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A diretoria da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) aprovou o aumento de R$ 20 mil para R$ 20 milhões no valor máximo da multa a ser aplicada em situações que causem transtorno à ordem pública. Para isso, houve mudança na resolução 25/2008, que dispõe sobre o processo administrativo para a apuração de infrações e aplicação de penalidades. A alteração foi aprovada em reunião de diretoria da Anac realizada nesta terça-feira (30) e a nova versão da norma será publicada nesta quinta-feira (01) no Diário Oficial da União.

Conforme explica a Anac, a medida aumenta em até mil vezes o escopo da multa a ser aplicada em casos de execução de serviços aéreos de forma a comprometer a ordem ou a segurança pública. Os valores poderão chegar a R$ 20 milhões por infração. A penalidade já é prevista hoje na resolução 25/2008, mas com valor máximo de R$ 20 mil.

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O aumento da multa foi anunciada depois de uma série de problemas que afetaram recentemente o setor aéreo nacional. No dia 15 deste mês, o sistema de check-in da TAM apresentou problemas no início da manhã, gerando reflexos durante todo o dia. Na semana passada, a Gol enfrentou falha semelhante com o check-in. A Anac notificou as duas empresas.

Além disso, no último dia 13 houve um acidente com um avião da empresa Centurion no aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), no momento da chegada do voo, interditando a pista de pouso e decolagem e deixando o aeroporto inoperante por quase dois dias.

Para garantir situação de normalidade no setor aéreo no final de ano, a Secretaria de Aviação Civil (SAC) da Presidência da República realizou nesta quarta-feira a primeira reunião para definir as medidas necessárias para melhorar o atendimento e os serviços oferecidos aos passageiros nos aeroportos brasileiros no próximo período de alta temporada. Representantes de órgãos do governo e das companhias de aviação começaram a desenhar a "operação fim de ano do setor aéreo". O grupo terá reuniões frequentes daqui para diante e o pacote deverá ser anunciado até 25 de novembro.

O conselho diretor da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) negou 11 pedidos de recursos e reconsiderações da Oi, que somavam cerca de R$ 90 milhões. As multas somam R$ 25,8 milhões, e o ressarcimento devido aos consumidores chega a R$ 64,5 milhões. A decisão foi tomada na última reunião do conselho diretor da agência, realizada nesta quinta-feira (04).

Uma das multas foi aplicada por cobrança antecipada de assinatura básica de telefonia fixa e chegou a R$ 14,3 milhões. Mas, pelo ganho auferido à época, a empresa terá de ressarcir os consumidores em R$ 64,5 milhões. A empresa poderá recorrer. A outra multa, por descumprimento de metas de qualidade na telefonia fixa, chegou a R$ 11,5 milhões. Dessa multa, não cabe mais recurso.

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Proibido pela legislação nacional de trânsito, o uso indiscriminado de placas pretas ainda é praticado por uma parte dos parlamentares paulistanos. Na última semana, a reportagem flagrou veículos registrados em nome dos vereadores Gilberto Natalini (PV), José Rolim (PSDB), Jamil Murad (PCdoB) e Wadih Mutran (PP) cometendo a irregularidade.

Afixada por cima da chapa oficial, a chamada placa de representação esconde os dados do veículo, impedindo que agentes da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) notifiquem qualquer tipo de infração de trânsito. Do mesmo modo, inviabiliza que radares espalhados pela cidade identifiquem o carro flagrado por suas câmeras.

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Segundo resolução publicada em 1998 pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran), apenas presidentes de Câmaras Municipais podem usufruir do benefício. Em São Paulo, o privilégio é de José Police Neto (PSD), que não faz uso dele.

Natalini afirma desconhecer a proibição. "A maioria dos vereadores tem essa placa. Mas, se realmente não puder, vou parar de usar, é claro". Murad segue a mesma linha. "Uso só algumas vezes ao ano". Rolim e Mutran foram procurados, mas não responderam.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O atual nível de cumprimento de conteúdo local pelas empresas que venceram as rodadas 7, 9 e 10 de licitação de áreas de exploração de petróleo e gás deve resultar em um elevado número de multas a partir do final deste ano. A previsão é do chefe da Coordenadoria de Conteúdo Local da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Marcelo Mafra. "Vemos a possibilidade de aplicação de multas em série", disse Mafra, que participa, nesta sexta-feira, do Fórum de Executivos de Conteúdo Local, organizado pela Conceito Seminários, em São Paulo.

O alerta é sustentado pela fiscalização trimestral feita pela ANP, a partir de dados enviados pelas detentoras do direito de exploração. Esse material mostra que atualmente o nível de conteúdo local está entre 25% e 30%, abaixo da meta estabelecida pela ANP para projetos de Exploração de 55% em áreas com mais de 100 metros de profundidade. No caso da área de Desenvolvimento, a taxa média prevista pela ANP é de 65% de conteúdo local.

