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O Instituto de Medicina Tropical (IMT) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) detectou dois novos tipos de variantes Ômicron da covid-19 coletadas, em maio, de pessoas em Natal. A pesquisa foi feita com participação do Laboratório Getúlio Sales Diagnóstico e o Instituto Butantan. 

O estudo sequenciou e analisou amostras coletadas pelas unidades de saúde da prefeitura de Natal e pelo IMT, detectando a circulação das variantes Ômicron (BA.5-like) e Ômicron (BA.4-like). 

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De acordo com a diretora do IMT, Selma Jerônimo, as novas variantes indicam ser mais transmissíveis, em razão do aumento no número de pessoas infectadas com covid-19 nas últimas semanas. 

A diretora ressaltou a importância da vacina contra a covid-19, para evitar a forma grave da doença, bem como orientou sobre o uso de máscaras em locais fechados, além das demais medidas de biossegurança, como a higiene frequente das mãos.

Segundo levantamento do Ministério da Saúde, no último fim de semana, o Brasil chegou a marca de 195.949 mortes por Covid-19 em 2021. O número ultrapassa as 194.976 vítimas do vírus em 2020. São mais de 390 mil óbitos desde que foi constatada a primeira morte por coronavírus em 17 de março do ano passado.

De acordo com os dados, o mês de abril quebrou o recorde de mortes e registra mais de 67 mil óbitos; em março, foram 66.868 mortos. A média móvel, que analisa as mortes que ocorreram nos últimos 7 dias, teve uma queda de 20% e alcançou 2.498 óbitos. O resultado ocorreu por causa das medidas restritivas, aplicadas por governadores nos últimos meses para diminuir o contágio.

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Embora exista uma queda na média móvel de mortes, o levantamento indica uma forte presença de novas variantes do vírus, que possuem níveis de letalidade maiores do que os vistos em 2020. Até o último domingo (25), 13,71% e 5,94% da população do país receberam a primeira e a segunda dose, respectivamente, como indicam os dados do balanço da vacinação contra Covid-19.

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