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Oscar Pistorius pode deixar a África do Sul para competir em provas internacionais, determinou, nesta quinta-feira, a justiça do seu país, aceitando o recurso do atleta olímpico contra algumas das restrições da fiança. O juiz Bert Bam determinou que Pistorius, acusado de ter premeditado o assassinato da sua namorada Reeva Steenkamp, pode viajar sob determinadas condições.

Seu passaporte deve ficar com a Justiça enquanto ele estiver na África do Sul, e ele só pode deixar o país se fornecer o itinerário de sua viagem com pelo menos uma semana de antecedência. Pistorius também deve entregar seus documentos ao tribunal em um prazo de 24 horas após voltar ao país.

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A decisão da justiça sul-africana abre o caminho para que o campeão paraolímpico, que pode pegar uma pena de prisão perpétua se for condenado, possa participar novamente de competições internacionais. Os advogados de Pistorius disseram na audiência de apelação que Pistorius não tinha planos imediatos de competir, mas ele poderia voltar para ganhar dinheiro. O paratleta não compareceu ao tribunal.

"Ele não tem nenhum desejo de competir, mas agora ele pode mudar e vai mudar", disse o advogado de defesa Roux Barry ao defender a flexibilização da fiança. Ele garantiu que Pistorius não vai tentar fugir e poderia voltar a competir "para ter uma renda". "Ele não vai fugir e se esconder. Ele não está indo a qualquer lugar", disse. "Por que impedi-lo de viajar sob condições controladas?", acrescentou Roux.

Pistorius diz que matou Steenkamp acidentalmente ao atirar através da porta do banheiro da sua casa, temendo a presença de um invasor. Os promotores dizem que ele atirou na modelo intencionalmente após uma discussão, e o acusam de assassinato premeditado.

O juiz também decidiu a favor de Pistorius em outras condições. Ele não terá mais que ser regularmente supervisionado por um oficial de justiça e a proibição de beber álcool foi cancelada. O atleta também foi autorizado a voltar para sua casa, onde atirou em Steenkamp no dia 14 de fevereiro, e também não vai precisar mais se apresentar regularmente em um distrito policial.

O início do julgamento de Pistorius está previsto para o dia 4 de junho. O sul-africano entrou para a história do esporte ao se tornar o primeiro atleta biamputado a participar de uma Olimpíada, no ano passado, em Londres.

O atleta paralímpico sul-africano Oscar Pistorius, acusado de assassinar a namorada, tenta resolver de forma amistosa um conflito judicial com uma vizinha, que prestou queixa contra ele em 2009 por agressão, disse nesta sexta-feira o advogado do corredor.

"Há negociações confidenciais acontecendo e tentamos resolver o problema longe dos tribunais", disse à AFP Gary Pritchard, confirmando a informação que foi publicada no jornal Mail&Guardian.

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Pistorius pede uma indenização por danos morais, explicou o advogado.

Cassidy Taylor-Memmory, a vizinha que vivia no mesmo condomínio que o atletla, em Pretoria, o havia acusado de ter batido com violência uma porta na frente dela em 2009. A mulher fez uma queixa após ter sido hospitalizada para uma cirurgia no quadril, afirma o jornal Mail&Guardian.

Após a denúncia Pistorius foi detido em 12 de setembro de 2009 e ficou uma noite na delegacia. O atleta diz que apenas expulsou a vizinha, que estava bêbada, de sua casa. Ele contra-atacou na justiça pedindo-lhe 2,2 milhões de rands pelo dano sofrido e pela noite passada na delegacia.

A ironia do caso é que o policial encarregado da investigação é ninguém menos do que Hilton Botha, o investigador que supervisionou o início da investigação na casa de Pistorius em 14 de fevereiro, após o assassinato de sua namorada. Pistorius garante ter matado Reeva Steenkamp acidentalmente após tê-la confundido com um ladrão.

Oscar Pistorius planeja realizar, ainda nesta terça-feira, uma cerimônia religiosa que servirá para prestar uma homenagem a Reeva Steenkamp, sua namorada de 29 anos morta no último dia 14, na casa do próprio astro paralímpico, que é acusado de premeditar o assassinato da modelo, em Pretória, na África do Sul.

A cerimônia seria realizada na casa do tio do corredor, Arnold, onde o atleta tem ficado desde quando recebeu da Justiça, na última sexta, o direito de responder em liberdade pelo crime mediante o pagamento de fiança.

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A empresa que cuida da reputação de Pistorius afirmou que o mesmo solicitou a realização da cerimônia, "assim como permanece em profundo luto pela perda de sua parceira Reeva", depois de ter alegado que fez, de forma acidental, os disparos que resultaram na morte da namorada ao confundi-la com um suposto intruso em sua casa.

"O Oscar pediu por um serviço privado com as pessoas que compartilham sua perda, incluindo membros de sua família que conheciam e amavam Reeva como um dos seus", afirmou um porta-voz da empresa que presta serviço a Pistorius, por meio de um comunicado, no qual não traz detalhes sobre a cerimônia desta terça.