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Sem dar detalhes do porcentual de empresas que não se enquadram nos limites previstos nas rodadas de licitação, Mafra afirmou que o prazo dos primeiros contratos assinados nas rodadas citadas se encerra no final de 2012. Com isso, as primeiras multas devem ser aplicadas pela ANP ainda em 2012.

O cálculo do valor da multa depende do porcentual proposto pela companhia vencedora da rodada e do valor apresentado ao final do prazo para que a empresa demonstre interesse ou não em explorar comercialmente determinada área, destacou Mafra. Uma empresa cujo contrato é estimado em R$ 300 milhões e o porcentual de conteúdo local está estabelecido em 60%, por exemplo, deveria ter R$ 180 milhões em conteúdo local. Na eventualidade de a taxa efetiva ficar em apenas 30%, a multa seria cobrada sobre os 30% restantes. O porcentual da multa sobre esse valor, contudo, é exponencial, com início em 60% e podendo chegar a 100%. Ou seja, no melhor dos cenários para a empresa, a multa alcançaria R$ 54 milhões.

A razão para o não cumprimento das metas propostas, segundo Mafra, decorre de uma combinação de fatores. Entre eles estaria desde a indisponibilidade de equipamentos no mercado doméstico até a decisão de empresas de importarem por conta própria um produto que poderia ser adquirido no Brasil. A situação depende de cada setor, explicou. "O processamento e interpretação de dados sísmicos, por exemplo, é muito forte no Brasil. Por outro lado, não há sondas nacionais, mas já estamos começando a construir (sondas)", destacou.

De acordo com dados apresentados pelo representante da ANP, as rodadas 7, 9 e 10 - a 8a rodada foi suspensa por decisão judicial - reúnem investimentos previstos de R$ 19,5 bilhões. "Vamos começar a fiscalização neste ano e vemos um cenário de descumprimento das metas oscilando entre 20 e 30 pontos porcentuais. Mas estamos falando de uma fotografia atual (dos dados disponíveis)", afirmou Mafra, em referência à diferença entre os números atuais captados pela ANP e a meta estabelecida pelos vencedores das concorrências realizadas entre 2005 e 2008. Conforme estabelecido na concorrência organizada pela ANP, o prazo para declaração de interesse de exploração da área vence em sete anos, e por isso a fiscalização acontecerá a partir de 2012.

Mafra destacou que nas rodadas 5 e 6, realizadas entre 2003 e 2004, foram aplicadas multas sobre operações de 70 blocos, das quais 69 foram pagas em primeira instância - com desconto de 30%. Ao todo, oito operadores não cumpriram as exigências previstas nessas rodadas, cuja adoção da política de conteúdo local era inicial. Desde a primeira rodada de licitações, realizada em 1999, a ANP já ofertou mais de 3.500 blocos em 21 bacias sedimentares e um total de 730 a 750 blocos foram arrematados.

O número de radares cresceu. Também cresceu a quantidade de policiais militares habilitados a autuar. Diante disso, o mais lógico é esperar que as multas se multipliquem. Pois foi justo o inverso o que aconteceu na capital paulista. Estatísticas da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) revelam que, no primeiro semestre deste ano, menos veículos foram autuados do que no mesmo período de 2011, o que quebra uma sequência de dois anos de aumento.

De janeiro a junho, foram lavradas 4.840.417 multas na capital, 51 mil a menos - cerca de 1% - do que nos seis primeiros meses do ano passado. Do ano passado para cá, os radares em funcionamento em São Paulo pularam de 576 para 582. As infrações mais frequentes caíram: desrespeito ao rodízio (-23,8%), excesso de velocidade (-11,7%) e estacionamento proibido (-7,8%).

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Especialistas têm hipóteses para explicar a queda que vão desde conscientização dos motoristas até questões políticas. Silvio Médici, presidente da Associação Brasileira das Empresas de Engenharia de Trânsito (Abeetrans), diz que campanhas como a lançada há pouco mais de um ano, para incentivar o respeito aos pedestres, acabam tornando os motoristas cautelosos. "O motorista começa a ter a sua atenção voltada para a disciplina e a educação no trânsito."

Para Horácio Augusto Figueira, mestre em engenharia de tráfego pela Universidade de São Paulo (USP), alguns comportamentos, como dar a seta antes de virar, de fato melhoraram com o programa, mas não vê só nisso a explicação para a queda. "Os motoristas estão ficando escaldados. Um condutor passa por um ponto de fiscalização onde recebe uma, duas multas e, ali, passa a respeitar as regras."

