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A ala política do governo quer anúncio de medidas positivas pelo menos a cada dois meses. Uma fonte do Palácio do Planalto diz que não chega a haver embate entre os ministros da Casa Civil, Eliseu Padilha, e da Fazenda, Henrique Meirelles, mas cada um cumpre seu papel. "É um jogo político natural. O governo precisa dessa agenda positiva para se legitimar e contrapor à votação das reformas da Previdência e trabalhista, que são impopulares."

O relacionamento entre Meirelles e Padilha não reúne as características de disputa de influência notada entre o ministro-chefe da Casa Civil e o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Moreira Franco. Mas o "timing" político nem sempre é o mesmo que o econômico.

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Pesquisa da Confederação Nacional dos Transportes (CNT) mostrou queda de 14,6% para 10,3% na aprovação do governo do presidente Michel Temer. Para o cientista político da Arko Advice Murillo Aragão, as medidas populares não foram suficientes para melhorar a avaliação num período marcado por notícias políticas negativas, como a indicação de Alexandre Moraes para o Supremo Tribunal Federal e a concessão de foro privilegiado a Moreira Franco. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A previsão de que a presidente Dilma Rousseff (PT) pretende anunciar medidas populares, como o reajuste do Bolsa Família, antes de que o processo de impeachment seja votado no Plenário do Senado causou insatisfação entre os parlamentares de oposição. Analisando a possibilidade, o deputado federal Mendonça Filho (DEM) afirmou, nesta quinta-feira (28), que a eventual gestão do vice-presidente Michel Temer (PMDB) vai enfrentar “dias difíceis” para reorganizar a economia federal. 

“Viveremos tempos difíceis para arrumar o tamanho do rombo deixado por esses 13 anos de PT, mas é preciso começar a arrumar a casa, controlar a dívida, para que possamos baixar os juros, recuperar a credibilidade de nossa economia, para voltar a gerar empregos”, projetou Mendonça. O parlamentar é um dos nomes cotados do DEM para assumir o comando de um ministério de Temer. 

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Sob a ótica do democrata, o clima de “derrota eminente” tem levado Dilma Rousseff a assinar medidas que promovem uma “farra fiscal”. “O Brasil já tinha superado esse tipo de política, comum no passado. Depois da Lei de Responsabilidade Fiscal, essa prática foi praticamente extinta. Dilma e o PT não respeitam a Lei, aliás estão sendo impedidos por isso, e vão apostar tudo na velha estratégia do marketing: anunciar mentiras, que depois não serão cumpridas”, observou.

 

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