Há exatamente uma semana, uma cerimônia foi realizada para Steenkamp na cidade sul-africana de Port Elizabeth, onde o corpo da modelo foi cremado. Naquela mesma terça-feira, o julgamento do pedido de fiança feito pela defesa de Pistorius começou a ser realizado em Pretória, onde o atleta chegou a ficar preso sob custódia por nove dias.

A estrela paralímpica foi colocada em liberdade após o juiz Desmond Nair ter ordenado o pagamento de uma fiança de 1 milhão de rands (cerca de US$ 113 mil), assim como ordenou que o atleta de 26 anos entregasse os seus passaportes, armas que possua e também que fique longe da casa onde ocorreu o crime, localizada em um condomínio de alto padrão em Pretória. Ele ainda foi proibido de deixar a cidade sem a permissão de agentes policiais e está proibido de consumir álcool ou drogas.

TRAGÉDIA ABALA JUIZ DE CASO - No mesmo dia em que a cerimônia em homenagem a Reeva foi confirmada, o juiz que julga o caso envolvendo Pistorius confirmou que está de luto em razão de uma tragédia da sua vida pessoal. Ele confirmou que está relacionado com uma mulher suspeita de ter matado seus dois filhos e depois cometido suicídio no último final de semana.

Os corpos da mulher e de seus dois filhos foram encontrados na noite de domingo em sua casa, em Johannesburgo, pelo seu ex-marido, afirmou o subtenente Balan Muthan. Autoridades suspeitam que a mulher administrou uma substância que matou seus filhos e deu cabo à própria vida ao ingerir a mesma também.

A revelação da morte foi a última de caráter bombástico que atinge de forma negativa as pessoas ligadas ou envolvidas de alguma forma, direta ou indiretamente, com caso do corredor, que fez história como primeiro biamputado a participar de uma edição dos Jogos Olímpicos, em Londres, no ano passado.

Antes disso, o investigador principal do caso, Hilton Botha, foi substituído por um outro após a revelação de que o mesmo está enfrentando uma acusação de tentativa de homicídio, em incidente ocorrido em outubro de 2011. Ele tem a sua presença em um tribunal agendada para maio, em razão de sete acusações de tentativa de homicídio no ocorrido, quando o investigador e outros dois policiais dispararam contra um ônibus de pequeno porte que tentavam deter naquele episódio.

Para completar, Kenny Oldwage, advogado da família de Oscar Pistorius, disse no último domingo que o irmão do atleta está enfrentando uma acusação de homicídio culposo por um acidente de trânsito ocorrido em 2010. Ele não confirmou os detalhes do caso de Carl Pistorius, supostamente envolvido em um acidente com uma mulher motociclista.

O juiz sul-africano Desmond Nair decidiu conceder liberdade sob fiança a Oscar Pistorius, acusado de assassinar sua namorada Reeva Steenkamp em Pretória na madrugada do dia 14 de fevereiro.

"Eu cheguei à conclusão de que o acusado apresentou um dossiê que permite sua libertação sob fiança", declarou o juiz em um tribunal distrital de Pretória, após o detalhamento por quase duas horas dos argumentos apresentados pela defesa e a acusação.

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O juiz considerou que Oscar Pistorius não apresenta risco de fuga para o exterior, como sugerido pela promotoria, pelo fato de não ter condições de viver como fugitivo.

Desmond Nair falou exaustivamente sobre a tendência à violência de Pistorius, uma característica muito discutida durante os quatro dias de audiência.

"O acusado mostrou tendências agressivas", admitiu, antes de lamentar que a acusação não forneceu "provas suficientes para estabelecer os fatos".

Durante seu longo monólogo, o juiz questionou, um por vez, os argumentos de ambas as partes: "a defesa não conseguiu demonstrar ao tribunal que havia deficiências na ata de acusação", disse, acrescentando: "da mesma forma, a promotoria (...) não conseguiu demonstrar que o dossier contra o acusado era suficientemente forte e indiscutível para provar(que Pistorius tem razões) para fugir ou escapar de seu julgamento".

Um das testemunhas da investigação sobre a morte da modelo Reeva Steenkamp, namorada de Oscar Pistorius, confirmou que o casal discutiu violentamente na noite do assassinato, ocorrido na madrugada da última quinta-feira (14). As declarações são contrárias as do paraatleta, que afirmou não ter se desentendido com a companheira.

Além da acusação pelo assassinato, o paraatleta ainda foi indiciado pelo porte de ilegal de munições. Durante a investigação, foi encontrado, nos pertences de Pistorius, um caixa de cartucho 38.

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Reeva Steenkamp foi morta na casa de Pistorius, em Pretória, na África do Sul. O paraatleta disse ter atirado na namorada por engano, confundido-a com um ladrão.