O professor de Engenharia Civil da Fundação Educacional Inaciana (FEI), Creso de Franco Peixoto, pondera que um componente ligado às eleições também pode estar associado à redução. "Em períodos em que o Poder Executivo é avaliado pela população há uma tendência natural de seus órgãos apresentarem ações um pouco mais contidas."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As infrações de trânsito leves e médias poderão ser convertidas em advertência por escrito e não render mais multa nem pontos no prontuário do motorista. Uma resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) publicada na semana passada regulamentou o artigo 267 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), que instituía a Penalidade de Advertência por Escrito, mas que não era aplicada.

A Resolução 404 foi publicada na última quinta-feira e está programada para valer a partir de 1.º de janeiro do ano que vem. Ela complementa outra resolução, a 363, de 2010, que já estabelece padrão para envio de multas e prazo para recurso. Os motoristas beneficiados pela mudança são aqueles sem antecedentes, ou seja, que não foram flagrados cometendo a mesma infração de trânsito nos últimos 12 meses.

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A advertência por escrito era prevista desde 1998, quando o CTB foi reformulado, mas a falta de regras nacionais para aplicação da norma impedia que ela fosse cumprida. Na internet, correntes de e-mail já falavam, incorretamente, que as multas poderiam ser convertidas em advertência. A própria Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) mantém em seu site, na página sobre orientações sobre procedimentos após uma multa, um texto alertando que a regra não está em vigor.

Excesso de velocidade (em até 20% acima do limite da via), desrespeito ao rodízio e estacionamento irregular respondem por mais da metade das multas da capital paulista. E são infrações leves e médias. A Prefeitura de São Paulo estima arrecadar R$ 800 milhões neste ano com multas. Mas não há dados que mostrem quantas dessas multas são aplicadas contra motoristas "primários", sem infração anterior.

Na prática, a norma dá ao motorista o direito de pedir que sua multa seja convertida em advertência no momento em que receber a notificação da infração de trânsito. Isso poderá ser feito em até 15 dias depois do recebimento da multa. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Balanço da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo divulgado hoje aponta que 65 estabelecimentos foram multados durante o primeiro final de semana de fiscalização da lei antiálcool.

As ações foram realizadas entre 0h de sábado, 19, e 6h de hoje. Nesse período, agentes da Vigilância Sanitária Estadual e do Procon-SP percorreram 3.329 bares, restaurantes, lojas de conveniência e boates.

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Além da capital paulista, foram feitas autuações nas regiões do Grande ABC, Alto Tietê, Franco da Rocha, Bauru, Campinas, Franca, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, Baixada Santista, São José do Rio Preto, Sorocaba e Vale do Paraíba. Somente na capital paulista foram aplicadas 40 multas. Na Grande São Paulo houve nove autuações, e outras 16 no interior e litoral do Estado.

De acordo com a nova lei, os estabelecimentos comerciais não podem vender e nem permitir o consumo de bebidas alcoólicas por adolescentes no interior dos estabelecimentos. A nova legislação obriga o comerciante a pedir documento de identificação para realizar a venda ou deixar que o produto seja consumido no local.

Durante um mês os agentes percorreram cerca de 12 mil estabelecimentos em blitze educativas para orientar os proprietários e responsáveis, além de entregar material informativo sobre a lei.

Está prevista a aplicação de multas de até R$ 87,2 mil, além de interdição por até 30 dias, ou até a perda da inscrição no cadastro de contribuintes do ICMS dos estabelecimentos que desrespeitarem a lei.

Em caráter terminativo, que dispensa o exame no plenário e permite o envio direto à Câmara dos Deputados, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou hoje projeto de lei do senador Eunício Oliveira (PMDB-CE) que breca desvio de recursos obtidos com as multas de trânsito. A proposta determina que esses recursos serão utilizados exclusivamente em educação para o trânsito ou, na única exceção prevista, nas despesas com sinalização das vias.

O texto especifica que as receitas devem financiar campanhas sobre direção defensiva, cultura da paz e combate à violência no trânsito, além de mensagens contra o consumo de álcool e drogas pelos motoristas. O uso de dinheiro na sinalização foi acrescentado por meio de uma emenda do líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR).

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O relator Demóstenes Torres (DEM-GO) afirmou que o País é "campeão absoluto em acidentes, mortes e invalidez no trânsito". Na justificativa, Oliveira, que é presidente da CCJ, disse que essas receitas têm sido utilizadas para reforçar o caixa dos governos ou no pagamento de pessoal. Outra distorção da atual situação, no entender do senador, é reforçar essa arrecadação com a conhecida indústria das multas, "apenas para gerar recolhimentos". Ele chamou de "ardil" a estratégia existente em várias cidades de alterar os limites de velocidade da via, "com o objetivo de surpreender o motorista desavisado".

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