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O senador Flávio Bolsonaro (PL) afirmou que seria uma "burrice" prender o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Em entrevista ao Poder 360, o filho mais velho do ex- mandatário nacional disse que uma possível prisão ampliaria a força política do pai e daria a Bolsonaro o título de "mártir" da extrema direita. 

Flávio foi perguntado se Bolsonaro, que está nos Estados Unidos desde o dia 30 de dezembro, tinha medo de voltar ao Brasil e ser preso. O senador negou e disse que o ex-presidente não cometeu ilegalidades. 

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"Não temos medo de nada. Ele não cometeu nenhuma ilegalidade, nenhum crime. São sempre narrativas que vão sendo construídas para tentar dar um ar de legalidade ao absurdo que tentam fazer contra ele. Muitos parlamentares têm medo de subir na tribuna e defender o que acreditam pela reação de algumas autoridades do Judiciário de censurar, punir. Isso não é um Estado democrático de direito. Alguma coisa não está normal. Fico impressionado que algumas pessoas acham que vivemos um momento de democracia plena", argumentou.

O parlamentar carioca garantiu que Bolsonaro não será preso, "a não ser que seja a vontade de alguém que tem tinta na caneta para fazer na mão grande, na ilegalidade". 

"Acho que seria uma burrice. Se vão para uma agressão ao Estado democrático de direito tendo como vítima o Jair Bolsonaro vão criar um grande mártir, vitimizar uma pessoa boa, que passou 4 anos sem denúncias de corrupção. No [governo] Lula, já há 3 ministérios alvo de problemas criminais. Qualquer coisa que fizerem, vão transformar Bolsonaro em uma pessoa muito mais forte. O brasileiro se identifica com quem está sendo vítima de alguma injustiça. Não acredito que isso vá acontecer, nem a prisão, nem a inelegibilidade", frisou.

Sobre a possibilidade de não poder mais disputar um cargo eletivo, Flávio disse que caso isso se torne real, Bolsonaro será um bom cabo eleitoral. "Inelegível, ele será o maior cabo eleitoral do Brasil. Ele deixou tantas lideranças que vão ganhar muito mais força em uma situação de opressão injusta a Bolsonaro. Na cabeça da esquerda, deve ser melhor o Bolsonaro inelegível, já que eles acreditam que podem ter mais chance de vencer alguém que surja do nada", considerou.

Hoje (20), dia do padroeiro da cidade do Rio de Janeiro, São Sebastião, é feriado municipal, e a folia toma conta do centro da cidade, com o desfile de 52 blocos de carnaval.

Divulgada pela Prefeitura do Rio de Janeiro, a lista oficial de blocos e desfiles do carnaval de rua de 2023 conta com 402 blocos, em 445 desfiles espalhados por toda cidade.

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A Prefeitura do Rio de Janeiro colocará à disposição 220 ambulâncias e oito postos médicos, que serão operados pela Secretaria Municipal de Saúde, a partir de hoje, data do início oficial dos desfiles.

Os foliões vão contar ainda com 34 mil estações de banheiros, sendo 10% destinados para portadores de deficiência, entre containeres e banheiros químicos, todos posicionados por onde passarão os blocos.

O Bloco da Alegria, primeiro bloco do pré-carnaval, faz a entrega das faixas da corte hoje. A folia continua amanhã (21) com o Bloco das Divas, que se apresenta no centro, e o bloco Nem Muda Nem Sai de Cima anima a Tijuca. No domingo (22), os foliões poderão curtir, na zona sul, o Pega Rex, em Ipanema, a Banda Saens Peña, na Tijuca, e o Xodó da Piedade, em Piedade, animam a folia.

Programação

20 de janeiro - Dia de São Sebastião – sexta-feira

BLOCO DA ALEGRIA (Entrega das Faixas da Corte)

Onde: Rua dos Inválidos, 3, Centro
Concentração: 16h

 

BLOCO CARNAVALESCO NEM MUDA NEM SAI DE CIMA

 

Onde: Avenida Maracanã com Rua Garibaldi, Tijuca
Concentração: 16h
Início: 17h

BLOCO DAS DIVAS

Onde: Centro
Concentração: 18h
Início: 20h

22 de Janeiro – Domingo

PEGA REX

Local: Ipanema
Concentração: 15h
Início: 16h

BLOCO CARNAVALESCO XODÓ DA PIEDADE

Local: Piedade
Concentração: 14h
Início: 16h

BANDA DA SAENS PEÑA

Local: Tijuca
Concentração: 14h
Início: 14h

O dia 21 de abril pode até ser um dia “normal” no resto do mundo, mas no Brasil a data é sinônimo de luta - característica tão marcante do país. Ícone da Inconfidência Mineira e da resistência à arbitrariedade do colonialismo, Joaquim José da Silva Xavier, o “Tiradentes”, teve seu destino sacramentado por “conspirar” a favor da liberdade de seus conterrâneos. Mas, de fato, quem foi Tiradentes? Quais suas contribuições para a história do povo brasileiro?