O próprio investigador principal do caso envolvendo Oscar Pistorius, atleta acusado de premeditar o assassinato de sua namorada, a modelo Reeva Steenkamp, na madrugada do último dia 14, em Pretória, enfrenta uma acusação de tentativa de homicídio durante um tiroteio ocorrido em 2011. A informação foi confirmada pela polícia da África do Sul nesta quinta-feira, terceiro dia seguido de audiências com o astro paralímpico, em tribunal que está julgando o pedido de liberdade da cadeia por meio de pagamento de fiança, feito pela defesa do velocista.

Os promotores do caso disseram que não estavam inteirados sobre as acusações enfrentadas pelo veterano investigador Hilton Botha quando pediram pelo seu comparecimento ao tribunal que processa Pistorius. Na última quarta-feira, o detetive se manifestou contra o pedido de liberdade de Pistorius, dizendo em audiência que o atleta solto representaria um "risco à sociedade" e alegando que o mesmo poderia tentar fugir da África do Sul.

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O corredor sul-africano é acusado pela promotoria de premeditar o assassinato da modelo de 29 anos, morta com quatro tiros no banheiro da casa do atleta, na capital sul-africana. O atleta alega que confundiu a namorada com um ladrão e defendeu que os disparos foram acidentais.

O chefe policial Neville Malila afirmou que Botha tem sua presença em um tribunal agendada para maio, em razão de sete acusações de tentativa de homicídio relacionados com um incidente ocorrido em outubro de 2011, quando o investigador e outros dois policiais dispararam contra um ônibus de pequeno porte que tentavam deter.

Medupe Simasiku, porta-voz da promotoria que acusa Pistorius de assassinato premeditado, disse que não poderia opinar se as acusações contra Botha poderiam afetar o caso envolvendo o atleta, que fez história no ano passado, em Londres, ao se tornar o primeiro biamputado a disputar uma edição dos Jogos Olímpicos.

Bulewa Makeke, outro porta-voz da promotoria, porém, admitiu que era "totalmente estranho" um policial acusado de assassinato liderar a investigação do caso envolvendo Pistorius e admitiu que o detetive deveria ser retirado do processo contra o atleta. "Será que ele (Botha) vai ser retirado do caso? Eu não sei. Acho que a coisa certa para ele seria ser descartado", disse Makeke, pouco antes do início da audiência desta quinta-feira no tribunal de Pretória.

A revelação negativa sobre Botha foi mais um golpe negativo para a acusação contra Pistorius, depois de a Promotoria do Ministério Público da África do Sul ter afirmado na última quarta-feira que houve um erro testemunhal do investigador quando o policial informou que foram encontradas caixas com testosterona no quarto do atleta. Simasiku afirmou que é muito cedo para identificar a substância achada no local como testosterona até que a mesma seja submetida a testes de laboratório que comprovem, de fato, qual ela é.

O advogado de Pistorius, Barry Roux, confirmou a existência das caixas na residência do corredor sul-africano, mas disse que o conteúdo das mesmas "não é um esteroide e nem uma substância proibida", depois de a revelação da polícia ter levantado a possibilidade de o atleta biamputado ter feito uso de doping para melhorar o seu rendimento esportivo.

Para completar, Botha ainda foi acusado por Roux de "contaminar a cena do crime" ao caminhar com sapatos sem proteção sobre o chão da casa de Pistorius. E o próprio investigador admitiu que deveria ter tomado este cuidado.

Pelo segundo dia seguido, o julgamento do pedido de liberdade mediante pagamento de fiança feito pela defesa de Oscar Pistorius foi adiado e o astro paralímpico seguirá preso na delegacia onde está sob custódia da polícia, em Pretória, capital da África do Sul. Acusado de premeditar o assassinato de sua namorada, a modelo Reeva Steenkamp, dentro da sua própria casa, na semana passada, o atleta biamputado participou de nova audiência nesta quarta-feira e o juiz do caso, Desmond Nair, deverá responder ao pedido nesta quinta, em novo dia de julgamento.

O investigador Hilton Botha alegou nesta quarta no tribunal que tirar Pistorius da cadeia representaria um "risco à sociedade" e afirmou que o atleta poderia tentar fugir da África do Sul caso o juiz aceite o pagamento de fiança que o colocaria em liberdade durante o período do julgamento do caso.

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Pistorius é acusado de ter premeditado o assassinado de Reeva Steenkamp na madrugada de quarta para quinta-feira da semana passada, quando efetuou disparos com uma pistola 9 milímetros dentro de sua residência, em um condomínio da capital sul-africana. Ele negou que teve intenção de matar a namorada, disse que os tiros foram acidentais e tiveram o objetivo de inibir a presença um intruso que teria invadido a sua casa.

Hilton Botha ainda revelou nesta quarta que Pistorius teve apreendido no cofre do seu quarto munição para revólver calibre 38. O investigador declarou que o atleta não possuía licença para usar uma arma deste tipo e, com isso, a posse desta munição era ilegal.

