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Oito soldados do Mali foram mortos nesta segunda-feira no noroeste do país, durante uma emboscada organizada pela rebelião tuaregue, informaram fontes do governo e humanitárias à AFP.

O chefe da Missão da ONU no Mali (Minusma), Mongi Hamdi, condenou em um comunicado o ataque da Coordenação de Movimentos do Azawad (CMA, rebelião) contra o exército do Mali, sem fornecer um número de vítimas, ressaltando que o incidente compromete "a assinatura de um acordo de paz em 15 de maio".

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"Durante uma emboscada organizada nesta segunda-feira entre Timbuktu e Goundam contra o exército do Mali pelos rebeldes da CMA, oito soldados foram mortos e vários ficaram feridos", informou, sob condição de ter sua identidade preservada, o chefe de uma ONG em Timbuktu.

"Dois veículos do exército foram queimados", enquanto os "rebeldes perderam um veículo", disse a fonte, acrescentando que os rebeldes fugiram com suas possíveis baixas.

O exército ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso, mas uma fonte próxima à unidade enviada em reforço confirmou a informação. "Temos oito mortos e dez feridos, e alguns soldados que ainda não foram encontrados", disse a fonte.

Uma fonte militar da missão da ONU em Timbuktu indicou à AFP que os rebeldes, a bordo de quatro veículos, esperavam os soldados, acrescentando se tratar de "uma emboscada cuidadosamente planejada".

Representantes da CMA indicaram em 26 de abril ao chefe da Minusma sua intenção de assinar o acordo de paz e reconciliação no Mali, assim como o fez o governo em 1º de março, em Argel.

Mas após a tomada em 27 de abril por grupos pró-governo de suas posições em Menaka (nordeste), perto da fronteira com o Níger, a rebelião respondeu com uma série de ataques, com muitas mortes, evocando "legítima defesa" contra as forças armadas do Mali "e suas milícias afiliadas."

A rebelião recusou novamente em 18 de abril assinar o acordo de Argel, apesar da pressão da comunidade internacional, que exortou os protagonistas a se reunir em 15 de maio em Bamako.

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