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A presidente Dilma Rousseff sancionou, recentemente, em edição extra do Diário Oficial da União (DOU), um projeto de lei que obriga planos de saúde a incluir na cobertura o pagamento de despesas com medicamentos orais usados no tratamento contra o câncer e procedimentos radioterápicos para tratamento de câncer e hemoterapia, desde que estejam relacionados à continuidade da assistência prestada por meio de internação hospitalar.

A medida amplia decisão recente da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que determinou a inclusão de 37 medicamentos orais para tratamento domiciliar de câncer nas coberturas obrigatórias dos planos de saúde a partir de 2014.

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O texto da lei ainda obriga os planos a cobrirem despesas com medicamentos usados no controle de efeitos adversos de outros remédios.Também foram incluídas na lista de procedimentos obrigatoriamente cobertos pelos planos de saúde 28 cirurgias por videolaparoscopia e o fornecimento de bolsas coletoras intestinais ou urinárias.

Durante discurso da sessão da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) dessa segunda-feira (6), o deputado Eduardo Porto (PSDB) criticou o Governo Federal em relação à distribuição de medicamentos do programa Farmácia Popular. Segundo o parlamentar, a iniciativa tem apresentado falhas no fornecimento dos remédios de uso contínuo a preços subsidiados, o que vem prejudicando a população. 

Porto disse que foi surpreendido, no último dia 30 de abril, com queixas de muitas pessoas que reclamavam da falta de remédios para diabetes e hipertensão, além de outras doenças crônicas. O tucano falou da gravidade do problema e solicitou que o Governo Federal tome providências urgentes para melhorar o serviço prestado. 

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A iniciativa do Programa Farmácia Popular do Brasil foi criada para ampliar o acesso aos medicamentos para as doenças mais comuns entre os cidadãos. O Programa possui uma rede própria de venda e mantêm uma parceria com farmácias e drogarias da rede privada.

A Faculdade Frassinetti do Recife (Fafire) promove no dia 10 de dezembro palestra sobre a temática "Psicofármaco". A denominação é dada àqueles indivíduos que se automedicam sem orientação médica e por qualquer sintoma de doença.

Quem ministra a palestra é o professor Marcos Creder, do curso de psicologia da instituição. O encontro será no Auditório Térreo da Fafire, às 19h. As inscrições custam R$ 10,00 e devem ser feitas com os estudantes do 10º período de psicologia, na Clínica Psicológica da faculdade. O evento é aberto ao público e os participantes receberão certificado.

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A Fafire fica na Avenida Conde da Boa Vista, 921, bairro da Boa Vista, Recife. Mais informações: (81) 2122-3500.

Uma nova droga que deve chegar ao País a partir de março permitirá que o paciente com câncer de próstata avançado - que já não pode ser tratado com cirurgia - receba a medicação a cada seis meses. Urologistas dizem que a periodicidade favorece a adesão ao tratamento e traz mais conforto ao paciente. A novidade foi discutida na semana passada em São Paulo, no 12º Congresso Paulista de Urologia.

O acetato de leuprorrelina, que tem o nome comercial de Eligard, faz parte do grupo de medicamentos usados na hormonioterapia. Para pacientes que são diagnosticados em estágio mais avançado, com metástase, a supressão do hormônio masculino é a primeira alternativa terapêutica, na medida em que é esse hormônio que "alimenta" o tumor. Caso a terapia hormonal falhe em suas várias formulações, recorre-se à quimioterapia, definida como segunda linha de tratamento. A cirurgia de retirada da próstata só é indicada em casos diagnosticados precocemente.

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Para o especialista americano David Crawford, que participou do congresso, o desenvolvimento da hormonioterapia vai fazer com que, no futuro, o câncer de próstata avançado seja tratado como uma doença crônica. "Temos esperança de transformar o câncer de próstata avançado em uma doença controlável. Talvez não curável, mas também não se cura diabete ou hipertensão, apenas se trata", diz o urologista, chefe da seção de Uro-Oncologia da Universidade do Colorado.

Sobre a medicação semestral, ele conta que tem experiência com pacientes que utilizam a estratégia nos Estados Unidos e observa que ela diminui o risco de falhas na adesão. "Se você opta por esse medicamento, é apenas uma injeção a cada seis meses. O médico continua vendo o paciente, só que o tempo do consultório não é atrelado à injeção, mas ao atendimento clínico".

De acordo com o urologista Rodolfo Borges dos Reis, presidente da Sociedade Brasileira de Urologia - Seccional São Paulo (SBU-SP), para os pacientes que estão em boas condições de saúde, quanto menos se lembrarem da doença, melhor. "Quando a medicação é só a cada seis meses, o paciente vai se lembrar menos da doença. Do ponto de vista psicológico, não ter de tomar remédio todos os dias é melhor".

O medicamento, que deve ser aplicado em uma injeção subcutânea, está em fase de aprovação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No Brasil, por enquanto, só estão disponíveis doses mensais e trimestrais. A estimativa é que cada dose semestral custe cerca de R$ 3 mil.

Outro avanço são as drogas de hormonioterapia que bloqueiam a produção de testosterona por vários caminhos. Crawford diz que 95% da testosterona vêm do testículo. "Mas quando você bloqueia esse caminho, a testosterona fica esperta e descobre outra maneira de sair. As glândulas adrenais começam a produzi-la, por exemplo. É um mecanismo de defesa". As drogas mais modernas são capazes de driblar esse mecanismo.

Prevenção

Apesar dos avanços na pesquisa, a prevenção ainda se apresenta como um problema no Brasil. A questão também foi abordada no congresso por Reis. De acordo com ele, o mais grave é que os brasileiros ainda estão sendo diagnosticados tardiamente. O urologista cita que nos EUA 80% dos pacientes diagnosticados com câncer de próstata estão em estágio inicial, mas no Brasil menos de 50% dos diagnosticados no sistema público têm esse benefício.

Levantamento coordenado por Reis, da Sociedade Brasileira de Urologia - Seccional São Paulo, em um hospital público de Ribeirão Preto ligado à USP mostrou que 52% dos casos foram diagnosticados já no estágio classificado como "localmente avançado". "Ainda tem muita coisa a ser feita. O Brasil não tem curvas de primeiro mundo em relação ao câncer. Os doentes ainda estão demorando para chegar ao sistema público. Na prática do consultório, isso é um pouco diferente e os pacientes são detectados mais cedo", diz Reis.

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), está previsto para este ano o surgimento de 60.180 novos casos de câncer de próstata. A taxa de incidência é de 62,5 casos a cada 100 mil homens. Para Reis, falta aos homens uma educação continuada que mostre a importância de consultar frequentemente urologistas, assim como a mulher já está condicionada a se consultar com ginecologistas.

As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Com a vida pessoal abalada após a separação do casamento com o ator Ashton Kutcher, a atriz americana Demi Moore, 49 anos, deu entrada em um hospital de Los Angeles - Estados Unidos, no início desta semana, por cosumo exagerado de remédios.

De acordo com o site TMZ.com, Moore foi socorrida por uma equipe médica que recebeu a informação por meio do serviço de emergência. Segundo fontes do site, a atriz será encaminhada para um tratamento mais adequado. A assessoria de imprensa de Moore divulgou na web que o problema ocorreu por “exaustão”, ocasionado por tensões na vida pessoal da atriz.

Há menos de três meses ela se divorciou do ator Ashton Kurcher, 34, com quem esteve casada durante seis anos. A atriz tem três filhas com seu ex-marido, o também ator Bruce Willis - Scout, Rumer,  e Tallulah.

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