Outro fato revelado no julgamento desta quinta foi que quatro celulares foram encontrados na cena do crime, o banheiro da casa de Pistorius, sendo que nenhum deles contava com registros de ligações para polícia ou paramédicos. A modela Reeva Steenkamp foi encontrada morta com quatro tiros e também com ferimentos no crânio. Para completar, a polícia achou no local um taco de críquete ensanguentado, mas ainda não foram divulgados resultados da perícia no objeto.

Na sua versão sobre o assassinato, o atleta biamputado afirmou que se sentiu vulnerável porque não estava com as suas próteses de pernas quando atirou na porta do banheiro trancada. E, segundo ele, após perceber que a sua namorada não estava em sua cama e ouviu um barulho vindo do banheiro, colocou suas próteses de pernas, tentou chutar a porta e depois a arrombou com o taco de críquete e encontrou Steenkamp baleada lá dentro. Pistorius ainda disse que correu pela escadas com sua namorada, que "morreu nos seus braços".

A polícia da África do Sul revelou nesta quarta-feira, durante audiência realizada em Pretória, que seus agentes encontraram duas caixas com testosterona e seringas no quarto do astro paralímpico Oscar Pistorius, acusado de ter premeditado o assassinato da sua namorada, Reeva Steenkamp, na última madrugada de quarta para quinta-feira.

O investigador Hilton Botha fez a revelação durante a audiência judicial, que ainda está sendo realizada nesta quarta e decidirá se o atleta seguirá preso ou ganhará liberdade por meio de pagamento de fiança. Ele é acusado de ter matado a tiros, de forma premeditada, a sua namorada.

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O advogado de Pistorius, Barry Roux, confirmou a existência das caixas na residência do corredor sul-africano, mas disse que o conteúdo das mesmas "não é um esteroide e nem uma substância proibida", depois de a revelação ter levantado a possibilidade de o atleta biamputado ter feito uso de doping para melhorar o seu rendimento esportivo. "Trata-se de um remédio à base de plantas, ele pode usá-lo e já havia utilizado antes", assegurou Roux.

Botha acusou a polícia de "tomar cada pedaço de prova e tentar extrair a conotação mais negativa possível e apresentá-la ao tribunal". Craig Spence, porta-voz do Comitê Paralímpico Internacional, por sua vez, disse que Pistorius foi submetido a dois exames antidoping entre 25 de agosto e 8 de setembro do ano passado e garantiu que ambos deram resultado negativo.

No ano passado, Pistorius, de 26 anos, se tornou o primeiro corredor paralímpico a competir em uma edição da Olimpíada. Ídolo sul-africano e ícone do esporte, ele representou o seu país nas provas dos 400 metros e do revezamento 4x400 metros dos Jogos de Londres. Nos Jogos Paralímpicos, ele conquistou oito medalhas em três edições do evento, sendo seis de ouro.

Em audiência na última terça-feira, Pistorius negou que tenha tido a intenção de atirar contra a modelo Reeva Steenkamp. Ele alegou ter feito os disparos por engano, pensando que se tratava de um ladrão que teria entrado em sua residência em Pretória, na capital sul-africana.

O atleta paralímpico Oscar Pistorius e sua namorada Reeva Steenkamp discutiram violentamente entre duas e três da manhã, antes que o esportista a matasse com tiros, afirmou uma testemunha citada nesta quarta-feira pelo promotor Gerrie Nel.

O depoimento contradiz as afirmações de Pistorius, que alega que ele e a namorada haviam passado uma noite tranquila e deitado às dez da noite.

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Pistorius, acusado pelo assassinato de Reeva Steenkamp, também foi indiciado por posse ilegal de munições, informou a polícia sul-africana.

"Encontramos uma caixa de cartuchos calibre 38 especial", disse o detetive Hilton Botha.

O policial explicou que Pistorius não tinha permissão para este tipo de munição.

Pistorius comparece nesta quarta-feira ao tribunal de Pretória para o segundo dia da audiência na justiça, que o acusa pelo assassinato de Reeva Steenkamp.

Segundo o advogado de defesa, Barry Roux, Pistorius afirma ter matado a namorada por engano, ao confundi-la com um ladrão que teria invadido a casa.

A decisão sobre a possibilidade de Oscar Pistorius ser colocado em liberdade sob fiança foi adiada para esta quarta-feira pelo juiz Desmond Nair, após a primeira audiência do caso da morte da modelo Reeva Steenkamp na cidade de Pretória. O atleta sul-africano é acusado de premeditar o assassinato da sua namorada, ocorrido na semana passada, na madrugada da última quarta para quinta-feira na capital sul-africana.

O adiamento foi definido pelo juiz após um pedido do promotor Gerrie Nel, que solicitou mais tempo para preparar a resposta à declaração de Pistorius, feita nesta terça-feira no tribunal e lida pelo seu advogado, Barry Roux, em que nega a intenção de ter matado Steenkamp. Assim, a audiência será retomada às 9 horas locais (4 horas em Brasília) desta terça.

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Pistorius negou a acusação de ter premeditado o assassinato da namorada e apresentou a sua versão para o caso. O atleta afirmou que matou Steenkamp através da porta fechada do banheiro da sua residência, mas pensou que estava atirando em um ladrão que teria entrado no local.

A versão é completamente diferente da que a promotoria usa para basear a acusação. De acordo com Nel, após uma discussão, Steenkamp se refugiou no banheiro. Pistorius, então, colocou suas próteses, caminhou por sete metros e atirou através da porta, atingindo três vezes a sua namorada.

Pistorius, de 26 anos, é um ídolo sul-africano e ícone do esporte. No ano passado, em Londres, ele se tornou o primeiro atleta biamputado a disputar uma edição da Olimpíada, tendo representado a África do Sul nas provas dos 400 metros e do revezamento 4x400 metros. Nos Jogos Paralímpicos, ele conquistou oito medalhas em três edições do evento, sendo seis de ouro.

Oscar Pistorius apresentou nesta terça-feira(19), em audiência realizada na cidade de Pretória, na África do Sul, a sua versão da morte da modelo Reeva Steenkamp e garantiu que atirou em sua namorada por engano, pensando que se tratava de um ladrão. O promotor Gerrie Nel, porém, o acusa de premeditar o assassinato.

"Fui informado de que estou sendo acusado de assassinato. Eu nego essa acusação. Nada pode estar mais distante da verdade do que eu ter planejado o assassinato da minha namorada", declarou Pistorius, em um depoimento lido pelo seu advogado, Barry Roux, na audiência de fiança.

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O atleta biamputado sul-africano afirmou que se sentiu vulnerável porque não estava com as suas próteses de pernas quando atirou na porta do banheiro trancada. Pistorius disse que agiu após perceber que a sua namorada não estava em sua cama e ouvir um barulho vindo do banheiro. Em seguida, ele, de acordo com sua versão, colocou suas próteses de pernas, tentou chutar a porta e depois a arrombou com um bastão de críquete e encontrou Steenkamp baleada dentro. O atleta disse que correu pela escadas com sua namorada, que "morreu nos seus braços".

"Voltei para a cama e Reeva não estava lá. Então percebi que poderia ser ela lá. Abri a porta do banheiro e ela estava jogada no chão, estava viva. Coloquei as próteses. Liguei para os paramédicos, e tentei levá-la ao hospital. Tentei salvar Reeva, mas ela morreu nos meus braços", declarou.

Nel, que acusou Pistorius de premeditar o assassinato, acredita que o atleta fez disparos contra a porta de um banheiro onde sua namorada estava encolhida, após uma discussão na semana passada, na madrugada de quarta para quinta-feira, e atingiu três vezes Steenkamp. "Ela não podia ir a lugar algum, não podia correr", afirmou Nel durante a audiência desta terça.

A morte de Steenkamp na casa do atleta chocou os sul-africanos e o mundo do esporte, que idolatravam Pistorius por ter superado as adversidades de ser biamputado para se tornar um campeão, tendo competido nos Jogos Olímpicos de Londres no ano passado.

Nel disse que o casal teve uma discussão e Steenkamp foi para o banheiro, por uma passagem de sete metros, e se trancou no local. Segundo ele, Pistorius levantou-se da cama e teve de colocar suas próteses para chegar à porta do banheiro.

O promotor disse ao tribunal que a porta foi arrebentada pelos tiros disparados, mas o advogado do atleta afirmou que não há evidências que sustentem a acusação de assassinato. "Foi para matá-la ou para tirá-la de lá?", questionou Roux, referindo-se à porta quebrada. A defesa afirma que Pistorius não sabia que a namorada estava no banheiro.

De acordo com a polícia, os vizinhos disseram que ouviram uma discussão e, em seguida, os disparos. O casal estava junto havia apenas três meses. O promotor afirmou que o assassinato foi premeditado porque Pistorius havia planejado dizer que achava que estava atirando em um intruso e afirmou isso a sua irmã, Aimée. "Foi tudo parte do plano. Por que um invasor se trancaria num banheiro?", questionou Nel.

O advogado de defesa argumentou que Pistorius deve ser libertado sob fiança e que não há outras acusações pendentes contra o atleta. De acordo com especialistas, pode demorar meses até que o caso seja julgado.

Aos 26 anos, Pistorius é um ídolo sul-africano e ícone do esporte. No ano passado, em Londres, ele se tornou o primeiro atleta biamputado a disputar uma edição da Olimpíada, tendo representado a África do Sul nas provas dos 400 metros e do revezamento 4x400 metros. Nos Jogos Paralímpicos, ele conquistou oito medalhas em três edições do evento, sendo seis de ouro.

A promotoria sul-africana afirmou nesta terça-feira que o atleta paralímpico Oscar Pistorius cometeu "assassinato premeditado" ao atirar três vezes contra a namorada, Reeva Steenkamp, cujo corpo foi levado nesta terça-feira a uma capela de Port Elizabeth para ser cremado.

"A vítima foi atingida três vezes quando estava no banheiro", afirmou o promotor Gerrie Nel.

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"A porta do banheiro foi derrubada pelo lado de fora, Acreditamos que a porta estava trancada com chave", disse Nel na sala de audiência de um tribunal de Pretoria.

O promotor afirmou que Pistorius, de 26 anos, pegou a arma, colocou as próteses, caminhou sete metros e atirou três vezes através da porta fechada, o que demonstra, segundo Nel, que foi um ato premeditado.

Pistorius, que assim como na sexta-feira chorou durante a audiência, supostamente matou Steenkamp com uma pistola de 9 mm.

"O acusado disse a sua irmã que pensava que era um ladrão. Por quê um ladrão vai se trancar no banheiro?", perguntou o promotor.

O advogado do atleta afirmou, no entanto, que a morte da jovem "não foi um assassinato".

"Não há nenhum elemento que indique a mínima premeditação. Tudo o que sabemos é que se trancou no banheiro. Ela foi morta no banheiro (...) ele acreditou que era um invasor", disse o advogado Barry Roux, enquanto o atleta chorava.

"Sustentamos que nem sequer é um assassinato", disse Roux.

Vários advogados, especialistas em temas médicos e profissionais de relações públicas participam na elaboração da defesa de Pistorius.

Stuart Higgins, ex-diretor de redação do jornal britânico The Sun, que tem entre seus clientes a British Airways e os clubes de futebol Chelsea e Manchester United, comanda as relações públicas.

A defesa de Pistorius também destaca que o acusado nunca foi condenado e não tem nenhum antecedente.

Familiares do atleta afirmaram que que "a acusação carece de elementos e que até o Estado, incluindo sua própria evidência forense, refuta energicamente qualquer possibilidade de um assassinato premeditado ou de um simples assassinato".

Ao mesmo tempo, o caixão de Steenkamp chegou a uma capela de Port Elizabeth, onde o corpo da namorada de Pistorius, uma modelo de 29 anos, deve ser cremado.

A cerimônia privada acontece nas proximidades de um parque desta cidade costeira, onde Steenkamp morou por vários anos.

Pistorius entrou para a história do atletismo mundial nos Jogos Olímpicos de Londres-2012, quando virou o primeiro campeão paralímpico a disputar provas ao ao lado de atletas sem deficiência.

Reeva Steenkamp, a namorada de Oscar Pistorius que supostamente foi assassinada com quatro tiros pelo atleta sul-africano, aparecerá num reality-show que ela havia gravado na Jamaica em 2012.

O programa estreia neste sábado, em um canal de televisão da África do Sul.

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Os produtores e a rede pública SABC1 decidiram não cancelar a transmissão do programa, apesar da morte trágica da modelo.

"Nós choramos hoje com os familiares e amigos de Reeva e tentamos encontrar sentido nesta desconcertante tragédia, mas, depois de muitas deliberações, optamos por continuar com a exibição de 'Tropika Island', como estava previsto", comunicou nesta sexta-feira a produtora executiva Samantha Moon.

"O episódio desta semana será dedicado a Reeva", adiantou a produtora.

No site do reality-show é possível ler, acompanhado da imagem de uma vela, um texto de despedida dedicado à modelo. "Estamos profundamente entristecidos e damos nossas condolências à família de Reeva e a seus amigos", afirma.

"Tropika Island" (Tropika é uma marca de sucos de fruta) é um programa onde sete celebridades e sete anônimos viajam para um lugar paradisíaco e participam de diversas provas. O vencedor das provas pode escolher um de seus companheiros de confinamento para deixar o programa dizendo "faça as malas e saia da minha ilha".

A quinta temporada do reality-show teve os episódios de uma hora, que serão transmitidos aos sábados pelo canal público SABC1, gravados no ano passado na Jamaica.

O programa se descreve como "Um espetáculo de fortes emoções, que incluem pular no oceano do alto de um dos morros jamaicanos de 23 metros de altura, recriar o 'Rasta Rockett' (filme que conta as andanças do time jamaicano de bobsleigh nos jogos de inverno de 1988) ou conhecer as celebridades do país".

O vencedor do concurso leva o prêmio de 1 milhão de rands (cerca de 80.000 euros). O trailer e o site do programa mostram os candidatos de aspecto saudável e musculoso. Entre eles está Reeva Steenkamp, de 29 anos, com um biquíni multicolorido.

Famosa modelo e apresentadora de televisão na África do Sul, Steenkamp foi suostamente morta na manhã de quinta-feira pelo namorado, o campeão paralímpico e primeiro atleta com os membros amputados a participar dos Jogos Olímpicos, Oscar Pistorius.

A jovem também foi eleita pela revista FHM como "uma das 100 mulheres mais sexys do mundo".

A família e o agente de Oscar Pistorius divulgaram nesta sexta-feira um comunicado oficial em que rejeitam "nos termos mais fortes" possíveis a acusação de que o atleta sul-africano tenha assassinado a sua namorada, a modelo, Reeva Steenkamp, na sua própria residência na madrugada da última quarta para quinta-feira.

O comunicado oficial foi apresentado após o astro paralímpico chorar em um tribunal da cidade de Pretória quando os promotores anunciaram a decisão de indiciar formalmente Pistorius sob a acusação de ter premeditado o assassinato de Reeva.

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"O suposto assassinato é contestada nos termos mais fortes", afirma o comunicado oficial, em que a família de Pistorius e seu empresário prestam apoio aos familiares. "Ele deixou claro que gostaria de enviar suas mais profundas condolências à família de Reeva", completa.

"Ele também gostaria de expressar seus agradecimentos através de nós por todas as mensagens de apoio que recebeu, mas, como indicado, nossos pensamentos e orações hoje devem estar com Reeva e sua família, independentemente das circunstâncias desta terrível tragédia", diz o comunicado.

Pistorius foi a um tribunal de Pretória nesta sexta para a primeira audiência do caso, onde foi formalmente acusado de premeditar o assassinato da sua namorada. A Justiça também negou o pedido de fiança feito pelos advogados do atleta. Ele está sob custódia da polícia e passou a última noite na prisão, onde deverá permanecer pelo menos até a próxima terça-feira, para quando foi marcada pelo juiz Desmond Nasir uma nova audiência sobre o caso.

O assassinato de Reeva Steenkamp chocou a África do Sul e o mundo do esporte, pois envolve um atleta que fez história no ano passado ao se tornar o primeiro biamputado a participar de uma edição dos Jogos Olímpicos, em Londres, além de ser considerado um dos maiores destaques do esporte do seu país. Ele representou a África do Sul nos 400 metros e no revezamento 4x400 metros na última Olimpíada.

A imprensa sul-africana dedicou grande espaço nesta sexta-feira ao assassinato da modelo Reeva Steenkamp, morta pelo namorado, o atleta medalhista paralímpico Oscar Pistorius.

Em artigos consagrados à personalidade do atleta, rebatizado de "Blade Gunner" - trocadilho com o nome do clássico filme Blade Runner e a palavra "gunner", atirador em inglês - ele é descrito como um homem "paranóico".

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"Descobrir que Pistorius é acusado de assassinato é como ficar sabendo que o arcebispo Desmond Tutu foi pego roubando um caixa. Nós estamos estupefatos e não conseguimos acreditar", escreveu o jornal The Times.

"Os homens o admiravam, as mulheres o adoravam. As crianças com deficiência física se inspiravam nele. Pistorius era um brilhante exemplo de como dar o melhor de si e superar qualquer obstáculo", disse ainda.

Mas o jornal, assim como seus concorrentes, aponta que "Blade Gunner" - que colecionava namoradas (loiras) com quem ele tinha frequentes discussões - é dono de um temperamento infantil e paranóico, além de ser um amante de armas de fogo.

O corredor chegou a ensinar um jornalista do New York Times a atirar. Um repórter do jornal britânico Daily Mail ficou surpreso ao encontrar na casa de Pistorius "bastões de críquete e de beisebol atrás da porta, uma pistola perto da cama e um fuzil automático ao lado de uma janela". Na época ele vivia em um condomínio residencial fortificado, eleito em 2009 como o "bairro mais seguro da África do Sul", segundo o The Star.

O jornal The Citizen deu o nome de "Blade Gunner" (de gun, arma), em referência ao apelido de "Blade Runner" dado a Pistorius graças a suas duas lâminas de fibra de carbono em forma de patas de felino com as quais ele corria.

O Daily Sun ironizou o sangrento dia dos namorados - celebrado ontem no hemisfério norte - com a manchete "Bloody Valentine" (dia dos namorados sangrento).

O jornal africâner Beeld, primeiro a dar a notícia e influente no círculo africâner de Pretória, citou incidentes anteriores envolvendo o atleta: em 2009, quando estava acompanhado de um amigo que atropelou e matou um pedestre, o corredor tentou impedir que a imprensa fotografasse o acidente dizendo "por que eu sou Oscar Pistorius".

"Pistorius era uma fonte de boas notícias, o que explica porque os anunciantes o amam. E ele é muito bonito, o que deixa as coisas ainda mais fáceis", escreveu o site Daily Maverick.

"Ele deixou a África do Sul muito orgulhosa. Nos jogos Olímpicos, ele nos colocou na cena internacional: um dos nossos chegou lá. Ter que abandonar esta imagem para substituí-la por uma história profundamente feia, de violência e de morte, é traumatizante", acrescentou.

O Mail e o Guardian contam como a vítima, Reeva Steenkamp, foi comprar papel na quarta-feira para embrulhar o presente que daria ao amado.

"Meu namorado gosta muito do dia dos namorados", teria dito à vendedora.

Estrela em seu país, lenda do atletismo mundial e exemplo para milhões de jovens atletas, Oscar Pistorius, 26 anos, é acusado pelo assassinato de Reeva Steenkamp, 30 anos, modelo com quem namorava desde novembro. Ele teria matado a mulher com quatro tiros na manhã de quinta-feira.

