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Uma das atrações desta edição dos Jogos Olímpicos, o sul-africano Oscar Pistorius decepcionou neste domingo e não conseguiu avançar à final dos 400 metros. Mesmo eliminado, o corredor biamputado foi aplaudido pelo público presente no Estádio Olímpico por correr com próteses no lugar das pernas.

Pistorius foi o oitavo e último colocado da sua série nas semifinais, com o tempo de 46s54, mais de um segundo acima do registrado nas eliminatórias, no sábado. Ele havia sido o 16º mais rápido na primeira prova, com 45s44, seu melhor tempo na temporada.

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No geral, o sul-africano foi o 23º e penúltimo, com 46s54. O mais rápido das semifinais foi Lalonde Gordon, de Trinidad e Tobago, com 44s58. Kirani James, de Granada, registrou o segundo tempo, com 44s59. E Chris Brown, das Bahamas, foi o terceiro melhor, com 44s67.

Pistorius fez história no sábado ao se tornar o primeiro atleta amputado a competir usando próteses em uma edição de Jogos Olímpicos. Ele teve as pernas amputadas quando tinha apenas 11 meses e corre usando próteses de fibra de carbono.

Multicampeão paralímpico, o sul-africano já havia feito história no ano passado ao se classificar para o Mundial de Atletismo em Daegu, na Coreia do Sul, onde chegou até as semifinais e ganhou a medalha de prata com a equipe sul-africana no revezamento 4x400 metros.

O debate quanto à autorização para Pistorius competir contra atletas sem deficiência física foi longo. Isso porque havia o argumento de que as próteses geravam vantagem para ele, uma vez que não há desgaste físico, nem risco de lesões, como acontece com os demais atletas. Venceu, porém, a tese contrária, liberando o sul-africano para competir também no revezamento 4x400 metros do seu país em Londres.

 

A sul-africana Caster Semenya foi confirmada como uma das representantes do país nos Jogos de Londres. Campeã mundial dos 800m em 2009, a atleta conseguiu o índice necessário para a prova e garantiu assim o direito de participar pela primeira vez de uma Olimpíada.

Semenya ganhou destaque quando sagrou-se campeã mundial, em Berlim, com o tempo de 1min55s45. No mesmo ano, precisou passar por uma série de exames para comprovar sua sexualidade e só foi liberada para voltar a correr pela Associação Internacional das Federações de Atletismo (IAAF, na sigla em inglês) em 2010.

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Além de Semenya, a África do Sul tem outro caso de atleta que precisou lutar pelo direito de brigar por uma vaga na Olimpíada: Oscar Pistorius. O corredor, que usa prótese de carbono nas duas pernas, já correu abaixo do índice de 45s30 exigido para disputar os 400m nos Jogos de Londres, mas, de acordo com as regras do Comitê Olímpico de seu país, precisa baixar esta marca novamente.

Se confirmar a vaga, Pistorius se tornará o primeiro atleta amputado a disputar uma Olimpíada. O corredor, que falhou ao tentar obter o índice para os Jogos de Pequim, em 2008, já havia entrado para a história em 2011 ao ser o primeiro a disputar um Mundial, em Daegu, na Coreia do Sul.

O sul-africano Oscar Pistorius ficou muito perto de conquistar uma histórica classificação olímpica neste sábado. O corredor, que usa próteses de carbono nas duas pernas, correu abaixo do índice olímpico na prova dos 400 metros em uma competição disputada em Pretória.

Pistorius completou a prova com o tempo de 45s20, abaixo dos 45s30 exigidos pela Associação Internacional das Federações de Atletismo (Iaaf, na sigla em inglês). O atleta de 25 anos já havia corrido abaixo desta marca no ano passado, quando registrou 45s07 em um meeting na Itália.

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O sul-africano, no entanto, ainda não tem vaga garantida na Olimpíada de Londres. Ele precisa correr novamente abaixo do índice, mas desta vez em uma competição internacional, para conquistar a sonhada classificação olímpica, segundo as regras da Federação de Atletismo e do Comitê Olímpico da África do Sul.

Se confirmar a vaga, Pistorius se tornará o primeiro atleta amputado a disputar uma Olimpíada. O corredor, que falhou ao tentar obter o índice para os Jogos de Pequim, em 2008, já havia entrado para a história em 2011 ao ser o primeiro a disputar um Mundial, em Daegu, na Coreia do Sul.

"Estou absolutamente feliz por ter corrido abaixo do índice olímpico hoje. Este é um grande momento para mim", comentou o corredor. "Estava me sentindo muito forte na pista e, quando eu cruzei a linha de chegada e vi o tempo, vivi um momento mágico", celebrou.

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