Tópicos | Mitomania

Muito além das mentiras socialmente aceitas, quem sofre da mitomania faz do irreal um hábito degradante. Geralmente os pacientes estão cientes das ações, com isso, acabam solitários devido os prejuízos trazidos com esse distúrbio de personalidade que torna a mentira um ato compulsivo. Nesta segunda-feira (1º), é comemorado o Dia da Mentira em todo ocidente, entretanto, na cabeça dos mitomaníacos a mentira se confunde com o que de fato os rodeia.

“O que caracteriza esse distúrbio é a frequência e a intensidade da mentira. Muitas vezes ela não tem um fim prático, então, a pessoa mente em diversas razões para ganho próprio”, explicou a Psicoterapeuta e professora de Psicologia Juliana Pinheiro. É importante destacar que tal hábito traz certo prazer ao mitomaníaco, traduzido no conforto que ele não encontra em convívio social. “Ele sente alívio psicológico com essa mentira. Ele não consegue enfrentar a realidade como ela é”, completou.

##RECOMENDA##

Causado pela baixa autoestima, insegurança ou até mesmo pela falta de autoconhecimento, quem sofre do distúrbio encontra refúgio em suas próprias convicções, muitas vezes para ganhar vantagem diante dos outros.  “O mitomaníaco mente, e isso vira um hábito. Não é aquele tipo de mentira em função de outra”, contou a psicoterapeuta. A consciência da realidade é formada aproximadamente aos seis anos de idade, quando a criança começa a distinguir o que é fantasia do que é real, a partir daí, cabe ao meio social fazer com que ela tenha discernimento ético e moral.

A constância das inverdades muitas vezes mascara outras patologias psicológicas como a ansiedade e a própria depressão. Além disso, tal costume “tem diversos prejuízos afetivos e sociais, trazendo problemas no trabalho e o afastamento do grupo”, apontou Juliana. Para reverter esse quadro, o paciente deve aprender a se autocontrolar. “É basicamente treinar a falar a verdade, reconhecer as fragilidades e dificuldades”, declarou.

Com o primeiro passo dado, a busca profissional é o suporte necessário para se livrar de vez do distúrbio. A intenção é criar uma relação de intimidade e confiança com o terapeuta para que o mitomaníaco possa entrar em contato com a própria mentira, e a partir daí, tomar consciência de que é necessário mudar o curso do hábito de mentir. Dependendo da veemência do transtorno, muitas vezes é indicado a ajuda psiquiátrica com dimensionamento medicamentoso.

LeiaJá também

--> A mentira para os recifenses e a origem do 1º de abril

--> No dia da mentira, conheça as falácias mais comuns do Enem

O 1º de abril é conhecido mundialmente como o Dia da Mentira, período em que amigos e familiares gostam de "pregar peças" com histórias inverídicas. Porém, em excesso, a mentira pode ser indício de um transtorno psicológico, conhecido também como "Mitomania", que faz com que a pessoa tenha dificuldade em lembrar o que é verdadeiro ou não.

De acordo com psicóloga Estela Gueiros, quando um indivíduo desenvolve esse tipo de transtorno, ele está sujeito à passar por uma série de consequências, como, por exemplo, sofrer com uma depressão.

##RECOMENDA##

O ato de mentir, em muitos casos, começa desde a infância, mas acaba sem limites. "Isso vai se aprofundando e ganhando proporções maiores, podendo chegar mesmo a algo compulsivo, que é difícil perder. É como um hábito", completa Estela Gueiros. Segundo o psicanalista e gerente pedagógico, Eduardo Barbosa, a figura dos pais é muito importante para formação de caráter da criança e evitar que a mentira vire costume. "Na hora que você faz uma promessa para uma criança, tem que cumprir. Isso é um estágio inicial da formação de referencial", explica.

A "Mitomania" ou "Síndrome de Pinóquio", como também é conhecida, tem tratamento. "A ajuda será, primeiramente, psicoterapêutica. Isso porque o profissional poderá identificar o nível e se a psicoterapia vai resolver ou se precisará da ajuda de um psiquiatra", completa Estela Gueiros.

Dia da mentira

Há várias versões para o surgimento dessa data, mas a mais difundida é a divergência entre franceses por causa da instituição do calendário gregoriano, que mudava a data da festa de ano novo. Alguns habitantes da França não concordavam com a nova data, o que fez com que eles se tornassem motivo de chacota e brincadeiras por parte daqueles que adotaram o novo calendário.

Confira a matéria completa no vídeo:

[@#video#@]

[@#video#@]

O 1º de abril é conhecido mundialmente como o Dia da Mentira, período em que amigos e familiares gostam de "pregar peças" com histórias inverídicas. Porém, em excesso, a mentira pode ser indício de um transtorno psicológico, conhecido também como "Mitomania", que faz com que a pessoa tenha dificuldade em lembrar o que é verdadeiro ou não. Para falar sobre esse assunto, o Portal LeiaJá relembra uma matéria especial feita para o programa Classificação Livre.

##RECOMENDA##

De acordo com psicóloga Estela Gueiros, quando um indivíduo desenvolve esse tipo de transtorno, ele está sujeito à passar por uma série de consequências, como, por exemplo, sofrer com uma depressão.

O ato de mentir, em muitos casos, começa desde a infância, mas acaba sem limites. "Isso vai se aprofundando e ganhando proporções maiores, podendo chegar mesmo a algo compulsivo, que é difícil perder. É como um hábito", completa Estela Gueiros. Segundo o psicanalista e gerente pedagógico, Eduardo Barbosa, a figura dos pais é muito importante para formação de caráter da criança e evitar que a mentira vire costume. "Na hora que você faz uma promessa para uma criança, tem que cumprir. Isso é um estágio inicial da formação de referencial", explica.

A "Mitomania" ou "Síndrome de Pinóquio", como também é conhecida, tem tratamento. "A ajuda será, primeiramente, psicoterapêutica. Isso porque o profissional poderá identificar o nível e se a psicoterapia vai resolver ou se precisará da ajuda de um psiquiatra", completa Estela Gueiros.

Dia da mentira

Há várias versões para o surgimento dessa data, mas a mais difundida é a divergência entre franceses por causa da instituição do calendário gregoriano, que mudava a data da festa de ano novo. Alguns habitantes da França não concordavam com a nova data, o que fez com que eles se tornassem motivo de chacota e brincadeiras por parte daqueles que adotaram o novo calendário.

Confira a matéria completa no vídeo acima.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando