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Após deixar o Republicanos na semana passada, o senador Flávio Bolsonaro (RJ) decidiu se filiar ao nanico Patriota. A informação foi confirmada nesta segunda-feira, 31, pelo presidente do partido, Adilson Barroso, que tenta também atrair o pai de Flávio, o presidente Jair Bolsonaro, para a sigla. "Vamos receber o mais novo filiado, um dos mais novos filiados ao Patriota", declarou o dirigente partidário durante evento da legenda. Por videoconferência, Flávio esteve presente na reunião.

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"Uma grande honra para mim, Adilson, porque me sinto como fundador desse partido também. Ainda quando a legenda se chamava PEN, o senhor me procurou e construímos a várias mãos o novo estatuto do partido que foi refundado com o nome Patriota. Nome que participei diretamente da escolha, participei diretamente da escolha da logomarca, da construção deste estatuto", afirmou o filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro.

A ação de filiar de Flávio Bolsonaro é considerada um indicativo de que o partido deve filiar o presidente Jair Bolsonaro. Durante a reunião, o presidente do Patriota, Adilson Barroso, não escondeu o desejo de receber o presidente da República. "Vamos ser grandes. Ele (Bolsonaro) vem hoje para o partido sem pedir uma bala. Aqui no Patriota ele confia em mim e não quer nada de nós", disse Barroso.

Apesar da fala do dirigente partidário de que Bolsonaro não fez exigências, o comando da legenda pretende fazer intervenções e mudar diretórios estaduais do partido para abrigar o grupo político de Bolsonaro. Essa ação tem forte resistência do deputado federal Fred Costa (Patriota-MG) e do vice-presidente da sigla, Ovasco Costa. "Sou contra o golpe rasgando o regimento", declarou Fred ao Estadão.

O senador Flávio Bolsonaro elogiou o comando do Patriota pela disposição de mudar os diretórios estaduais. "Fico feliz de ver que muitos estão deixando a vaidade de lado, o posicionamento dentro do partido de lado em prol realmente dos princípios que estão escritos no estatuto que ajudei a colocar".

Desde que saiu do PSL, em 2019, Jair Bolsonaro já abriu diálogo com nove partidos, mas até agora nenhum deles aceitou lhe dar carta-branca. Além disso, o presidente não conseguiu tirar do papel o Aliança pelo Brasil, agremiação que queria fundar para disputar novo mandato, em 2022.

Antes da campanha de 2018, Bolsonaro chegou a ser apresentado como candidato à Presidência pelo Patriota, então chamado de Partido Ecológico Nacional - PEN. Mas a única ligação entre o então deputado e a sigla foi uma ficha "pré-datada", com a filiação marcada para o dia 10 de março de 2018, assinada por Bolsonaro. À época, ele afirmou que "deve ter casamento, mas ainda é um noivado".

O presidente queria que o seu ex-braço-direito Gustavo Bebianno - que virou ministro, mas foi demitido e virou rival - assumisse o comando durante a disputa, o que não foi aceito pelo presidente do partido, Adilson Barroso. Ele chegou a afirmar que Bolsonaro teria sido "envenenado" por Bebianno e que ele queria tomar o "partido inteiro para o grupo de Bolsonaro".

"Fiz das tripas coração para tê-lo com a gente, mudei o nome do partido, mexi no nosso estatuto, dei mais de 20 diretórios para o grupo dele. Mas você não pode ser convidado para entrar em uma casa e depois querer tomar ela inteira para você, expulsando seus moradores originais", afirmou o dirigente em janeiro de 2018. Em dezembro de 2017, Bolsonaro passou a negociar com o PSL, partido pelo qual disputou e venceu a eleição.

Em mais de uma ocasião, o presidente disse que queria ser "dono" de uma sigla. "Estou namorando outro partido, tá? Onde eu seria dono dele; (seria) como alternativa, se não sair o Aliança", afirmou Bolsonaro, em 8 de março, ao conversar com apoiadores, no Palácio da Alvorada.

De lá para cá, ele já estabeleceu vários prazos para anunciar seu novo partido, mas as negociações emperraram. O vice-presidente do PSL, Antonio Rueda, é quem está à frente das conversas entre Bolsonaro e a legenda, mas nada foi adiante. A avaliação no governo é de que Rueda fez várias promessas de entregar o comando do PSL a Bolsonaro, mas recuou na hora de se comprometer, mesmo porque o deputado Luciano Bivar (PE), presidente do PSL, veta qualquer acordo nesse sentido.

Bolsonaro deixou o PSL em novembro de 2019 após desavenças com Bivar. O principal motivo para a saída foi a briga por causa do controle do caixa da legenda. Em 2018, o PSL se tornou uma superpotência partidária ao eleger o presidente da República, 54 deputados, quatro senadores e três governadores, na esteira do bolsonarismo. Com isso, o partido deve ter neste ano a maior fatia dos recursos públicos destinados a partidos, de R$ 103,2 milhões.

Para voltar à sigla, Bolsonaro cobrou um "alinhamento ideológico" com pautas do governo e a expulsão de deputados que o atacam, como Júnior Bozzella (SP), Julian Lemos (PB), Joice Hasselmann (SP) e Delegado Waldir (GO). Até o momento, Luciano Bivar, não aceitou nenhuma destas condições.

