Tópicos | Operação Arca da Aliança

Uma ação da Polícia Federal (PF) realizada nesta sexta-feira (14) cumpriu dez mandados de busca em apreensão nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo. A operação, denominada Arca da Aliança, mira duas instituições financeiras suspeitas de atuarem sem autorização do Banco Central do Brasil (Bacen). De acordo com as investigações, as empresas tiveram R$ 20 milhões bloqueados pela Justiça.

Segundo a PF, as entidades suspeitas prometiam aos clientes a aplicação de valores no mercado financeiro para restituí-los com acréscimos originados pela rentabilidade considerada atrativa. Os principais alvos dos chamados "bancos piratas" eram servidores públicos federais (civis e militares) e pessoas com margem avaliada como elevada para operações bancárias de crédito ou aplicações.

##RECOMENDA##

Ainda de acordo com as investigações, os acusados apresentavam, de maneira indevida, garantias fornecidas por instituições financeiras aos seus correspondentes bancários. Assim, as empresas indiciadas conseguiam empréstimos consignados legais para assegurar às vítimas o investimento realizado pelos investidores.

Durante as investigações da Operação Arca da Aliança, a PF conferiu que a filial de uma das empresas que têm sede no Rio de Janeiro atua em São Paulo desde o ano de 2018. Ambas captaram cerca de R$ 20 milhões em recursos oriundos de pessoas físicas. Já a segunda entidade suspeita está em atividade desde o último mês de agosto e, em menos de dois meses de funcionamento, havia recolhido mais de R$ 2 milhões das vítimas.

O principal articulador do esquema, dono da matriz fluminense que controlava uma sociedade limitada, criou companhias que vendiam empréstimos consignados. Estas pequenas promotoras estavam em nome de parentes, laranjas e até mesmo consultores de venda, supervisores e gerentes que se tornavam "sócios" por se destacarem na "venda" dos "produtos".

De acordo com a PF, a investigação prossegue em segredo de Justiça. Os suspeitos podem ser indiciados pelos crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando