, se ausentando de culpas e em seguida, quando indagado que na época da campanha o gestor ainda era do PSB afirmou: “Sim, mas não mais! Não temos nada a ver com isso”, esquivou-se.

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A equipe do LeiaJá também tentou entrar em contato com o próprio prefeito, mas por estar ausente da gestão pelo falecimento de sua mãe, o socialista viajou para a cidade de Campina do Sul e não foi possível o contato. 

Por meio de nota, a Secretaria de Comunicação, Turismo e Eventos de Seropédica confirmou a saída de Martinazzo do PSB, mas não se posicionou sobre a suspeita de envolvimento com a quadrilha presa. “Em relação à veracidade da matéria referida, não temos dados que possam corroborar as informações. A Secretaria de Comunicação, Turismo e Eventos se atem apenas às realizações da prefeitura e às demandas das secretarias. Questões relacionadas à campanha, ou qualquer informação de cunho político deve ser direcionado ao Partido (PSB) bem como o comitê partidário da campanha”, esclareceu o documento.

Financiamento – Na reportagem da Folha, as empresas envolvidas no possível financiamento são: A firma Necesser Mendes Comércio de Material Elétrico que doou R$ 240 mil e a Catalão Transportadora R$ 150 mil. Ainda no texto, a Polícia Civil informou que a quadrilha convencia donos de empreiteiras e pequenos empresários a pedir empréstimos para aumentar o capital social de suas empresas sob o argumento de que poderiam participar de licitações em municípios da Baixada Fluminense e na Bahia, mas muitas das licitações não existiram.

 

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