O deputado federal Pastor Eurico (Patriota) irá concorrer à reeleição no pleito deste ano. Em entrevista concedida ao LeiaJá, o parlamentar falou que seu diferencial é ser ficha limpa. “Nunca aceitei e não aceito propina, essa é a minha posição, não tenho rabo preso com ninguém. Eu desafio alguém que descubra um centavo cobrado por mim a qualquer gestor público para beneficiar alguma cidade. Eu defendo a sociedade e a sociedade não tem preço”, garantiu. 

“Tenho mais de 120 municípios que coloquei emenda para alguma coisa. Hoje eu desafio qualquer pessoa dessa que trabalha junto com políticos e que fazem negócios e tantas outras coisas, algum que diga que fez algum negócio comigo. Sou pré-candidato a deputado federal e vamos continuar na luta das nossas bandeiras que sempre defendi e continuarei defendendo e lutando pela sociedade de uma forma geral”, declarou. 

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Eurico afirmou que o único processo que enfrenta é por calúnia e difamação impetrado por  uma empresa de transportes e armazenagens, a SADA. “Eles que são investigados pela Polícia federal, já condenados por alguns processos. São eles que respondem, até porque eu não aceitei ser propinado, comprado por eles porque eles dizem que compram todo mundo, negociam com todo mundo, mas comigo não tem acordo”. 

 Eurico ressaltou que é muito fácil chamar político de corruptos, no entanto disse que no Brasil sempre existe alguém querendo jogar a culpa no outro. “Por exemplo, durante a paralisação dos caminhoneiros teve quem vendeu o gás de cozinha por R$ 150 a R$ 180. Essas pessoas deveriam estar na cadeia porque isso é mais do que corrupção. Lamento que assim o Brasil vai andando sempre alguém querendo jogar a culpa no outro enquanto a maio responsabilidade está nas mãos da população, mas na hora de reivindicar, brigar e na hora de escolher seus representantes se corrompe vendendo votos e elegendo corruptos”.

Balbuena é o maior responsável pela classificação do Corinthians às oitavas de final da Copa Sul-Americana. O zagueiro paraguaio mais uma vez marcou diante do Patriotas, da Colômbia, e abriu o caminho da vitória por 2 a 0, nesta quarta-feira, no estádio Itaquerão, em São Paulo. Pedrinho ainda fez seu primeiro gol, para a alegria dos quase 35 mil torcedores presentes.

No jogo de ida, o placar foi de 1 a 1, com gol de Balbuena também. O paraguaio marcou pelo segundo jogo consecutivo - fez o gol da vitória por 1 a 0 sobre o Fluminense, no último domingo, no Rio, e chegou a cinco no ano. Na próxima fase, o time alvinegro pega Independiente Medellín ou Racing, que jogam nesta quinta-feira, na Colômbia. No primeiro jogo, o time argentino venceu por 3 a 1, em casa.

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Apesar da classificação, o Corinthians não foi bem em nenhum dos dois jogos diante dos colombianos. Nesta quarta-feira, a única real oportunidade de gol foi justamente no gol de Balbuena. Como já esperava, paciência foi fundamental para superar o Patriotas. O time colombiano chegou a ter a posse de bola por alguns minutos, mas priorizou a marcação. Só não conseguiu sair em contra-ataque, como queria, por falta de qualidade de seus meias.

O time do técnico Fábio Carille teve dificuldades para colocar a bola no chão e alguns atletas que tem sido pouco aproveitados, como Clayton e Kazim, não souberam aproveitar a chance. Risco calculado de uma equipe cansada e que mesmo pretendendo levar a Copa Sul-Americana a sério, precisou poupar alguns titulares para evitar lesão. Jô foi o único dos titulares que ficou no banco de reservas e precisou entrar na segunda etapa para tentar "matar o jogo". Fagner foi cortado, por dores no joelho, e Rodriguinho e Romero nem foram relacionados.

Mesmo sem força máxima, o Corinthians não teve tanta dificuldade para abrir o placar. Aos 27 minutos, Maycon cobrou escanteio para a área, Balbuena apareceu livre, desviou de cabeça e abriu o placar. No segundo tempo, os jogadores do Patriotas se arriscaram um pouco mais, mas ainda se atrapalhava nas próprias pernas e a única coisa.

E parecia que seria só mais um jogo em que o Corinthians jogou para o gasto, mas venceu. Até que aos 40 minutos, Pedrinho recebeu lançamento, ganhou do marcador e bateu por cima do goleiro. Primeiro gol do xodó da torcida, que fez com que os corintianos deixassem a arena com um sorriso ainda maior e a vitória tivesse mais brilho.

FICHA TÉCNICA

CORINTHIANS 2 x 0 PATRIOTAS

CORINTHIANS - Cássio; Léo Príncipe, Balbuena, Pedro Henrique e Guilherme Arana; Gabriel, Maycon, Marquinhos Gabriel, Giovanni Augusto (Jô) e Clayton (Pedrinho); Kazim (Camacho). Técnico: Fábio Carille.

PATRIOTAS - Villete; Jesús Murillo, Cabezas, Arboleada e Carreño (Pretel); Larry Vásquez, Robayo, Omar Vásquez (Mosquera) e Mauricio Gómez; Valoyes e Ibarguen. Técnico: Diego Corredor.

GOLS - Balbuena, aos 27 minutos do primeiro tempo; Pedrinho, aos 40 minutos do segundo tempo.

CARTÃO AMARELO - Cabezas (Patriotas).

ÁRBITRO - Roberto Tobar (Fifa/Chile).

RENDA - R$ 1.593.595,90.

PÚBLICO - 34.472 pagantes (34.808 no total).

LOCAL - Estádio Itaquerão, em São Paulo (SP).

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