O atleta paralímpico sul-africano Oscar Pistorius foi detido depois de matar, por engano, a namorada em sua residência de Pretoria, ao confundi-la com um ladrão, informa o jornal Beeld.

De acordo com a publicação, a mulher recebeu tiros na cabeça e em um braço, e morreu na residência. A polícia local não confirmou oficialmente a detenção de Pistorius.

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O atleta - conhecido como "Blade Runner" pelas lâminas de fibra de carbono que usa para correr - fez história no ano passado em Londres ao tornar-se o primeiro corredor amputado a participar em uma edição de Jogos Olímpicos. Nos Jogos Paralímpicos, conquistou uma medalha de ouro no revezamento 4x100 metros.

Oscar Pistorius venceu nessa quarta-feira (12) um duelo de exibição batizado de “Corrida contra o vento”, contra um cavalo árabe. O evento foi organizado durante o fórum mundial do esporte Doha Goals.

O sul-africano, que corre com duas próteses de carbono e é o primeiro atleta paralímpico que participou dos Jogos Olímpicos, aproveitou a vantagem de 15 metros e a ruim largada do cavalo para vencer a corrida.

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O duelo foi financiado por uma empresa sul-africana, como parte do programa "Definitly able" (definitivamente válido), organizado pelo COC (Comitê Olímpico do Catar) e seu Comitê Paralímpico, com o objetivo de promover o papel dos deficientes na sociedade.

Alan Fonteles e Oscar Pistorius voltarão a se encontrar em uma disputa por medalhas nos Jogos Paralímpicos de Londres. Nesta quarta-feira (5), os dois corredores asseguraram vagas para a decisão dos 100 metros (T44) e estarão em ação amanhã para a disputa final.

Alan Fonteles conseguiu a classificação na bateria classificatória inicial. Ele marcou o tempo de 11s56 e ficou na sétima colocação geral. Pistorius foi um pouco mais rápido e fez 11s18, terminando no segundo lugar das semifinais. A liderança ficou com o britânico Jonnie Peacock, com 11s08. A disputa ainda tinha outro brasileiro. André Oliveira marcou 12s35, mas ficou fora da final.

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A polêmica entre Alan e Pistorius começou no último domingo (2), quando o brasileiro derrotou o sul-africano nos 200 metros (T44). Oscar pôs em dúvida a legalidade da próteses usadas por Fonteles. O caso não gerou punição e o africano pediu desculpas a Alan.

Medalha de ouro nos 200 metros T43, o paratleta brasileiro Alan Fonteles demorou para acreditar que tinha sido sete segundosmelhor que o seu maior ídolo, Oscar Pistorius. Os 21s45 transformaram o anônimo em estrela do paradesporto mundial.

Mas a alegria do brasileiro ficou abadala após Pistorius questionar a legitimidade da vitória por conta das próteses usadas por Alan. Segundo o sul-africano, elas são maiores do que o permitido, lhe dando mais altura e vantagem.

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O bicampeão foi criticado pela atitude e se desculpou, nesta segunda-feira (3), momentos antes da cerimônia de entrega das medalhas. Oscar reconheceu a vitória de Alan e até posou, timidamente, para fotos logo após a entrega das medalhas.

Sem perder a serenidade e a simpatia, Alan Fonteles falou sobre as declarações do ídolo. “Ninguém gosta de perder. Entendo o que ele devia estar sentindo depois da prova e falou de cabeça quente. Estou dentro das regras do Comitê Paralímpico Internacional (IPC), isso é o que importa”, comentou Alan. “Somos adversários dentro da pista, mas quero seguir amigo dele. Não quero essa polêmica que estão tentando fazer”, finalizou.

 

O primeiro paratleta a participar de uma Olimpíada, Oscar Pistorius apontou o atleta brasileiro Alan Fonteles como um dos seus maiores adversários nos Jogos Paralímpicos de Londres 2012. Favorito, o sul-africano disputará três provas com o brasileiro, os 100m, 200m e 400m.

“O Alan é um grande competidor, muito forte. Ele apareceu pela primeira vez há quatro, cinco anos e causou impacto. Desde então ele cresceu muito. Ontem eu o encontrei e vi que está mais forte, provavelmente está mais rápido”, disse Pistorius em entrevista coletiva, nesta terça-feira (28).

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Detentor do recorde mundial nas três provas, 100m, 200m e 400m, o Pistorius evitou falar em favoritismo. “Os 100m serão uma das provas mais difíceis. Terei grandes adversários, como o Jerome Singleton e o Alan. Será um grande desafio para mim”, afirmou.

Aos 20 anos, Alan recebeu bem os comentários do recordista mundial e garante que lutará por medalhas em todas as provas. “Fico muito feliz de receber elogios dele, que é um grande atleta e um amigo nas pistas. Estou me sentindo bem para fazer o meu melhor. Nos 100m eu tenho grandes chances, mas como ele disse, temos concorrentes fortes”, finalizou o brasileiro.

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