Tópicos | Mundial Feminino de Basquete

Não é apenas no masculino que o os Estados Unidos são soberanos no basquete. Neste domingo, a equipe feminina garantiu mais uma dobradinha para faturar o título mundial feminino. Em Ancara (Turquia), as norte-americanas foram soberanas o tempo todo e venceram a Espanha por 77 a 64.

O título é o nono dos Estados Unidos em Campeonatos Mundiais Femininos. Desde 1976, quando a modalidade se tornou olímpica, esse é o sétimo título das norte-americanas, que venceram em 1979, 1986, 1990, 1998, 2002, 2010 e 2014. Antes, a equipe havia vencido em 1953 e 1957. Nesse meio tempo, a União Soviética ganhou cinco títulos.

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Na Turquia, os EUA tiveram uma campanha perfeita, com seis vitórias. A equipe bateu China, Sérvia, Angola, França e Austrália até a final contra a Espanha, sempre anotando mais de 80 pontos (exceto a final) e tendo pelo menos 12 de folga. Diante das africanas, a vitória por 119 a 44 foi a maior margem da história dos Mundiais.

Na decisão, os EUA atropelaram a Espanha no primeiro tempo, indo para o intervalo com 58 a 29, já com o título praticamente garantido. O time europeu, que nunca havia feito final de Mundial, só reagiu no último quarto, quando não havia mais chances de reação.

A ala Maya Moore foi a principal cestinha do jogo, com 18 pontos para os EUA. Nascida em São Cristóvão & Neves, mas crescida nos EUA, a pivô Sancho Lyttle foi o destaque da Espanha, como de costume. Fez 16 pontos e pegou 11 rebotes, fechando o Mundial com duplo duplo nas estatísticas: 18,2 pontos e 11,5 rebotes. Ela foi a cestinha e segunda principal reboteira da competição.

Se o time masculino não conseguiu chegar à tão aguardada final contra os Estados Unidos em casa no Mundial, a seleção feminina da Espanha realizou uma façanha. Neste sábado (4), venceu a Turquia, dona da casa, e se classificou para enfrentar os EUA na decisão do Mundial Feminino de Basquete, domingo, em Istambul.

A ala Alba Torrens foi decisiva, anotando 28 pontos para a Espanha na vitória por 66 a 56 sobre a Turquia. A seleção europeia, que vai disputar a final do Mundial pela primeira vez, porém, é liderada pela pivô Sancho Lyttle, norte-americana que se naturalizou espanhola depois de defender clubes de lá.

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O outro time finalista é os Estados Unidos, que venceram a Austrália por 82 a 70, também neste sábado. Tina Charles, com 18 pontos e nove rebotes, foi o destaque da partida. As norte-americanas buscam o bicampeonato consecutivo e o sexto título nos últimos 10 Mundiais. O Brasil venceu em 1994 e a Austrália em 2006. Na última edição, em 2010, a Espanha foi bronze. Na semifinal, levou 106 a 70 dos EUA.

Em menos de um minuto, Erika já havia feito duas faltas e estava pendurada. Em 20 minutos, só quatro arremessos de quadra caíram, enquanto o aproveitamento da linha do lance livre era pífio. Pelo que apresentou no primeiro tempo de partida contra a França, nesta quarta-feira, em Ancara (Turquia), a seleção brasileira feminina de basquete não havia como evitar a derrota que a tirou do Mundial.

"O início do jogo foi inseguro e trouxe a incerteza que as tirou (as jogadoras) do campeonato. Posso dizer que o ataque foi nosso grande problema, não fluiu como deveria, mas em compensação tivemos boas defesas", analisou o técnico Luiz Zanon.

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O treinador levou para a Turquia uma equipe renovada, baseada em Erika e Adrianinha, com sete jogadoras de 23 anos ou menos. A inexperiência acabou falando mais alto até para atletas como Damiris, que tem relativo destaque na WNBA e sequer conseguiu pontuar na derrota por 61 a 48 para a França, nesta quarta.

"Eu queria agradecer a todas essas jogadoras o objetivo e o amadurecimento precoce que elas mostraram nesse período do Mundial. Nós sabemos que é difícil jogar uma competição de alto nível como essa. Mas de qualquer forma tenho muito que agradecer a toda comissão técnica e nossas atletas que se dedicaram e não desistiram", destacou Zanon.

Atual vice-campeã olímpica, a França será a próxima adversária do Brasil no Mundial Feminino de Basquete, que está acontecendo na Turquia. Nesta terça-feira, as francesas venceram as canadenses por 63 x 59, em Ancara, e avançaram como segundas colocadas do Grupo B da competição.

Pelo regulamento do Mundial, o primeiro colocado de cada grupo está diretamente classificado para as quartas de final. Nas oitavas, cada um dos quatro confrontos põem frente a frente um segundo e um terceiro colocado.

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O Brasil, que mais cedo venceu o Japão, ficou na terceira colocação do Grupo A, atrás de Espanha (primeira) e República Checa (segunda). No Grupo B, a Turquia avançou invicta, enquanto a França passou com duas vitórias e um derrota. O Canadá foi o terceiro colocado.

Rival do Brasil nas oitavas, a França só foi à Olimpíada duas vezes, mas ganhou a prata em Londres. Em Mundiais, só levou medalha na primeira edição, em 1953. Nos últimos três Mundiais, entretanto, chegou até as quartas. No Europeu, foi campeã em 2009, bronze em 2011 e prata em 2013.

A partida entre Brasil e França será às 13h de Brasília desta quarta-feira, em Ancara. As oitavas de final também terão República Checa x Canadá, Bielo-Rússia x China e Cuba x Sérvia.. Espanha, Austrália, Turquia e EUA estão nas quartas. Se avançar, o Brasil terá pela frente exatamente as norte-americanas.

Se a seleção masculina foi ao Mundial da Espanha sonhando com uma medalha e, apesar de parar nas quartas de final, mostrou potencial, o time feminino viaja neste sábado para a Turquia como uma incógnita. A equipe, renovada pelo técnico Luiz Zanon, vai ao Mundial sem grandes responsabilidades e pode surpreender.

"Fizemos uma boa preparação. Tivemos a importante vinda das jogadoras que atuam na WNBA e que irão nos ajudar bastante nesse Mundial. Acredito que fizemos a melhor preparação possível dentro do que tínhamos e alcançamos os limites desejados", comentou o treinador, que não contou com Nádia, Damiris e Erika (todas da WNBA) e a veterana Adrianinha no título do Campeonato Sul-Americano.

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Agora as quatro estão inseridas num grupo que garotas, que vai tentar mostrar, no Mundial, o seu potencial. "Agora vamos ver dentro da competição a resposta que teremos do trabalho realizado. Preciso tirar o máximo desse grupo jovem para que possamos surpreender no Mundial", diz Zanon. A estreia no Mundial é só daqui a oito dias, contra a República Checa, mas a delegação embarca para a Turquia já neste sábado.

Líder do grupo, Erika aponta que jovem time brasileiro pode surpreender. "Quem acompanhou sabe que as meninas treinaram bastante. Estou acompanhando o trabalho que vem sendo feito desde o início da preparação e nada mais justo do que uma medalha para coroar um trabalho bem feito. Elas merecem, estão longe da família esse tempo todo, jogando e querendo colocar em prática tudo que aprenderam."

A pivô vai para o quarto Mundial adulto da carreira e quer ajudar a recolocar o Brasil como protagonista da modalidade. "Independente do adversário vamos dar o máximo para mostrar que o Brasil está voltando e que não vive de passado. Essas meninas darão ainda muitas alegrias ao povo brasileiro", aposta.

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