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Alvo de pedido de buscas da Polícia Federal na Operação Fora da Caixa, o governador do Pará Helder Barbalho (MDB) declarou nesta quinta-feira, 9, que sua campanha ao executivo do Estado, em 2014, foi feita dentro da legislação. A medida requerida pela PF para vasculhar endereços do emedebista foi rejeitada pela Justiça Eleitoral de Belém, mas antigo aliado de Helder, o ex-senador Luiz Otávio, foi preso sob suspeita de intermediar caixa 2 de R$ 1,5 milhão para campanha do governador em 2014.

"As doações oriundas da empresa Odebrecht foram integralmente declaradas ao TRE e minhas contas aprovadas pela Justiça Eleitoral. Reitero o compromisso com a lisura de todo processo eleitoral e com o trabalho da Justiça", também escreveu o governador em seu perfil no Twitter.

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A ação desencadeada na manhã desta quinta-feira, desdobramento da Lava Jato, teve início a partir da delação dos executivos da empreiteira Odebrecht que relataram o pagamento de R$ 1,5 milhão para o então candidato ao Governo do Estado do Pará por meio de três entregas, de R$ 500 mil cada.

Os pagamentos teriam sido realizados entre setembro e outubro de 2014. Segundo a PF, há indícios de que ao menos uma das entregas dos valores foi realizada em endereço ligado a parentes do ex-senador Luiz Otávio.

Além do mandado de prisão contra o ex-senador, a operação Fora da Caixa cumpriu ainda uma ordem temporária em face de Álvaro Cesar Silva da Rin, que também teria intermediado o pagamento das supostas propinas.

A ação também realizou buscas em seis endereços residenciais - três em Belém (PA), uma em Palmas (TO) e duas em Brasília (DF). As ordens foram expedidas pela 1ª Vara da Justiça Eleitoral em Belém.

Em coletiva, o delegado Bruno Benassuly indicou que as medidas foram decretadas em face de cinco pessoas, no total.

A Fora do Caixa apura crimes de falsidade ideológica eleitoral, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.

A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta quinta-feira (9), a Operação Fora do Caixa, desdobramento da Lava Jato, paga apurar suposto pagamento de caixa 2 de R$ 1,5 milhão para o atual governador do Pará, Helder Barbalho, no âmbito de sua candidatura ao Executivo do Estado nas eleições de 2014. O ex-senador Luiz Otávio Campos (MDB) foi preso em Belém, sob suspeita de ter intermediado os pagamentos.

Agentes cumprem ainda outro mandado de prisão em Palmas (TO), que tem como alvo Álvaro Cesar Silva da Rin. Ele também teria intermediado as propinas Além disso, a ação realiza buscas em seis endereços - três em Belém, uma em Palmas e dois em Brasília (DF). As ordens foram expedidas pela 1ª Vara da Justiça Eleitoral em Belém.

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De acordo com a PF, a investigação teve início a início a partir da colaboração premiada de executivos da Odebrecht que relataram o pagamento de R$ 1,5 Milhão para candidato ao Governo do Estado do Pará por meio de três entregas, de R$ 500 mil cada.

Os pagamentos teriam sido realizados entre setembro e outubro de 2014 e teriam sido intermediados pelo ex-senador citado em delação. A corporação apontou ainda que há indícios de que ao menos um dos pagamentos foi realizado em endereço ligado a parentes do ex-parlamentar.

O caso era apurado junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), mas foi declinado para a primeira instância por causa do entendimento da Corte sobre a competência da Justiça Eleitoral para processar e julgar crimes comuns em conexão com crimes eleitorais.

A Operação Fora do Caixa apura crimes de falsidade ideológica eleitoral, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. O nome da operação, segundo a PF, faz referência ao recebimento de recursos eleitorais não contabilizados.

Defesas

A reportagem busca contato com as defesas do ex-senador Luiz Otávio Campos e do governador Helder Barbalho. O espaço está aberto para manifestações de defesa.

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