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Desviar um pequeno número de motoristas para rotas alternativas reduziria em 30% o tempo perdido em engarrafamentos nas áreas urbanas de todos os moradores - é o que mostra um estudo publicado nesta terça-feira na revista Nature Communications.

"A urbanização levou a maioria da população mundial a viver em cidades, fazendo com que o congestionamento do tráfego fosse um problema crescente", disse à AFP Marta González, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, nos Estados Unidos, e co-autora do estudo.

O congestionamento do tráfego, fonte de poluição e desperdício de tempo, motivou diretamente algumas inovações tecnológicas, como o desenvolvimento de sensores para monitoramento de tráfego em tempo real e gera demandas dos programas de gestão e regulação do tráfego.

Marta González e seus colegas Serdar Colak e Antonio Lima modelaram o tráfego de cinco áreas urbanas: Boston, a área da Baía de San Francisco, Rio de Janeiro, Lisboa e Porto a partir dos dados de telefones celulares de milhões de motoristas.

"Nós combinamos estes dados com informações sobre a infra-estrutura rodoviária", explica a pesquisadora.

Os motoristas, buscando minimizar seu tempo de viagem, escolher uma rota, sem consulta, sem informações sobre a escolha de outros motoristas que, muitas vezes, fazem o mesmo e geram uma grande quantidade de tráfego.

De acordo com o estudo, a otimização de rotas individuais, isto é, a orientação de alguns condutores para outras vias diferentes daquelas que teriam escolhido, reduziria em até 30% o tempo perdido por todos os motoristas.

Isto iria requerer que um pequeno número de condutores sacrificasse uma pequena parte do seu tempo, de 5 a 15 minutos. Mas "o número de motoristas 'sacrificados' é muito menor do que o número de motoristas beneficiados", notou Marta González.

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