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Relator das contas do governo de 2014, o ministro do Tribunal de Contas, Augusto Nardes, confirmou a existência de novos decretos na gestão da presidente Dilma Rousseff (PT) deste ano. Famosos por terem recebido o nome de “pedaladas fiscais”, os itens são a principal justificativa do pedido de impeachment da petista acatado pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

“Este fato de 2015 somando ao que aconteceu em 2014, que eu apontei no relatório, que são praticamente R$ 106 bilhões, deram base para a justificativa apresentada pelo presidente Eduardo Cunha. O tribunal simplesmente constatou que há esses novos decretos. O Tribunal vai avaliar ainda. Eles estão sob a análise do relator”, revelou em coletiva à imprensa, após palestrar no 28º Congresso dos Tribunais de Contas do Brasil. O ministro Raimundo Carreiro é o responsável por analisar este quesito no TCU. 

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Nardes afirmou não ter detalhes sobre os decretos, mas pontuou o valor deles. “Parece que o total é de R$ 2,5 bilhão, não tenho os detalhes porque não sou o relator da matéria”, disse. Indagado se faltou uma presença mais firme do TCU diante do Governo Federal que chegou a fazer pedaladas, o magistrado afirmou que o órgão de controle alertou a gestão petista.  

“Já tínhamos alertado em 2013 e 2014. Lá em 2012 o ministro José Jorge alertou Contabilidade Criativa, o ministro Raimundo Carreiro também alertou o cenário adverso. Os alertas foram feitos”, justificou.

Apesar de considerar o “momento importante para o controle público”, Nardes desconversou sobre como avaliava o impeachment e disse que não cabia a ele a decisão, mas ao Congresso Nacional.

JOÃO PESSOA (PB) - O senador Vital do Rego (PMDB-PB) teve sua indicação ao cargo de ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) aprovada pelo Plenário do Senado, nesta terça-feira (2). Dos 65 votos, apenas um foi contrário.

Vitalzinho subiu à tribuna, antes de iniciar a votação, e agradeceu o apoio recebido. Ele aproveitou para afirmar que irá levar ao TCU a modernidade e a sensibilidade do Senado Federal, além de pretender dar várias sugestões com o intuito de aperfeiçoar o sistema de fiscalização e controle de contas públicas.

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Ao todo, foram 63 votos favoráveis, um voto contra e uma abstenção. O senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) foi o único a declarar não ser a favor da indicação, mas salientou que não está contra a pessoa de Vital do Rêgo ou contra o PMDB, mas contra o candidato do governo.

“Quem ele (o governo) indica também não pode merecer minha confiança. Faço o meu voto de público porque não confio na presidente da República e Vossa Excelência está diante de um esquema, fez parte de uma engrenagem do PT de Dilma que me causa ojeriza”, declarou.

A indicação de Vitalzinho segue agora para aprovação na Câmara dos Deputados.

JOÃO PESSOA (PB) - O senador paraibano Vital do Rêgo Filho (PMDB) foi o único indicado para o cargo de ministro do Tribunal de Contas da União (TCU). O prazo se encerrou nesta terça-feira (25) e o nome de Vitalzinho foi anunciado pelo Presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

Ele deverá ocupar a vaga deixada pelo ministro Jorge Hage, que completou 70 anos no último dia 18 e terá que se aposentar. A partir de agora, acontecerá uma análise da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e, se aprovado, será a vez do Plenário do Senado analisar a indicação. 

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Vital, atualmente, é o presidente de duas comissões parlamentares de inquérito (CPI’s) instauradas para apurar denúncias contra a Petrobras, sendo uma delas mista (composta por deputados e senadores), e outra apenas do Senado.

Além disso, o senador é relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias, do Código Penal e do Código de Processo Civil. Dos nove ministros do TCU, três são indicados pelo presidente da República, três pela Câmara dos Deputados e três pelo Senado.

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