A equipe do Portal LeiaJá conversou com o historiador Henrique Nelson para saber mais sobre o personagem que surge como um dos principais responsáveis pelo “start” do processo de independência no país. Nas ruas do Recife, a população também fala acerca do que Tiradentes representa nos dias de hoje.

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Recentemente, a atuação do marcante inconfidente mineiro retornou à tona na novela “Liberdade, Liberdade”, da Rede Globo. No folhetim, o personagem foi interpretado por Thiago Lacerda e a reverberação de suas escolhas e força de sua influência continuam sendo a matriz da trama da produção. 

Confira no vídeo abaixo todos os detalhes sobre a importância de Tiradentes para o elixir democrático brasileiro:

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Pela primeira vez, um padre assassinado pela máfia siciliana, conhecido por sua corajosa luta, foi beatificado em uma cerimônia neste sábado em Palermo (Sicília), na presença de milhares de pessoas.

O cardeal emérito de Palermo, Dom Salvatore De Giorgi, representou o Papa Francisco nesta cerimônia, com a presença de 40 bispos e 750 padres. Foi um evento simbólico para o país, com a presença do ministro do Interior, Angolino Alfano, e a da Justiça, Anna Maria Cancellieri.

"A beatificação de Don Puglisi representa o momento mais aguardado por toda a Sicília. Vinte anos depois de seu assassinato, Don Puglisi ainda fala. Ele fala ainda mais alto", afirmou o ex-arcebispo de Palermo ao L'Osservatore Romano.

Mas o irmão da vítima, Gaetano, indicou em um recente livro que "preferia vê-lo vivo, a beatificado".

"A Igreja beatifica hoje, mas quando ele precisava de ajuda, ninguém estava lá".

O centro comunitário criado por Puglisi ainda é regularmente alvo de ataques. No mês passado, a área onde uma igreja deveria ser erigida em sua homenagem, foi queimada.

Catorze anos após a abertura do processo de beatificação, Bento XVI autorizou a promulgação, em 2012, de um decreto sobre o "martírio" de Don Puglisi, assassinado por "ódio à fé". No caso de "martírio", nenhum milagre é necessário para a beatificação, ao contrário do que é esperado em outros casos. A beatificação pode ser seguida por canonização.

"Don Pino" era padre em San Gaetano e ficou durante dois anos no bairro de Brancaccio, onde era muito popular entre os jovens por sua linguagem direta. Ele foi morto em 15 de setembro de 1993, no dia que completava 56 anos, baleado no pescoço por um dos assassinos, Salvatore Grigoli.

"Eu estava esperando por você", teria dito, com um sorriso, antes de morrer em frente a sua casa.

Puglisi era odiado pelos criminosos do Brancaccio por seu trabalho de prevenção com os jovens, principalmente o de afastamento das drogas.

Seu assassinato ocorreu no momento em que o país ainda estava traumatizado pelos ataques que haviam matado no ano anterior os juízes anti-máfia Giovanni Falcone e Paolo Borsellino.

Em San Gaetano, este que era carinhosamente conhecido como "3P" ("Padre Pino Puglisi"), explicava a sua luta em nome da "verdade" do Evangelho: "Se Deus está conosco, quem será contra nós! Não estou com medo de morrer, se o que eu digo é a Verdade."

Os mafiosos Filippo e Giuseppe Graviano foram condenados à prisão perpétua por serem os mandantes do crime. Os executores receberam a mesma punição.

Grigoli, atormentado pelo sorriso de Don Puglisi no momento de sua morte, colaborou com a justiça, como o líder do comando, Gaspare Spatuzza.

Em uma região onde a máfia e a Igreja muitas vezes se encontraram e, por vezes, se ajudaram, onde os mafiosos vão à missa, a luta do padre da Brancaccio, apoiado pelo arcebispo Salvatore Pappalardo, serviu de exemplo para outros católicos de Calabria, na região de Nápoles.

"Havia clérigos envolvidos com a máfia, mas havia aqueles que, como Puglisi, a combateram", declarou neste sábado o prefeito de Palermo, Leoluca Orlando.

Para o bispo Vincenzo Bertolone, que propôs a beatificação do sacerdote siciliano, "a máfia é uma religião e não apenas um fenômeno criminal. Ela não autoriza qualquer outra fé. Seu martírio foi o sinal para a ruptura definitiva entre a Bíblia e o crime organizado".

Poucos meses antes de sua morte, João Paulo II, em visita a Agrigento (Sicília), falou contra o poder da Cosa Nostra, pedindo à máfia que se arrependesse e aos católicos que resistissem. Bento XVI encorajou a luta em 2010. Ao receber recentemente os bispos da Sicília, Francisco destacou que a máfia precisa ser posta para fora da Igreja.

Para a Igreja, é muito importante ressaltar que Don Puglisi se opôs à cultura da máfia em nome da fé, e que não era um homem isolado e amargo, como mostrado pelo diretor italiano Roberto Faenza, no filme "A Luce del Sole", de 2005.

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